Political-Pedagogic Project

De acordo com os Referenciais Nacionais dos Cursos de Engenharia de Produção, do
MEC, o Engenheiro de Produção é um profissional de formação generalista, que projeta,
implanta, opera, otimiza e mantém sistemas integrados de produção de bens e serviços,
envolvendo homens, materiais, tecnologias, custos e informação, bem como a sua interação
com o meio ambiente; analisa a viabilidade econômica, incorporando conceitos e técnicas da
qualidade em sistemas produtivos; coordena e/ou integra grupos de trabalho na solução de
problemas de engenharia, englobando aspectos técnicos, econômicos, políticos, sociais,
éticos, ambientais e de segurança. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza
estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e
efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em suas atividades,
considera à ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais.
Nesse sentido, o perfil de formação do Engenheiro de Produção compreenderá:

a) sólida formação relacionada aos conteúdos básicos, profissionalizantes e
específicos;
b) compreensão do papel do Engenheiro de Produção na contribuição para o
desenvolvimento regional;
c) compreensão da inter-relação entre as variáveis econômicas, sociais e ambientais,
garantindo a sustentabilidade dos empreendimentos;
d) compreensão da inter-relação entre pessoas, tecnologias e processos para o
alcance dos objetivos sociais e econômicos dos empreendimento;

Com relação as possibilidades de atuação, as resoluções vigentes que norteiam estas
são: 218 de 29 de setembro de 1973, 235 de 09 de outubro de 1975, 288 de 07 de dezembro
de 1983 e 205 de 30 de setembro de 1971.
A atuação do Engenheiro de Produção, com o currículo proposto neste projeto, compreende os seguintes pontos:
a) planejamento, implementação e operação de sistemas produtivos;
b) concepção e análise de produtos e processos, para a operação e melhoria de
sistemas produtivos, tais como a condução de projetos de engenharia;
c) maximização do volume de cargas nos meios de transporte, otimizando a
distribuição das cargas em função dos destinos, selecionando os melhores modais,
bem como selecionando e adequando as infra-estruturas de carga e descarga na
origem e destino, dentre outras atuações pertinentes
d) desempenho de atividades na administração pública, a exemplo de análises
locacionais e de investimentos para instalação de empreendimentos, ou mesmo na
organização e gestão de eventos esportivos e artísticos-culturais, bem como em
Organizações Não-Governamentais (ONG’s);
e) prospecção de mercados visando o conhecimento das necessidades de potenciais
clientes, bem como os competidores, avaliando riscos e oportunidades.
Com relação aos postos de trabalho que o egresso poderá ocupar, pode ser citado:
Gerente de Produção, Chefe de Setor, Engenheiro de Produção, Programador de Produção,
Diretor Industrial, Gerente de Controle de Qualidade, Chefe de Controle de Qualidade,
Coordenador de Projetos e Sistemas, Analista de Produção, Engenheiro de Desenvolvimento,
Gerente de Inovação, entre outros.

O curso de Engenharia de Produção do IFSC tem como objetivo central tornar o
egresso competente para planejar, implementar e operar sistemas produtivos, de forma
alinhada com os sistemas técnicos e organizacionais do empreendimento, levando em
consideração variáveis econômicas, sociais e ambientais.
Assim, para atender a esse foco de formação, o profissional egresso terá como
competências:
a) Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros, a fim de produzir
com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias
contínuas;

b) Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e
auxiliar na tomada de decisões;
c) Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em
consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;
d) Prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e "know-how", projetando
produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;
e) Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto
nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e
processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;
f) Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as
organizações e os seus impactos sobre a competitividade;
g) Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da
demanda das empresas e da sociedade;
h) Compreender a interrelação dos sistemas produtivos com o meio ambiente, tanto
no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de
resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
i) Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a
viabilidade econômica e financeira de projetos;
j) Desenvolver atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão;
k) Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias
adequadas.

Ao final do curso, o profissional deverá possuir as seguintes habilidades: a) Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos; b) Identificar, formular e resolver problemas de engenharia; c) Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados; d) Utilizar novas ferramentas e técnicas; e) Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas; Instituto Federal de Santa Catarina – CâmpusCaçador Av. Fahdo Thomé, 3000 | Champagnat | Caçador /SC | CEP: 89.500-000 Fone: (49) 3561-5700 | www.cacador.ifsc.edu.br | CNPJ 11.402.887/0018-09 54 f) Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas; g) Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica; h) Atuar em equipes multidisciplinares; i) Compreender e aplicar à ética e responsabilidade profissionais; j) Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; k) Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Profa. Danielle Regina Ullrich, Dra.

Prof. Eduardo Nascimento Pires, M.

Eng. Prof. Luiz Alberto Vicari, M.

Eng. Profa. Marisa Santos Sanson, Me.

Prof. Pierry Teza. Me.

Prof. Rodrigo Acácio Paggi, Dr.

Eng. Prof. Thiago Waltrik, Me

De acordo com o exposto no Regulamento didático Pedagógico (RDP), os instrumentos de avaliação serão diversificados e deverão constar no plano de ensino do componente curricular, sempre estimulando o aluno à pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania. As ferramentas a serem utilizadas na avaliação, constantes na RDP, deverão ser estabelecidas no plano de ensino. No que tange a recuperação dos estudos, está prevista a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, preferencialmente no horário regular de aula. Com relação a frequência, o aluno deverá comparecer a no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada Unidade Curricular. Cabe ao aluno o controle da frequência. O resultado final da avaliação será registrado na forma de valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis). Ao aluno que comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do componente curricular será atribuído o valor 0 (zero).

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