Political-Pedagogic Project

O profissional técnico em Edificações:
• Desenvolve e executa projetos de edificações conforme normas técnicas de segurança
e de acordo com legislação específica;
• Planeja a execução e elabora orçamento de obras.
• Presta assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas
tecnológicas na área de edificações;
• Orienta e coordena a execução de serviços de manutenção de equipamentos e de
instalações em edificações; e
• Orienta na assistência técnica para compra, venda e utilização de produtos e equipamentos
especializados.

O campo de atuação desta habilitação caracteriza-se por empresas privadas
ou públicas que atuem na área da Construção Civil. O Técnico em Edificações exerce sua
profissão em escritório ou em campo, no contexto profissional da engenharia civil e da
arquitetura, com competência para realizar tarefas relacionadas ao planejamento, projeto,
controle, execução e manutenção de edificações, atuando com ética, responsabilidade,
espírito inovador e empreendedor, com compromisso social e profissional.

1- Executa obras e realiza manutenções e reformas de edificações conforme legislação
específica
2- Desenvolve, desenha, detalha e interpreta projetos de construções prediais,
conforme legislação específica;
3- Elabora planejamento e orçamento de obras;
4- Executa ensaios de laboratório e controle de qualidade de materiais da construção
civil e solos;
5- Fiscaliza, vistoria e presta assistência na execução dos trabalhos da construção
civil e executa mensurações;
6- Treina equipes de execução de obras e serviços técnicos;
7- Organiza e controla o fluxo de materiais, equipamentos e ferramentas
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8- Realiza apontamento de diário de obra, dimensionamento de equipes, medição
de execução de serviço;
9- Gerencia e controla os resíduos da construção civil;
10- Planeja e orienta a implantação do canteiro de obra e a locação da edificação;
11- Verifica as condições de segurança e higiene da obra.

O Curso está organizado em uma perspectiva científicotecnológico-
humanística, possuindo uma carga horária total de 1.280 horas destinadas à
formação profissional, divididas em seis semestres, com duração de três anos. Cada
semestre é formado por um conjunto de disciplinas fundamentadas numa visão de áreas
afins e práticas interdisciplinares, com o limite máximo de 12 (doze) horas/aula semanais,
durante o semestre letivo, conforme representado na tabela 4.
É por meio de uma reflexão consciente que realmente se efetua a relação pedagógica,
tendo um vínculo cada vez mais estreito entre aluno e professor, o professor
consegue ser um mediador e o aluno, um cidadão que recebe e constrói conhecimento de
forma ativa e motivada. Afirma-se, assim, uma metodologia interativa e construída para os
objetivos que estão estabelecidas neste plano.
A prática profissional está permeada em todo o curso com a concepção de articular
teoria e prática na formação do profissional. Como forma de inserir o aluno no mundo
do trabalho e propiciar uma vivência mais consistente na área, optou-se pela prática
profissional na forma de estágio supervisionado, todavia optativo, podendo começar a
partir do quarto semestre.
Essa matriz curricular do Curso de Edificações foi elaborada a partir de estudos
da organização da indústria da construção civil, do agrupamento de atividades afins deste
setor da economia e dos indicadores das tendências futuras das relações entre capital e
trabalho. O perfil profissional associado a essa matriz foi definido, considerando-se as demandas
da sociedade em geral e do mundo do trabalho, particularmente as da construção
civil, bem como os procedimentos metodológicos que dão sustentação à construção do
referido perfil.

Comissão de Elaboração
Profª. Me. Luciléia Marcon (Coordenadora)
Prof. Daniel Comin da Silva
Profª. Me. Giovana Leticia Schindler Milaneze
Profª. Dr. Juliana Machado Casali Peruch
Técnica Esp. Priscila Bortolotto Milaneze
Pedagogo Fabrício Spricigo (Colaborador)

A avaliação da aprendizagem, subsidiada pelo Projeto Pedagógico Institucional,
será realizada a partir de instrumentos diversos, podendo conter critérios por meio de
obervações diárias dos alunos pelos professores; trabalhos de pesquisa; testes/provas
escritas, entrevistas/arguições, resoluções de exercícios, planejamento/execução de experimentos
ou projetos; relatórios de atividades; exercícios/atividades práticas; realização
de eventos; autoavaliação descritiva e demais instrumentos indicados pela prática pedagógica,
além da frequência mínima em cada componente curricular.
Os critérios acima descritos, previstos no Regulamento Didático-Pedagógico,
devem contribuir à reflexão da prática pedagógica a fim de que professor e aluno, juntos,
desenvolvam ações para obter melhores resultados no processo de ensinar e aprender. O ato de avaliar não se caracteriza, portanto, como um instrumento de
fiscalização, mas de problematização da própria ação (FREIRE, 1982). Nesse sentido, a
avaliação não classifica, seleciona ou exclui; pelo contrário, auxilia à construção coletiva
de sujeitos aptos para o trabalho e para a vida.

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