Political-Pedagogic Project

O perfil do egresso do curso de Bacharel em Engenharia Mecânica proposto atende ao que dispõe a Resolução CNE/CES no 02/2019 em seu artigo 3º:
1. Ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica;
2. estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora;
3. ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia;
4. adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática;
5. considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho;
6. atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.

O Engenheiro Mecânico é habilitado para trabalhar em indústrias de base (mecânica, metalúrgica, siderúrgica, mineração, petróleo, plásticos e outros) e em indústrias de produtos ao consumidor (alimentos, eletrodomésticos, brinquedos, etc); na produção de veículos; no setor de instalações (geração de energia, refrigeração e climatização, etc); em indústrias que produzem máquinas e equipamentos e em empresas prestadoras de serviços; em
institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de consultoria e outros.
Classificação Brasileira de Ocupações do Engenheiro Mecânico: CBO 2144-05.

O projeto do curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica atende a resolução CNE/CES 02/2019, que institui as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação em engenharia. Dessa forma, em seu artigo 4º, a resolução institui que a formação do engenheiro deve dotar o profissional das seguintes competências gerais:
1. Formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e compreendendo a necessidade dos usuários dessas soluções e seu contexto;

2. Analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de modelos simbólicos, físicos e outros, uma vez verificados e validados por experimentação;
3. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços), componentes ou processos;
4. Implantar, supervisionar e controlar as soluções de engenharia;
5. Comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica;
6. Trabalhar e liderar equipes multidisciplinares;
7. Conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no âmbito do exercício da profissão;
8. Aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia, bem como em relação aos desafios da inovação.

Metodologia de desenvolvimento pedagógico do curso:
A prática pedagógica desenvolvida no IFSC privilegia a formação do cidadão crítico e consciente do seu papel na sociedade. Nessa prática, o estudante se coloca como sujeito ativo no processo de aprendizagem, na interação com o conhecimento e com os demais sujeitos que compõem o processo educativo.
A proposta metodológica do curso visa proporcionar uma maior interação entre professor e estudante, buscando o desenvolvimento das competências profissionais, utilizando métodos que motivem os estudantes à construção das competências, à reflexão, à iniciativa, ao espírito empreendedor, à criatividade, à formação continuada, ao compromisso ético e social, à pesquisa, ao trabalho em equipe.
Esse sistema utiliza os seguintes princípios norteadores:
 formação humana integral e inclusiva;
 formação profissional voltada ao desenvolvimento social;
 aprendizagem significativa;
 valorização dos saberes prévios dos estudantes nas atividades educativas;
 diversidade de atividades formativas;
 trabalho coletivo;
 pesquisa e extensão como princípios pedagógicos;
 trabalho como princípio educativo;
 integração entre os saberes.
A concretização do processo educativo, segundo os princípios acima citados, dá-se por meio da utilização de metodologias diversificadas, considerando as competências profissionais a serem construídas ao longo da integralização do currículo nas unidades curriculares, promovendo
formação docente continuada, agregando novas tecnologias nas estratégias de ensino.
Nesse contexto, torna-se importante a utilização das metodologias ativas, que trabalham com a problematização e solução de problemas, desenvolvem a autonomia do estudante e permitem maior dinamismo no processo de aprendizagem. Como possibilidades de aplicação das metodologias ativas têm-se o ensino baseado em projetos, a aprendizagem baseada em problemas, o estudo de caso, a pesquisa científica, e a sala de aula invertida, onde o aluno estuda o problema antecipadamente e o professor age como mediador, auxiliando na solução de problemas e estimulando a iteração entre a turma.

Chefe DEPE:
Edson Sidnei Maciel Teixeira

Nome do Coordenador/proponente do curso:

Gil Magno Portal Chagas, gilchagas@ifsc.edu.br

De acordo com as especificidades das competências e as temáticas a serem
desenvolvidas, poderão ser utilizadas diferentes metodologias que visem refletir nos processos de
ensino-aprendizagem a efetivação dos princípios educativos anteriormente mencionados. Dentre
elas, se destacam os trabalhos individuais, trabalhos em pequenos e grandes grupos, solução de
problemas, pesquisa aplicada, projetos de extensão, estudo de caso, exposição oral, debates,
simulações, visitas técnicas, palestras, seminários, projetos integradores, entre outros.
A avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento relativos às competências que se
objetivam construir em cada unidade curricular é feita pelo docente e/ou docentes e devem seguir
o regulamento didático pedagógico (RDP) do IFSC. Para registro das avaliações, devem ser
atribuídas notas inteiras de 0 a 10, sendo que a composição das diferentes avaliações realizadas
ao longo do semestre, respeitando-se os pesos e especificidades de cada unidade curricular
comporá a nota final, conforme definido no plano de aprendizagem da unidade curricular.
Dentre os possíveis instrumentos avaliativos a serem utilizados cita-se:
 observação diária dos professores;
 trabalhos de pesquisa individual ou coletiva;
 testes escritos, com ou sem consulta;
 entrevistas e arguições;
 resoluções de exercícios;
 execução de experimentos ou projetos;
 relatórios referentes aos trabalhos, experimentos, visitas e estágios;
 trabalhos práticos;
 seminários;
 avaliação de desempenho do estágio curricular obrigatório;
 outros instrumentos que a prática pedagógica indicar.
Ao final da unidade curricular, o estudante é considerado aprovado na unidade curricular
se todas as condições a seguir forem satisfeitas:
 Se a frequência na unidade curricular for igual ou superior a 75%;
 Se obtiver nota igual ou superior a 6,0.

O estudante é considerado reprovado na unidade curricular se não atender a qualquer uma das condições acima estabelecidas.
No decorrer do processo avaliativo, os estudantes que demonstrarem dificuldades na construção das competências desenvolvidas na fase, terão direito à recuperação paralela aos estudos desenvolvidos durante o semestre, de modo a tentar melhorar seu rendimento escolar através de nova atividade avaliativa. A avaliação de recuperação paralela está vinculada à participação do estudante nas atividades de recuperação de conteúdo, podendo ocorrer através de aulas programadas em horários extras, listas de exercícios, trabalhos práticos, ou outras formas propostas pelos professores e registradas no plano de aprendizagem da(s) unidade(s) curricular(es), visando ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem.
Durante o processo de avaliação, o estudante que se sentir prejudicado com o conceito ecebido em uma determinada avaliação poderá recorrer à coordenação do curso num prazo de dois dias, após a divulgação do conceito, para requerer revisão. A coordenação do curso terá cinco dias para formar uma comissão a fim de emitir um parecer, conforme explicita o Regimento do Câmpus. A comissão, depois de instalada, terá um prazo de 3 (três) dias úteis para analisar e emitir parecer sobre a manutenção ou alteração do conceito.
Para a consolidação do processo de avaliação é realizada uma reunião de avaliação (conselho de classe) após as 10 primeiras semanas do semestre letivo e outra ao final do semestre. Essa reunião possui caráter deliberativo, e tem como objetivos: a reflexão, a decisão, a ação e a revisão da prática educativa, e ainda a emissão dos pareceres avaliativos dos docentes.
É importante ressaltar o caráter participativo da primeira reunião, que contribui com o aspecto formativo da turma e, em especial, dos estudantes que assumem o papel de representes de turma e participam da reunião.
Além do aspecto pedagógico da avaliação, a reunião de avaliação possibilita um momento de autoavaliação institucional, pois é planejada para que docentes e estudantes se auto avaliem e façam a avaliação da atuação dos demais envolvidos no seu processo educacional.

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