Projeto Político Pedagógico

O Técnico em Agroindústria é o profissional com conhecimentos da área de processamento e comercialização de alimentos, capaz de aplicar os recursos tecnológicos existentes de forma crítica, racional e sustentável na cadeia produtiva do setor agroindustrial. Este profissional é capaz de desenvolver projetos na área de agroindústria de forma autônoma e dinâmica, minimizando os impactos ambientais.

As principais possibilidades de atuação para o Técnico em Agroindústria são as indústrias de alimentos, agroindústrias, laboratórios de controle de qualidade, instituições de pesquisa, propriedades rurais, empresas de consultoria e prestação de serviços, empresas de representação, vendas técnicas e empresas públicas.

- Operacionalizar o processamento de alimentos de origem vegetal, animal e mineral. - Auxiliar e atuar na elaboração, aplicação e avaliação de programas preventivos, de higienização e sanitização da produção agroindustrial. - Atuar em sistemas para diminuição do impacto ambiental dos processos de produção agroindustrial. - Acompanhar o programa de manutenção de equipamentos na agroindústria. - Implementar e gerenciar sistemas de controle de qualidade no processo de beneficiamento e industrialização de alimentos. - Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e comercialização de produtos. - Projetar e aplicar inovações nos processos de montagem, monitoramento e gestão de empreendimentos.

A elaboração do currículo por competências implica em ações pedagógicas que possibilitem ao aluno a construção do seu conhecimento. Nessa construção de novos saberes, a escola constitui-se em um espaço onde professores e alunos são sujeitos de uma relação crítica e criadora. Assim, a intervenção pedagógica favorece a aprendizagem a partir da diversidade, não a partir das características e dificuldades do aluno. O fazer pedagógico acontece em sala de aula, através de aulas expositivodialogadas, estudos dirigidos, apresentações, seminários e desenvolvimento de projetos. Visitas técnicas/culturais pedagógicas, práticas laboratoriais, levantamento de problemas e busca de soluções no entorno da Instituição são atividades extraclasses que complementam e dinamizam o processo. Dessa forma, a comunidade externa torna-se o espaço privilegiado em que a escola deve mergulhar para articular os saberes.

Diego Albino Martins.

Em se tratando de currículo com formação baseada em competências, a avaliação caracteriza-se como um processo contínuo de acompanhamento do desempenho do aluno. A avaliação visa a reconhecer evidências e fazer juízo se os alunos cumprem os critérios de desempenho de cada elemento que foi especificado para a competência na organização curricular, confrontando com a norma, buscando-se a demonstração em condições reais o possível. Ao se destinar à constatação das dificuldades e avanços, bem como, determinar a necessidade de retomadas, caso o aproveitamento tenha sido insatisfatório, a avaliação cumpre o duplo papel de regular as aprendizagens e identificar os resultados. A observação do desempenho visa a permitir a identificação do uso que o aluno faz daquilo que sabe, ou seja, a articulação e a mobilização das capacidades ou dos saberes. As evidências e os critérios utilizados nos processos de avaliação constituemse em parte integrante da relação estabelecida educando - educador; e a seleção de evidências e de critérios de avaliação constituem-se em atividade institucional da equipe de docentes, em que os alunos serão avaliados através de instrumentos variados, respeitando o estágio de desenvolvimento e as peculiaridades e características de cada competência a ser avaliada e constante na organização curricular. Ao longo do período letivo, o professor deverá fornecer ao aluno informações que permitam visualizar seus avanços e dificuldades na construção das competências. Essas informações serão registradas de acordo com a nomenclatura que segue: E - Excelente, P - Proficiente, S - Satisfatório, I - Insuficiente. O registro, para fins de documentos acadêmicos, será efetivado ao final de cada módulo/fase, apontando a situação do aluno no que se refere à construção de
IFSC 08/08/2012
Página 10 de 65 Projeto Pedagógico de Curso: Curso Técnico de Nível Médio em Agroindústria competências, utilizando-se a seguinte nomenclatura: APTO para os alunos que atingirem os níveis de desempenho exigidos e NÃO APTO para os que não atingirem. Aos alunos são oferecidas várias oportunidades de demonstração da aquisição das competências no decorrer do processo e, outra, ao final deste, no período destinado à reavaliação de competências. Não é assegurada ao aluno a reavaliação de competência nos casos em que o resultado insatisfatório tenha como causa a freqüência insuficiente e/ou a não realização de atividade passível de avaliação. As avaliações são realizadas tendo como foco as habilidades, vistas como
unidades avaliativas, assim, tanto as oportunidades durante o processo como a reavaliação ao final deste, referenciam-se nas unidades avaliativas, devendo o aluno refazer as avaliações referentes às unidades em que não obtiver os níveis determinados nos critérios de desempenho. O somatório dos resultados obtidos nas unidades avaliativas é que leva ao aluno ser considerado APTO ou NÃO. As peculiaridades das unidades avaliativas determinarão os níveis de desempenho exigidos, os tipos de instrumentos e formas de avaliação. Nos casos em que o aluno ainda não tenha sido considerado APTO, após lhe terem sido oferecidas todas as oportunidades de avaliação, este deverá retomar as atividades da competência, em todas as suas unidades avaliativas, quando esta for oferecida. A avaliação referencia-se no planejamento estrutural representado pelo Plano de Curso e no Planejamento de Ensino do professor, os quais devem explicitar as competências, suas unidades avaliativas e os critérios de desempenho. No início do desenvolvimento da competência, é dado conhecimento aos alunos o que estabelece a competência, quais serão as unidades avaliativas e que instrumentos serão empregados na avaliação. Este é o momento em que são determinadas as condições em que devem acontecer as atividades de ensino-aprendizagem, as responsabilidades dos educandos no processo e a forma de mediação do professor. A comunicação dos resultados obtidos nas avaliações parciais (unidades avaliativas) deve, preferencialmente, ser através de parecer descritivo, apontando os resultados positivos e as dificuldades.

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