Political-Pedagogic Project

Respeitando as Diretrizes Nacionais dos Cursos de Computação, do MEC, almejase que os egressos do curso de Sistemas de Informação sejam capazes de desenvolver, inovar, planejar, gerenciar e evoluir sistemas de informação, para uso em processos organizacionais, departamentais e/ou individuais, por meio de um pensamento sistêmico que o permita analisar e entender os problemas de organizações públicas ou privadas, com vistas a atingir efetivamente seus objetivos. Em suas atividades, considera à ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais.
Nesse sentido, o perfil de formação do bacharel em Sistemas de Informação compreenderá:
a) sólida formação relacionada em conceitos de Computação, Matemática e Administração, visando desenvolvimento e gestão de soluções de sistemas e informação;
b) compreensão da inter-relação de contexto e implicações organizacionais e sociais, buscando soluções por meio de pensamento sistêmico;
c) sejam capazes de inovar, planejar, desenvolver e gerenciar estrutura de Tecnologia de Informação e Comunicação de forma a apoiar as organizações;
d) compreensão da inter-relação entre pessoas, tecnologias e processos para o alcance dos objetivos sociais e econômicos dos empreendimento;

A atuação do bacharel em Sistemas de Informação, com o currículo proposto neste projeto, compreende os seguintes pontos:
1. analisar, projetar, programar, testar e manter sistemas informatizados eficientes e seguros, bem como prover treinamento no uso destes sistemas para os níveis estratégicos, gerenciais,  operacionais  e  funcionais de uma organização;
2. desenvolver programas de computador que automatizem processos (Informatização rotinas operacionais), tornando-o operativo;
3. desenvolver programas de computador que apoiem a decisão em todos os níveis da organização (operacional, tático e estratégico);
4. implementar e administrar redes de computadores corporativas;
5. projetar, desenvolver e utilizar metodologias de modelagem de sistemas de informação;
6. desenvolver, gerenciar e manter projetos em grupo e em equipes multidisciplinares;
7. realizar gestão da Tecnologia de Informação e Comunicação, contemplando planejamento alinhado à estratégia organizacional, considerando tecnologias de hardware, software,
8. identificar oportunidades de negócios relacionadas à área, bem como criar e gerenciar empreendimentos a partir dessas;

Assim, para atender a esse foco de formação, o profissional egresso terá como competências:
a) Atuar nas organizações públicas e privadas, para atingir os objetivos organizacionais, usando tecnologias da informação;
b) Reconhecer e identificar, de forma sistêmica, as demandas organizacionais, selecionando as soluções possíveis por meio de análise de risco;
c) Conhecer as medidas de segurança de informação;
d) Interagir com pessoas que atuam no processo de negócio apoiado pelo Sistema de Informação e gerenciar equipes de trabalho;
e) Conhecer novos processos de negócio;
f) Determinar os requisitos e desenvolver os sistemas de informação das organizações, assegurando que elas tenham as informações e os sistemas de que necessitam para prover suporte às suas operações e obter vantagem competitiva;
g) Desenvolver, escolher e configurar equipamentos, sistemas e programas para a solução de problemas que envolvam a coleta, processamento e disseminação de informações;
h) Entender o contexto que envolve as implicações organizacionais e sociais, no qual as soluções de sistemas de informação são desenvolvidas e implantadas;
i) Atuar de forma empreendedora, autônoma, por meio de competências múltiplas, com capacidade de aprender e adaptar-se a situações novas e complexas, de enfrentar novos desafios e promover transformações no contexto regional.
j) Compreender as funções administrativas e reconhecer procedimentos da área de gestão.
k) Desenvolver e utilizar ferramentas da informática que lidam com fundamentos e cálculos próprios das Ciências Exatas.
l) Conhecer conceitos básicos de lógica matemática, configurando-os como ferramentas no auxílio para a resolução de problemas profissionais através do raciocínio lógico e formal.

O curso está estruturado em semestres constituídos por núcleos de unidades curriculares a partir das quais serão estabelecidas as relações entre elas na forma de pré- requisitos.
A matriz curricular é composta por unidades curriculares obrigatórias e por unidades curriculares eletivas. As unidades curriculares obrigatórias são comuns a todos os alunos do curso, e devem ser preferencialmente cursadas na sequência estabelecida na matriz curricular padrão.
Na carga horária mínima para conclusão do curso estão incluídas 240 horas para unidades curriculares eletivas, permitindo ao aluno acrescentar outras atribuições profissionais além daquelas previstas no currículo obrigatório, ou aprofundar conhecimentos em uma determinada área. No entanto, se assim desejar, o aluno pode cursar mais unidades curriculares eletivas, além das 240 horas que compõem a matriz curricular.
A Matriz curricular do curso de Sistemas de Informação é constituído pelos seguintes eixos articuladores:
• Formação básica em Ciência da Computação, Tecnologia da Informação e Matemática;
• Formação em Gestão;
• Formação em Sistemas de Informação Aplicados e Gestão da Tecnologia da Informação;
• Formação Humanística e Complementar.

Nome: Egon Sewald Junior.

E-mail: egon.junior@ifsc.edu.br

Telefone: (49) 35615700 (47) 88251710 (48) 91151710

Avaliação do Ensino:

A avaliação do desenvolvimento do Projeto Pedagógico se dará em relação ao cumprimento de seus objetivos, perfil do egresso, habilidades e competências, estrutura curricular, flexibilização curricular, atividades complementares, pertinência do curso no contexto regional, corpo docente e discente.
Essa avaliação será efetivada por meio de um relatório elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante a cada quatro anos, a partir da implantação deste PPC. Este relatório irá se basear nos seguintes instrumentos:
a) seminário de avaliação que ocorrerá bianualmente reunindo docentes e discentes que atuam em diferentes etapas do curso, organizado pelo Núcleo Docente Estruturante;
b) reuniões com o corpo docente e discente com o objetivo de avaliar o processo de ensino-aprendizagem, por exemplo, Conselhos de Classe e Reuniões Pedagógicas;
c) avaliação promovida nos eventos tais como Semana Acadêmica e Semana de Ciência e Tecnologia, nos quais se promove atividades de avaliação e de reflexão sobre o curso e o futuro nas suas mais variadas perspectivas, organizados pelo Núcleo Docente Estruturante;
d) Comissão Própria de Avaliação (CPA). Visando atender ao que dispõe a Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004, o IFSC instituiu sua Comissão Própria de
Avaliação (CPA), a qual foi desenvolvida no sentido de estabelecer objetivos específicos buscando atingir um novo patamar de qualidade acadêmica utilizando questionários como instrumento de coleta de dados. A CPA entende que para o processo de auto avaliação de uma instituição de ensino superior, mesmo que o ponto de partida sejam os dados quantitativos que ela possui, deve ser o da pesquisa qualitativa com enfoque interpretativo. Investigar a prática educativa, sob a perspectiva interpretativa tem como premissa básica indagar os fenômenos educativos na complexidade da realidade natural na qual se produzem.
O processo de aprovação do relatório elaborado pelo Colegiado do Curso será dividido em duas etapas:
• aprovação realizada pelo Colegiado do Curso com emissão de parecer;
• aprovação realizada pelo Colegiado do Campus.

 

 Avaliação da aprendizagem:


De acordo com o exposto no Regulamento didático Pedagógico (RDP) , aprovado pela Resolução nº 41, de 20 de novembro de 2014, os instrumentos de avaliação serão diversificados e deverão constar no plano de ensino do componente curricular, sempre estimulando o aluno à pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania. As ferramentas a serem utilizadas na avaliação, constantes na RDP, deverão ser estabelecidas no plano de ensino.
No que tange a recuperação dos estudos, está prevista a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, preferencialmente no horário regular de aula.
Com relação a frequência, o aluno deverá comparecer a no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada Unidade Curricular. Cabe ao aluno o controle da frequência. O resultado final da avaliação será registrado na forma de valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis). Ao aluno que comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária do componente curricular será atribuído o valor 0 (zero).
39.1 Recuperação A recuperação de estudos compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem. As novas atividades ocorrerão, preferencialmente, no horário regular de aula, podendo ser criadas estratégias alternativas que atendam necessidades específicas, tais como atividades sistemáticas em horário de atendimento paralelo e estudos dirigidos. Ao final dos estudos de recuperação o aluno será submetido à avaliação, cujo resultado será registrado pelo professor, prevalecendo o maior valor entre o obtido na avaliação realizada antes da recuperação e o obtido na avaliação após a recuperação.
39.2 Recuperação de componente curricular Considerando que o ingresso é anual, se o aluno reprovar em uma unidade curricular, poderá cursá-la novamente das seguintes maneiras:
a) na turma seguinte, seguindo a oferta do curso;
b) em outro curso superior do IFSC ou de outras instituições, respeitando regulamentação de validação, conforme 5.16;
c) em turmas especiais, havendo demanda, conforme Regulamento Didático Pedagógico do IFSC, aprovado pela Resolução nº 41, de 20 de novembro de 2014.

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