Projeto Político Pedagógico

O aluno egresso do Curso Técnico em Plásticos é o profissional com competências e habilidades para prestar serviços no âmbito do planejamento, produção e gestão na área do Plástico de forma crítica, criativa, cooperativa e com consciência de seu papel social. É um profissional que deverá possuir além do conhecimento técnico científico sistematizado adquirido, iniciativa e liderança para coordenar profissionais no desempenho das atividades ligadas ao processamento e suas implicações ambientais. O profissional técnico em Plásticos planeja, opera, controla, coordena e monitora o processo de fabricação de produtos de plástico e de reciclagem. Supervisiona a aquisição de matéria-prima e controla a qualidade do produto acabado. Realiza ensaios físicos. Identifica a composição do material de produtos acabados. Elabora, ainda, o dimensionamento das necessidades da instalação industrial.

A atuação do Técnico em Plásticos, com o currículo proposto neste projeto, e de acordo com o catálogo nacional de cursos técnicos, compreende: a) Indústrias de transformação do plástico e petroquímicas; b) Empresas de comercialização, assistência técnica e prestação de serviços; c) Laboratórios de pesquisa e desenvolvimento. O curso Técnico em Plásticos está cadastrado no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina, Processo nº 9-147410054-0, e aos egressos, após o registro neste Conselho, será concedido o título de profissional de “Técnico em Plásticos”. As atribuições estão de acordo com o Artigo 4º itens I, II, III, IV, V e Artigo 5º do Decreto 90.922/85.

Acompanhar a definição da sequência de processamento de produtos plásticos, considerando as diversas formas de execução e as características da matéria-prima especificada, respeitando as normas técnicas de saúde, segurança no trabalho e de controle de qualidade e ambiental pertinentes aos processos industriais;  Auxiliar e atuar na supervisão do processo produtivo conforme os padrões de qualidade estabelecidos, conciliando conhecimento técnico com postura empreendedora;
 Propor melhorias nos sistemas convencionais de produção, instalação e manutenção, sugerindo incorporação de novas tecnologias.

A elaboração do currículo por competências implica em ações pedagógicas que possibilitem ao aluno de forma solidária a construção do conhecimento. Nesse processo, a construção de novos saberes se dá em espaços em que alunos e professores são sujeitos de uma relação crítica e criadora. Assim, a intervenção pedagógica se dá mediante atividades que privilegiam a relação aluno-professor e aluno-aluno. Na perspectiva de identificar a prática pedagógica dentro de princípios norteadores de uma ação educativa pautada na responsabilidade de formar cidadãos críticos e conscientes do seu papel na sociedade, partimos do entendimento segundo GRINSPUN (1999), “(...) que a fundamentação básica da educação tecnológica, resume-se no saber-fazer, saber-pensar e criar,
que não se esgota na transmissão de conhecimentos, mas inicia-se na busca da construção de conhecimentos que possibilite transformar e superar o conhecido e ensinado (...)”. Sob essa ótica e na perspectiva do fazer pedagógico da educação profissional, pautada na concepção curricular da construção de competências, centrada na aprendizagem, destacam-se as linhas norteadoras deste Plano de Curso no que diz respeito à metodologia:  A intervenção pedagógica será estruturada com base na educação de jovens e adultos, na construção do conhecimento e na pedagogia de projetos, tendo como pressupostos: o aprender a aprender, a contextualização, a pesquisa, a problematização, a aprendizagem significativa, a interdisciplinaridade, e a autonomia;  O papel do professor consistirá em mediar, facilitar, o ensino e a aprendizagem, a partir de ações planejadas, com objetivo de propiciar o exercício contínuo e contextualizado dos processos de mobilização, articulação, re-elaboração e aplicação do conhecimento;  Os recursos didáticos serão constituídos a partir das unidades curriculares e dos eixos temáticos, na perspectiva de criar situações de aprendizagem, nas quais o aluno participe ativamente na construção das suas competências e habilidades;  A avaliação será processual e diagnóstica, acompanhando o desempenho do aluno na constituição das competências e habilidades requeridas para o exercício profissional, numa constante prática de ação – reflexão – ação de todos os elementos envolvidos no processo ensino-aprendizagem.  Os conteúdos das unidades curriculares serão desenvolvidos de forma integrada, de modo que haja uma contextualização do conhecimento adquirido e a prática.

 Nome do responsável pelo projeto:  Rodrigo Acácio Paggi 

Contatos: Rodrigo Acácio Paggi – Responsável pelo Projeto – rodrigo.paggi@ifsc.edu.br –(49)3561-5704.

A atividade de avaliação é uma característica intrínseca do ser humano, do seu conhecimento vital, pois ela orienta, de forma válida, as decisões individuais e coletivas.
“Conhecer algo equivale a avaliá-lo, atribuir-lhe um valor, um significado, a explicá-lo, e isto tanto na experiência comum quanto nos mais sistemáticos processos científicos” (Bartolomeis, 1981). A avaliação no processo de construção do conhecimento na nova educação profissional deve ser um instrumento que possibilite a identificação do desenvolvimento (atitudes, conhecimentos e habilidades) do aluno e que forneça elementos para orientações necessárias, complementações, enriquecimento, no processo. O parâmetro para a avaliação será naturalmente aquilo que se definiu alcançar. É certo que, para isso, é preciso definir as evidências da aprendizagem realizada ou da competência constituída. Assim também o é com o processo de avaliação, na formação profissional por competências, os professores e os alunos precisam ter clareza de que competências serão construídas e estabelecerão acordos para seu alcance, definindo as evidências e os critérios a serem considerados no caminho, para que possam colher elementos que sinalizem como estão seguindo e o que podem fazer para avançar na direção proposta. O processo exige a adoção de metodologias dinâmicas que considerem o aluno da educação profissional como ator e co-autor de seu desenvolvimento na interação com os professores, colegas, mundo produtivo e acadêmico, dentre outros. No processo de formação por competências as notas tradicionais fazem pouco sentido. Para fins da certificação e habilitação, entretanto, torna-se necessária uma classificação final que possa traduzir o grau de capacidade que o aluno evidencia no processo de formação, após ter participado do conjunto diversificado de atividades curriculares oferecidas.

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