Political-Pedagogic Project

Ao concluir o curso, o profissional egresso, técnico em mecânica de nível médio será capaz de exercer as atividades relacionadas a gestão, execução e manutenção de máquinas e equipamentos industriais entre outros, a partir de uma formação fundamentada nos conhecimentos técnicos, científicos, ético e políticos, como orientado nos documentos da instituição. Um profissional capaz de se inserir qualitativamente ao Mundo do Trabalho, exercendo suas funções, redimensionando suas práticas e ampliando o potencial formativo.

O egresso do curso terá como possibilidades de atuação profissional: fábricas de máquinas, equipamentos e componentes mecânicos. Poderá atuar em indústria aeroespacial, indústria automobilística e indústria metal mecânica em geral, indústrias de alimentos, bebidas e bens de consumo e em termelétricas e siderúrgicas. Além de atividades de manutenção de qualquer natureza industrial.

O egresso do curso terá competências relacionadas à gestão e execução de atividades na área da mecânica, definidas pela articulação curricular do curso e de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (BRASIL, 2016). O técnico em mecânica deverá ser capaz de:

  • Aplicação de técnicas de medição e ensaios;

  • Especificação de materiais para construção mecânica;

  • Realização e interpretação de desenho técnico;

  • Execução de procedimentos de soldagem e usinagem;

  • Controle de processos de fabricação;

  • Desenvolvimento de controle de qualidade, de processos e manutenções relacionados à máquinas e equipamentos mecânicos, incluindo inspeções mecânicas de equipamentos.

A metodologia proposta está de acordo com o Projeto Pedagógico do IFSC e atende a Resolução nº 06, de 20 de setembro de 2012, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, contemplando os princípios nela contidos. Nessa perspectiva, a prática pedagógica é pautada na aprendizagem com ênfase à concepção de currículo interdisciplinar a partir da socialização dos saberes, destacam-se as linhas norteadoras deste Projeto Pedagógico e de Curso (PPC) no que diz respeito à metodologia: ● A construção dos conhecimentos pressupõe que docentes e discentes assumam a condição de sujeitos da prática educativa. Constituem-se como princípios da prática educativa a contextualização; a integração entre teoria e prática; a pesquisa; a problematização; a aprendizagem significativa; a interdisciplinaridade e a autonomia; ● O papel do professor consiste na mediação do processo de ensino-aprendizagem a partir do diálogo, criando condições à participação dos alunos. Reconhecendo que estes possuem conhecimentos de mundo historicamente construído a partir de suas vivências\experiências, que devem ser valorizados como ponto de partida na construção de novos conhecimentos. ● Os recursos didáticos serão selecionadas a partir dos objetivos de cada unidade curricular e dos eixos temáticos com a perspectiva de criar situações significativas de aprendizagem, buscando a integração entre ciência, tecnologia e sociedade; ● A avaliação consiste em um ato diagnóstico e contínuo, subsidiando a “ação-reflexãoação” de todos os sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem, portanto, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos; ● A metodologia de abordagem de cada Unidade Curricular será definida a partir dos objetivos estabelecidos para cada conhecimento estudado. As aulas poderão ser desenvolvidas de forma expositiva e dialogada, em práticas de laboratórios, a partir de estudos de caso, resolução de problemas, fóruns, seminários, pesquisas, desenvolvimentos de projetos, estudos dirigidos, visitas técnicas, entre outras abordagens coerentes com o projeto do curso. Ao longo do curso pretende-se que o aluno desenvolva capacidade cognitiva, cidadania e conhecimento tecnológico, elementos essenciais no desenvolvimento das habilidades necessárias ao exercício profissional e à vida em sociedade. Estas habilidades, no entanto, não devem se desvincular do caráter educativo do processo ensino e aprendizagem. Pelo contrário, devem estimular a prática, a pesquisa e a extensão como estratégias de ação (Projeto Pedagógico Institucional, 2014). O IFSC - Câmpus Chapecó desenvolverá o Projeto Integrador nos módulos II e IV do curso a fim de avaliar os conhecimentos que, dificilmente, poderiam ser desenvolvidos e avaliados de forma isolada em cada componente curricular. As atividades práticas propostas pelos projetos integradores simularão, em muitos aspectos, as situações de trabalho rotineiras do técnico, desafiando o aluno a aplicar habilidades e conhecimentos trabalhados em diferentes componentes curriculares, contemplando a perspectiva interdisciplinar. Os projetos integradores serão promovidos com aulas semanais para orientação geral, bem como discussão coletiva dos temas e dificuldades. O Projeto Integrador será construído a partir das necessidades da comunidade acadêmica envolvida no Curso Técnico em Mecânica, tendo a parte prática dos projetos executada no decorrer dos componentes curriculares a medida que cada um colaborar diretamente com as atividades. Os projetos desenvolvidos serão socializados à comunidade escolar.

Fernando Michelon Marques

Fone: (49)3313-1245

A avaliação da aprendizagem terá como parâmetro os documentos norteadores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina – IFSC, em especial o cumprimento do Regimento Didático Pedagógico, art. 36, aprovado pela resolução Nº 41 de 2014(IFSC) além das orientações e concepções descritas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), 2015 - 2019. Em acordo com a concepção de avaliação da instituição (PDI), considera-se que o processo de verificação da aprendizagem é um período privilegiado para a educação, onde pode-se identificar avanços, dificuldades e especificidades na ação educativa, assim garantindo aos docentes um momento de reflexão quanto à sua prática. É necessário que os meios de verificação da aprendizagem contemplem e respeitem a diversidade humana. Como princípio metodológico considera-se a avaliação diagnóstica como meio para a promoção da aprendizagem de maneira que busca projetar o desempenho do aluno com vistas ao processo de aquisição e construção do conhecimento através da mediação docente. Sabendo que a aprendizagem não se dá de forma linear, torna-se indispensável articular os conceitos de cada unidade curricular com os conhecimentos prévios dos estudantes. Assim subsidiando o docente a repensar suas práticas de sala de aula buscando alternativas para a efetiva aprendizagem dos estudantes. Conforme o Art. 36 do Regulamento Didático Pedagógico (RDP -Res. Nº 41, de 2014.), os instrumentos para verificação da aprendizagem, serão diversificados e deverão constar no plano de ensino do componente curricular. Os instrumentos de avaliação poderão ser através de: observação diária dos alunos pelos professores, considerando a participação e empenho nas diversas atividades presenciais ou atividades encaminhadas pelo professor; trabalhos de pesquisa individual, duplas ou grupos, orientados; testes e provas escritos, com ou sem consulta; entrevistas, arguições, debates e seminários; resoluções de exercícios; planejamento ou execução de experimentos ou projetos; elaboração de relatórios referentes aos trabalhos, experimentos, simulações e/ou visitas técnicas; atividades práticas; realização de atividades abertas à comunidade; auto avaliação descritiva, individual e/ou coletiva a fim de promover a reflexão e ação dos estudantes além de outros instrumentos que a prática pedagógica indicar para a especificidade da matéria ou assunto apresentado. O processo de verificação contínua de aprendizagem busca contemplar os aspectos qualitativos. Compreende-se que os processos de ensino-aprendizagem visam a construção do conhecimento estimulando o aluno a: pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania.

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