Political-Pedagogic Project

O profissional técnico em Edificações:
Desenvolve e executa projetos de edificações conforme normas técnicas de segurança e
de acordo com legislação específica;
Planeja a execução e elabora orçamento de obras.
Presta assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas
tecnológicas na área de edificações;
Orienta e coordena a execução de serviços de manutenção de equipamentos e de
instalações em edificações; e
Orienta na assistência técnica para compra, venda e utilização de produtos e
equipamentos especializados.

A área de atuação desta habilitação caracteriza-se por empresas privadas ou públicas que
atuem na área da Construção Civil. O Técnico em Edificações exerce sua profissão em escritório
ou em campo, no contexto profissional da engenharia civil e da arquitetura, com competência para
realizar tarefas relacionadas ao planejamento, projeto, controle, execução e manutenção de
edificações, atuando com ética, responsabilidade, espírito inovador e empreendedor, com
compromisso social e profissional.

1.Executa obras e realiza manutenções e reformas de edificações conforme legislação
específica
2.Desenvolve, desenha, detalha e interpreta projetos de construções prediais, conforme
legislação específica;
3.Elabora planejamento e orçamento de obras;
4.Executa ensaios de laboratório e controle de qualidade de materiais da construção civil e
solos;
5.Fiscaliza, vistoria e presta assistência na execução dos trabalhos da construção civil e
executa mensurações;
6.Treina equipes de execução de obras e serviços técnicos;
7.Organiza e controla o fluxo de materiais, equipamentos e ferramentas
8.Realiza apontamento de diário de obra, dimensionamento de equipes, medição de
execução de serviço;
9.Gerência e controla os resíduos da construção civil;
10.Planeja e orienta a implantação do canteiro de obra e a locação da edificação;
11.Verifica as condições de segurança e higiene da obra.

A concepção de educação fundamentadora do processo ensino-aprendizagem do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina está pautada na compreensão da
educação como prática social a partir da concepção histórico-crítica, que contempla os princípios
da emancipação, da democracia e da formação cidadã. Libâneo (2003, p. 68) afirma que “[...] a
cultura e os sujeitos são determinados por condições sociais e políticas [...]”; portanto, o
conhecimento a ser construído deve estar associado às atividades de ensino, amparadas por
aspectos que visem o desenvolvimento integral do aluno. Na perspectiva de identificar a prática
pedagógica dentro de princípios norteadores de uma ação educativa, pautada na
responsabilidade de formar cidadãos críticos e conscientes do seu papel na sociedade, partimos
do entendimento segundo Grinspun (1999, p. 65), “que a fundamentação básica da educação
tecnológica, resume-se no saber-fazer, saber-pensar e criar, que não se esgota na transmissão de
conhecimentos, mas inicia-se na busca da construção de conhecimentos que possibilite
transformar e superar o conhecido ensinado”. A metodologia proposta está de acordo com o
projeto pedagógico do IFSC e atende a Resolução nº 06, de 20 de setembro de 2012, que trata
das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico,
contemplando os princípios nela contidos. Sob essa ótica e na perspectiva do fazer pedagógico da
educação profissional pautada na aprendizagem, com ênfase à concepção de currículo
interdisciplinar a partir da socialização dos saberes, destacam-se as linhas norteadoras deste
Projeto Pedagógico de Curso no que diz respeito à metodologia:
• A intervenção pedagógica será estruturada com base na educação de adolescentes e à
construção dos conhecimentos, tendo como pressupostos o aprender a aprender; a
contextualização; a pesquisa; a problematização; a aprendizagem significativa; a
interdisciplinaridade e a autonomia;
• O papel do professor consistirá em mediar o ensino e a aprendizagem a partir do diálogo,
criando condições à participação dos alunos. Estes possuem o seu próprio conhecimento de
mundo, sistematizado e historicamente construído, que inseridos à prática docente, contribuem à
construção de novos saberes;
• Os recursos didáticos serão constituídos a partir dos componentes curriculares e dos
eixos temáticos com a perspectiva de criar situações significativas de aprendizagem, reforçando
os nexos entre ciência, tecnologia e sociedade;
• A avaliação consistirá em um ato diagnóstico e contínuo, subsidiando a ação-reflexãoação
de todos os elementos envolvidos no processo ensino aprendizagem, sejam de domínio
técnico ou voltados à formação cidadã do aluno. Portanto, com a prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Ao longo do curso pretende-se que o aluno desenvolva
capacidade cognitiva, cidadania e conhecimento tecnológico, elementos essenciais no
desenvolvimento das habilidades necessárias ao exercício profissional e à vida em sociedade.
Estas habilidades, no entanto, não devem se desvincular do caráter educativo do processo ensino
e aprendizagem. Pelo contrário, devem estimular a prática, a pesquisa e a extensão como
estratégias de ação. (Projeto Pedagógico Institucional, 2014).
Na parte técnica, destaca-se o Projeto Integrador a fim de avaliar os conhecimentos que,
dificilmente, poderiam ser desenvolvidos e avaliados de forma isolada em cada componente
curricular. As atividades práticas propostas pelos projetos integradores simularão, em muitos
aspectos, as situações de trabalho rotineiras do técnico, desafiando o aluno a aplicar habilidades
e conhecimentos trabalhados em diferentes componentes curriculares.
Os projetos integradores terão aulas semanais para orientação geral, bem como discussão
coletiva dos temas e dificuldades. O Projeto Integrador será construído a partir das necessidades
do corpo docente e discente envolvidos no Curso de Edificações, tendo a parte prática dos
projetos executada no decorrer dos componentes curriculares a medida que cada um colaborar
diretamente com as atividades. Os projetos desenvolvidos serão socializados à comunidade
escolar.

Chefe DEPE:
Geóvio Kroth, geovio.kroth@ifsc.edu.br, (48) 3462-5023.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem não é neutra, objetiva, uma vez que
está assentada sobre uma dada intencionalidade e sobre um suporte político e epistemológico
que guia toda a prática pedagógica. Por sua vez, corresponde a um determinado modelo de
escola e de sociedade. A avaliação deve ser um meio e não um fim em si mesma. É delimitada
por uma teoria e uma prática pedagógica, estando ela dimensionada em um modelo teórico de
sociedade, de homem, de educação e de ensino-aprendizagem.
Assim, esse projeto visa uma educação emancipatória e não-reprodutivista, baseada além
do acúmulo de informações, na construção de conhecimento. Neste contexto, a avaliação deixa
de ser uma atribuição de valor ao educando e passa a ter um caráter formativo e processual.
Integra o processo de formação, visando o desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e
valores previstas no perfil do egresso do curso e será realizada na perspectiva de tomadas de
decisão a respeito da condução do trabalho pedagógico, ao permitir o diagnóstico, a reorientação
e o aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem.
Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados, a análise dos resultados e dos
instrumentos de avaliação e autoavaliação são imprescindíveis, pois favorece a consciência do
professor em formação sobre o seu próprio processo de aprendizagem.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados e constarão no planejamento do
componente curricular, estimulando o estudante à: pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade,
laboralidade e cidadania, conforme nomeados no RDP. As avaliações podem constar de:
I - observação diária dos alunos pelos professores, em suas diversas atividades;
II - trabalhos de pesquisa individual ou coletiva;
III - testes e provas escritos, com ou sem consulta;
IV - entrevistas e arguições;
V - resoluções de exercícios;
VI - planejamento ou execução de experimentos ou projetos;
VII - relatórios referentes aos trabalhos, experimentos ou visitas técnicas;
VIII - atividades práticas referentes àquela formação;
IX - realização de eventos ou atividades abertas à comunidade;
X - autoavaliação descritiva e avaliação pelos colegas da classe;
XI - outros instrumentos que a prática pedagógica indicar.
Além das avaliações em cada componente curricular, serão realizadas reuniões
pedagógicas, nas quais serão avaliados aspectos implicados no processo ensino e aprendizagem.
Serão observados pontos tanto de ordem pedagógica quanto os de cunho acadêmico e
institucional que concorrem para a permanência e êxito do aluno no seu percurso formativo.
Para efeito de tomada de decisão quanto à progressão do aluno em relação à frequência e
atingimento dos objetivos propostos para cada componente curricular, serão seguidas as
orientações previstas no RDP.

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