Political-Pedagogic Project

Ver PPC.

Espera-se que o aluno formado possa trabalhar em empresas, indústrias e escolas na área de tecnologia da informação. Além dessa possibilidade, o aluno pode atuar em ações de microempreendedorismo, como trabalhador autônomo, prestando serviços de informática básica.

Instalar, configurar e operar sistemas operacionais, aplicativos e periféricos;  Organizar entrada e saída de dados em sistemas de informação, conforme procedimentos técnicos de qualidade e atento as normas e políticas de segurança da informação e de respeito a propriedade intelectual;  Possuir formação integral e crítica para o exercício da cidadania;  Atuar com base em princípios éticos e de modo sustentável;  Ter a capacidade de inserir-se nas relações sociais e no mundo de trabalho, respeitando a diversidade de opiniões, de culturas, de gênero, de etnias, de modos de ser e pontos de vista.

O curso PROEJA FIC Médio - Operador de Computador tem como princípios, além dos já mencionados anteriormente, o desenvolvimento dos princípios científicos e a formação para a consciência e exercício da cidadania. Para isso, algumas atividades deverão ser garantidas. O fio condutor do curso PROEJA OPERADOR DE COMPUTADOR será o “Projeto Integrador”. Esse será desenvolvido nos quatro módulos do curso e será executado em todos os componentes curriculares presentes em cada semestre letivo. O projeto será desenvolvido na forma de pesquisa, na qual os estudantes deverão elaborar, executar e comunicar os resultados a cada semestre. As pesquisas deverão ser desenvolvidas, preferencialmente, por um grupo de estudantes e serão acompanhadas por todos os professores do módulo. Os temas e problemas do projeto deverão estar ligados a um tema geral motivador, o qual será definido, semestralmente, na reunião de planejamento docente. Apesar de envolver a orientação de todos os professores, a coordenação do projeto será organizada por uma área de conhecimento, respeitando a seguinte ordem: Primeira fase: Códigos e Linguagens Segunda fase: Ciências Humanas Terceira fase: Ciências da natureza e matemática Quarta fase: Informática Os trabalhos serão elaborados em classe seguindo um rodízio semanal por componentes curriculares e dias da semana. Assim, na semana 1 o trabalho será realizado na segunda-feira nas aulas iniciais, na semana 2, na segunda-feira nas aulas finais, na terceira semana de aulas será realizado nas aulas iniciais de terça-feira e assim sucessivamente. Ao final de um semestre de vinte semanas, cada componente curricular terá desenvolvido pelo menos duas vezes as atividades em classe. A cada semestre, a equipe de professores, em acordo com o grupo de alunos, indicará o tipo de projeto e o formato da comunicação da atividade. Para o melhor desenvolvimento das atividades, o curso PROEJA Operador de Computador deverá garantir uma oficina coletiva semanal para os professores envolvidos. A Oficina de planejamento semanal coletivo será realizada durante quatro horas por semana, com carga horaria a ser destinada e registrada pelos envolvidos com exclusividade para tal atividade. A oficina de planejamento semanal coletivo terá como objetivos:  o planejamento das atividades coletivas. A oficina é essencial para o planejamento das atividades interdisciplinares e a garantia para que as mesmas aconteçam;  a coordenação e orientação dos projetos integradores. Visto que todos os professores do semestre estarão envolvidos com a orientação e supervisão coletiva dos projetos integradores e que esses serão executados durante as aulas de todos, as oficinas serão essenciais para os encaminhamentos coletivos das pesquisas, garantindo continuidade, construção de instrumentos e sutileza na passagem entre os componentes curriculares;  a capacitação contínua. Além das questões administrativas e pedagógicas referentes às turmas em andamento, as oficinas serão espaços de estudo e capacitação contínua para o ensino da modalidade proeja e para temas que o grupo considerar pertinentes;  avaliação e trocas sobre o processo de ensino. As oficinas serão um espaço adequado para a avaliação contínua das atividades de sala-de-aula e para a busca de soluções coletivas para as questões cotidianas. Um dos suportes do curso PROEJA Operador de Computador é a integração curricular. Essa se dará, além do projeto integrador, de formas diversas:  Visando uma formação integral e a não hierarquia entre as áreas de conhecimento, as três áreas referentes ao Ensino Médio terão distribuição igualitária de carga horaria ao longo do curso;  o número reduzido de componentes curriculares por semestre deverá facilitar a integração e a realização de atividades envolvendo duas ou mais unidades, tais como palestras, saídas de campo, conteúdos e conhecimentos entrelaçados;  a cada semestre uma área terá a carga horária um pouco maior que as demais, o que além de garantir a igualdade entre todas, facilitará a coordenação das atividades.

Julie Cristiane Teixeira Davet: Mestra em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC. Especialista em Educação Profissional Técnica na Modalidade de Jovens e Adultos - CEFET-SC. Graduada em LETRAS (Português e Espanhol). É professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do IFSC.

 

Alexandre Sardá Vieira: Doutor em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Campus São José. Tem experiência na área de História, atuando principalmente nos seguintes temas: cinema e história, história da educação e formação de professores.

A avaliação do processo ensino-aprendizagem passa por uma análise da dinâmica de seu ato. É um ciclo que se inicia com o estabelecimento dos objetivos, segue com a opção pelos métodos e a definição dos critérios. O objetivo é o referencial para que o professor saiba o que será avaliado a partir do desenvolvimento dos conhecimentos que serão trabalhados. O método definirá a forma como o trabalho será delineado entre professor e aluno. Os critérios indicarão se os objetivos foram ou não atingidos e estabelecidos de forma adequada. Nesse caso, se os objetivos não foram atingidos, fazse necessário uma reconstrução do processo, com a reformulação dos objetivos, uma adequação dos métodos e a definição de novos critérios. A avaliação neste processo é essencial, pois é ela quem vai oferecer elementos para avançar ou repensar o que foi planejado. De acordo com a definição que consta no Projeto Pedagógico Institucional (PPI): “É necessário que as metodologias de sala de aula trabalhem com a diversidade, considerando as diferenças sociais, linguísticas e culturais dos alunos. A avaliação não deve ser um instrumento de classificação, seleção e exclusão social, mas de construção coletiva dos sujeitos e de uma escola de qualidade”(PPI, 2014, p. 11). Na concepção de HAYDT (1997, p. 10), avaliar “é julgar ou fazer a apreciação de alguém ou alguma coisa, tendo como base uma escala de valores”. Em outros termos, a avaliação deve se fazer presente durante todo o processo ensino-aprendizagem e não apenas no final deste, como forma de julgamento. Na interpretação de VASCONCELLOS (1995, p. 43), “avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”. Daí a importância de se considerar os (as) educandos (as) que chegam às escolas, levando em conta suas condições de classe social, suas orientações sexuais, seus pertencimentos étnicos suas origens regionais, seus corpos e suas possibilidades corporais. Os instrumentos de avaliação são elaborados pelos (as) professores (as) a partir de seu conhecimento, de seus parâmetros e de seus referenciais. Porém, do outro lado, está o (a) aluno (a) com seus conhecimentos, dotado de um sistema simbólico próprio, portador de um vocabulário e ideais singulares. A avaliação formativa é realizada no decorrer de cada componente curricular. Nas palavras de PERRENOUD (1999, p. 78), a “avaliação formativa é toda a prática de avaliação contínua que pretende contribuir para melhorar a aprendizagem em curso, qualquer que seja o quadro e qualquer que seja a extensão concreta da diferenciação do ensino”. Esse princípio avaliativo deve estar presente em todo o processo, mediante a observação, a construção e a representação das aprendizagens e de suas condições, de seus mecanismos e de seus resultados. Ela orienta tanto o trabalho do (da) estudante o planejamento do (da) professor (a). Ela deve ter um mecanismo de feedback, uma medida que visa permitir ao (à) professora observar e identificar as possíveis deficiências no processo de ensino-aprendizagem, bem como (re)orientar o processo para a organização das etapas posteriores da aprendizagem. A avaliação não pode se resumir a acontecimentos estanques, que ocorrem nos finais de unidades, de bimestres ou semestres. Ela será muito mais coerente se ocorrer de forma processual, pois segundo ROMÃO (1999, p. 113), “a parte mais importante da avaliação é, exatamente, a análise dos resultados pelo professor e pelos alunos, no sentido de nortear as decisões a respeito dos passos curriculares ou didáticopedagógicos subsequentes”. A avaliação compreende um ato político e deve propiciar mudanças, avanços e transformações a serem vivenciadas em todo o processo ensino-aprendizagem. De acordo com o Projeto Político Pedagógico do IFSC, a avaliação do ensino e da aprendizagem consistirá num conjunto de ações desenvolvidas de forma sistemática, processual, integral e que primarão pelo caráter diagnóstico e formativo, tendo as seguintes funções consideradas primordiais: Aproveitamento de conhecimentos/competências adquiridas e atividades científicoculturais, como por exemplo: participação em eventos, cursos, palestras, elaboração e resenhas de textos, entre outras atividades que o corpo docente considere pertinentes como atividades orientadas.

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