Political-Pedagogic Project

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de
Professores, espera-se que ao final do curso os alunos tenham constituído o seguinte perfil:
• Capacidade de inserção e atuação crítica na realidade social;
• Domínio de abordagens científicas sobre o conhecimento produzido na área;
• Capacidade de atuar interdisciplinarmente.
Do licenciado em Ciências da Natureza com habilitação em Física, espera-se uma
formação generalista em Ciências da Natureza e uma consistente e abrangente formação em
conteúdos dos diversos campos da Física, de acordo com as Diretrizes Curriculares para Cursos
de Física, preparação adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de
Ciências da Natureza, de Física e de áreas afins na atuação profissional como educador na
Educação Básica, no ensino fundamental e no ensino médio, assim como nas diversas
modalidades de ensino.

O Profissional licenciado em Ciências da Natureza com habilitação em Física poderá:
• Exercer a docência na educação básica, no ensino fundamental e no ensino médio;
• Exercer a docência na educação não-formal, tais como movimentos sociais e
organizações não governamentais, projetos de extensão;

• Exercer a docência em diferentes modalidades de ensino, tais como educação
profissional de nível médio, educação a distância, educação de jovens e adultos e educação
especial;
• Atuar em espaços voltados ao desenvolvimento e à divulgação da ciência, tais como
museus de ciências, programas de TV, planetários, laboratórios itinerantes;
• Produzir e difundir conhecimento na área de ensino de ciências da natureza e de Física;
• Continuar sua formação acadêmica na Pós-Graduação.

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A avaliação possui caráter formativo e processual, ou seja, integra o processo de
formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas no processo ensino-aprendizagem,
visando ao desenvolvimento das competências previstas no perfil desejado para o egresso do
curso e será realizada na perspectiva de tomadas de decisão a respeito da condução do trabalho
pedagógico.
Nesta perspectiva, tanto servirá ao aluno para auto-regular a própria aprendizagem,
quanto ao professor para diagnosticar e planejar estratégias para diferentes situações.
Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos resultados e dos
instrumentos de avaliação e auto-avaliação são imprescindíveis, pois favorece a consciência do
professor em formação sobre o seu processo de aprendizagem, condição para esse investimento.
Diferentes métodos e instrumentos serão utilizados nos processos de avaliação, tais
como:
a) Auto-avaliação (o aluno observa e descreve seu desenvolvimento e dificuldades);
b) Testes e provas de diferentes formatos (desafiadores, cumulativas, com avaliação
aleatória);
c) Mapas Conceituais (organização pictórica dos conceitos, exemplos e conexões
percebidos pelos alunos sobre um determinado assunto) viabilizando a comparação dos
processos de aprendizagem, evolução do conceito físico (relações implicativas na ligação de
conceitos);
d) Vê Epistemológico de Gowin (um método que ajuda a entender a estrutura do
conhecimento e os modos nos quais os humanos o produzem) habilitando a ordenação de
saberes frente à composição de textos científicos tais como monografias e trabalhos de
conclusão de curso;
e) Trabalhos individuais e coletivos;
f) Atividades de culminância (projetos, monografias, seminários, exposições...).
Os mapas conceituais são adotados como instrumento didático, no qual é representada a
hierarquia e ligações entre os conceitos de uma área de conhecimento ou a evolução dos
conceitos pelo aluno. No entanto, o mapa não dispensa a explicação do professor e deve ser
explicado por seus autores.
Além disso, os mapas conceituais fazem parte do processo avaliativo quando se foca a
aprendizagem no aluno. Durante este processo avaliativo, torna-se mais evidente a aquisição de
habilidades e competências, deixando de ser apenas uma estratégia verificadora (como nos
casos das provas escritas tradicionais) e passa a fazer parte da construção da aprendizagem
significativa. Através da explicação do mapa pelo aluno, é possível aferir, qualitativamente, a
maneira como o conteúdo lecionado pode estar organizado na estrutura cognitiva do aluno no
momento em que ele o construiu. O próprio aluno, durante a explicação, adquire novos
conhecimentos naquilo que poderíamos chamar currículo oculto, uma vez que, por estar
interagindo com o professor e colegas, pode perceber conceitos relevantes antes ignorados. O
enfoque agora se volta para a evolução conceitual nos mapas construídos ao longo do processo,
evidenciando uma avaliação global e atemporal, na medida em que não se efetiva apenas pela
quantificação. Nestas circunstâncias, possibilita-se uma auto-avaliação por parte do estudante.
Ao perceber uma dificuldade exacerbada em sua construção, poderá chegar à conclusão que
não teve a aprendizagem que se desejava sobre os conteúdos discutidos. À medida que esta
dificuldade na construção for minimizada, o próprio aluno perceberá sua evolução conceitual
sobre os assuntos abordados. Mesmo que o aluno não construa seus próprios mapas, o
professor pode construí-los partindo de dados de provas escritas ou entrevistas. Estes mapas
construídos pelo professor o auxiliarão na visualização da estrutura cognitiva do aluno e, desta
forma, na avaliação da maneira mais apropriada à evolução conceitual e mais adequada aos
objetivos de ensino.
Além das avaliações em cada Unidade Curricular, serão realizados encontros
pedagógicos participativos por turma. Em reuniões, com a presença do conjunto de professores e
de alunos da turma, serão avaliados aspectos implicados no processo ensino-aprendizagem,
tanto os de ordem pedagógica quanto os de cunho acadêmico e institucional que concorrem para
a permanência e êxito do aluno no seu percurso formativo.
Para efeito de tomada de decisão quanto à progressão do aluno, será considerado o
desempenho e a freqüência às atividades propostas. O desempenho diz respeito ao
desenvolvimento das competências de forma satisfatória em cada Unidade Curricular por período
letivo, conforme os parâmetros previstos na Organização Didática. Quanto à freqüência, será
exigido o mínimo de 75% em cada semestre.
Caso o aluno não alcance desempenho satisfatório em todas as Unidades de um
semestre poderá ficar em pendência, conforme regulamentação prevista na Organização Didática
da Unidade.
Além da avaliação do processo ensino-aprendizagem, o aluno será envolvido nos
diferentes processos avaliativos relativos ao Curso, tanto internamente pela Instituição, como
externamente por órgãos governamentais.

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