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O egresso do curso é o profissional capaz de atuar na produção de mudas e sementes de hortaliças no meio rural e urbano.
O egresso do Curso de Formação Continuada em Produtor de Mudas e Sementes de Hortaliças é capaz de executar, com base nas técnicas da produção de mudas e sementes de hortaliças, o manejo dos substratos e das formas de semeio, a produção de sementes e mudas, o transplante correto; produzir mudas e sementes com base na legislação vigente e em consonância com as normas certificadoras, quando a produção for orgânica; utilizar manejo agroecológico integrado de pragas, doenças e plantas espontâneas.
A Proposta Pedagógica do Curso FIC em Produção de Mudas e Sementes de Hortaliças tem por objetivo a construção de uma aprendizagem associada às realidades locais, situando o estudante nas questões ambientais, sociais e econômicas vividas pela população rural da região. Ela visa a inter-relação do ensino com a pesquisa e a extensão na unidade curricular oferecida. É uma formação que prepara o estudante para atuar com autonomia no manejo e redesenho de Agroecossistemas em direção ao desenvolvimento sustentável, capacitando profissionais com formação ecológica, agronômica, gerencial e humana.
O desenvolvimento pedagógico do curso foi estruturado na premissa da interdisciplinaridade, o que fica evidenciado nas relações que são estabelecidas entre os diversos conhecimentos na unidades curriculares. Por exemplo, por meio das atividades desenvolvidas na área experimental, os alunos demonstrarão e aplicarão suas habilidades, ou seja, vivenciarão situações do cotidiano, agregando o conhecimento da unidade curricular envolvida. Acrescenta-se a isso as questões relativas à ética e à
responsabilidade social que são relevantes no desenvolvimento de projetos na agricultura.
De uma forma genérica, a metodologia adotada inclui atividades como:
a) Ensino teórico: Aulas expositivas dialogadas, nas quais as bases tecnológicas podem ser abordadas em nível básico, avançado ou aprofundado, consoante à natureza do tema ou localização curricular. Elas poderão utilizar equipamento de apoio audiovisual e poderão
ocorrer a partir da discussão em grupo. É possível incluir trabalhos complementares.
b) Ensino prático: desenvolvimento de atividades que aproximem o aluno da realidade agrícola nacional e regional e das dimensões olericultura, propiciando oportunidades para que os estudantes apliquem métodos e técnicas construídas durante o curso e desenvolvam
capacidade de reflexão crítica sobre a realidade em que estão inseridos.
Fernando Domingo Zinger - fernando.zinger@ifsc.edu.br
Neste curso, as avaliações acontecerão através de:
O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino. A avaliação do processo ensino e aprendizagem será realizada de forma contínua na unidade curricular. Ao estudante será assegurado o direito de ser avaliado por meio de diversos instrumentos como: participação, frequência, iniciativa, exercícios, atividades práticas, relatório de atividades entre outros que o professor julgar necessário, para uma melhor tomada de decisão.
Os critérios de avaliação preestabelecidos serão compartilhados entre as partes envolvidas no curso, sendo claramente expostos aos estudantes mediante apresentação do plano de ensino no primeiro dia de aula. Isso garante transparência e honestidade à prática avaliativa.
Estes critérios permitirão a percepção dos avanços e das dificuldades dos estudantes na construção dos conhecimentos, além de servirem de referência para o estudante avaliar sua
trajetória ao longo da unidade curricular.
O conceito final da unidade curricular se dará da seguinte maneira:
Conceito Aprovado – Quando se destacar em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes e a média final será igual ou maior que 60% (6,0);
Conceito Reprovado – Quando não atender ao mínimo em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes, o que significa que a média final será menor que 60% (6,0).
A recuperação de estudos, a que todos os alunos têm direito, compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a
aprendizagem. As novas atividades ocorrerão, preferencialmente, no horário regular de aula,
podendo ser criadas estratégias alternativas que atendam necessidades específicas, tais como
atividades sistemáticas em horário de atendimento paralelo e estudos dirigidos. Ao final dos
estudos de recuperação o aluno será submetido à nova avaliação, cujo resultado será registrado
pelo professor, prevalecendo o maior valor entre o obtido na avaliação realizada antes
da recuperação e o obtido na avaliação após a recuperação.
O estudante será considerado APTO no curso se obtiver nota maior ou igual a 6,0 e frequência superior a 75% na unidade curricular.