Projeto Político Pedagógico

Ver as competências gerais do egresso.

O Técnico do eixo tecnológico de Recursos Naturais, com habilitação em Recursos Pesqueiros é o profissional com competências e habilidades para prestar serviços nas áreas de produção pesqueira, planejamento e gestão de recursos pesqueiros de forma crítica, criativa, cooperativa e com consciência de seu papel social. Além disso, poderá atuar como auxiliar nas áreas de engenharia da pesca, biologia marinha, oceanografia, aquicultura entre outras. Atuando nas instituições públicas e privadas ligadas à pesca e aquicultura em empresas de pesca e de beneficiamento de pescado ou de forma autônoma nos diversos segmentos da cadeia produtiva do pescado.

É um profissional que integrará as bases tecnológicas específicas da área às habilidades necessárias para o desenvolvimento laboral como, por exemplo, iniciativa, reflexão, capacidade para trabalho em grupo, responsabilidade, entre outras. Os egressos serão aptos para o desempenho de atividades relacionadas a: a) Ecologia e educação ambiental; b) Oceanografia pesqueira e meteorologia; c) Gestão de embarcações, seus equipamentos e máquinas; d) Navegação marinha; e) Tecnologia pesqueira; f) Construções aquícolas; g) Larvicultura, reprodução e engorda de organismos aquáticos; h) Processamento e beneficiamento do pescado; i) Controle da qualidade do pescado; j) Planejamento, colaboração e execução de projetos; k) Gestão de empreendimentos Pretende-se que esse profissional possa: 1. Auxiliar no planejamento e na execução de atividades relacionadas à pesca extrativa e cultivo de organismos aquáticos, aplicando métodos e técnicas de gestão administrativa e de pessoas; 2. Realizar a gestão de embarcações pesqueiras 3. Construir e realizar a manutenção de apetrechos de pesca como redes de pesca, iscas, armadilhas, anzóis, entre outros 4. Operar equipamentos eletrônicos como radares, bússolas, GPS, barômetros, entre outros 5. Construir e supervisionar instalações aquícolas 6. Atuar na reprodução, larvicultura e engorda de organismos aquáticos 7. Realizar procedimentos de beneficiamento do pescado. 8. Avaliar as características e propriedades do pescado, aplicando os princípios de controle de qualidade 9. Colaborar para a melhoria dos sistemas convencionais de produção e nas instalações envolvidas na cadeia produtiva do pescado, por meio da incorporação de inovações tecnológicas.

Devido à multidisciplinaridade da atuação do profissional da área de recursos pesqueiros, as práticas pedagógicas almejarão a articulação, relacionamento e construção de conhecimentos de diferentes disciplinas, sempre relacionando com a realidade local. Será estimulado o diálogo entre os conhecimentos da área da pesca extrativista, aquicultura e indústria pesqueira para a formação integral do profissional em questão. As principais metodologias utilizadas para este fim serão aulas expositivas dialogadas, estudos de caso, oficinas interdisciplinares, dinâmicas de grupo, atividades de campo, atividades de sensibilização ambiental, seminários e/ou palestras, entre outras. No intuito de possibilitar a integração dos temas trabalhados em cada semestre, adotar-se-á a metodologia do Projeto Integrador, uma estratégia de ensino/aprendizagem que proporciona a interdisciplinaridade dos temas abordados nos semestres. É um instrumento de integração entre ensino, pesquisa e extensão na medida em que permitirá contato com as demandas dos setores industriais. Por meio do Projeto Integrador, permite-se ao educando aprender com autonomia, pesquisar, organizar e sistematizar novas informações, e ainda participar das definições quanto aos objetivos da aprendizagem. As etapas do Projeto Integrador passarão pela escolha dos temas para cada semestre, da definição dos objetivos e metas, da elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa, podendo resultar na produção de artigos científicos e relatórios, dentro do contexto de cada educando. Cada unidade curricular poderá ser utilizada até 20% da sua carga horária na modalidade de ensino à distância (EaD), de acordo com a Resolução 06 de 20 de setembro de 2012 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, capítulo 26, parágrafo único, “através das suas diversas formas e metodologias de trabalho, permitindo que o discente possa desenvolver além das habilidades e competências técnicas, também a sua autonomia, capacidade de tomada de decisão e organização profissional.”

- Nome do responsável pelo projeto: Laura Pioli Kremer

- Contato: laura.kremer@ifsc.edu.br

A avaliação do processo de ensino-aprendizagem será efetuado considerando as diretrizes constantes no Regulamento Didático-Pedagógico da instituição e Projeto Pedagógico Institucional. Segundo o Regulamento Didático-Pedagógico o processo avaliativo deve visar o desenvolvimento de habilidades reflexivas, criativas, laborais e cidadãs, com a utilização de instrumentos avaliativos diversificados. Para a aprovação em cada uma das disciplinas o aluno deverá apresentar frequência mínima de 75% da carga horária total da disciplina. O resultado da avaliação final será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez).

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