Projeto Político Pedagógico

O egresso do Curso Superior de Tecnologia de Alimentos planeja, implanta, executa e avalia os processos relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos e bebidas. Gerencia os processos de produção e industrialização de alimentos. Supervisiona as várias fases dos processos de industrialização e desenvolvimento de alimentos. Realiza análise microbiológica, bioquímica, físico-química, microscópica, sensorial, toxicológica e ambiental na produção de alimentos. Coordena programas de conservação e controle de qualidade de alimentos. Gerencia a manutenção de equipamentos na indústria de processamento de alimentos. Desenvolve, implanta e executa processos de otimização na produção e industrialização de alimentos. Desenvolve novos produtos e pesquisa na área de alimentos. Elabora e executa projetos de viabilidade econômica e processamento de alimentos. Vistoria, realiza perícia, avalia, emite laudo e parecer técnico em sua área de formação.

Cozinhas industriais.

Empresas de armazenamento e distribuição de alimentos.

Hotéis. Indústrias de alimentos. Laboratórios para análise de alimentos.

Restaurantes. Institutos e Centros de Pesquisa.

Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

• Planejar, implantar, executar e avaliar os processos relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos e bebidas;

• Gerenciar os processos de produção e industrialização de alimentos;

• Supervisionar as várias fases dos processos de industrialização e desenvolvimento de alimentos.

• Realizar análise microbiológica, bioquímica, físico-química, microscópica, sensorial, toxicológica e ambiental na produção de alimentos;

• Coordenar programas de conservação e controle de qualidade de alimentos;

• Gerenciar a manutenção de equipamentos na indústria de processamento de alimentos;

• Desenvolver, implantar e executar processos de otimização na produção e industrialização de alimentos;

• Desenvolver novos produtos e pesquisar na área de alimentos;

• Elaborar e executar projetos de viabilidade econômica e processamento de alimentos;

• Vistoriar, realizar perícia, avaliar, emitir laudo e parecer técnico em sua área de formação.

A prática pedagógica do Curso Superior de Tecnologia de Alimentos orienta-se pelo Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e pelo Regulamento Didático Pedagógico do IFSC.

O currículo por competências se constitui em uma organização de conteúdos integrando conhecimento, habilidades e atitudes. Tendo por objetivo promover a interdisciplinaridade no processo ensino/aprendizagem, essa metodologia implica em ações pedagógicas que possibilitem ao aluno a Instituto Federal de Santa Catarina – Reitoria Rua: 14 de julho, 150 | Coqueiros | Florianópolis /SC | CEP: 88.075-010 Fone: (48) 3877-9000 | www.ifsc.edu.br | CNPJ 11.402.887/0001-60 construção de seu conhecimento e a aplicação dos já construídos.

Dentro deste contexto, todos e cada um são sujeitos do conhecer e do aprender, visando à construção do conhecimento, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa, interdisciplinar e contextualizada. O aluno é desafiado e motivado a buscar e a construir o seu próprio conhecimento, enquanto ao educador cabe exatamente problematizar, desafiar e motivar o educando, tornando ambos sujeitos de uma relação crítica e criadora.

No processo de ensino-aprendizagem, interagem cinco elementos fundamentais: aluno, professor, forma, conteúdo e a realidade técnico-científica e socioeconômica. O docente que atuará neste processo deve, além de possuir os conhecimentos teórico-práticos adequados e estar capacitado pedagogicamente, buscar constantemente a validade de novos conceitos e interpretações, viver em termos práticos como reflexão crítica, conhecer e refletir sobre técnicas e procedimentos educacionais e entender e aceitar a diversidade do corpo discente.

Buscando a construção do seu conhecimento, o educando, profissional em formação, precisa conhecer a realidade a qual encontrará, avaliar os problemas apresentados, buscar e aplicar soluções prováveis e, sobretudo, refletir criticamente sobre os resultados. Além disso, em uma sociedade em constante mudança, o profissional também deve agir proativamente na melhoria e otimização de processos dentro de sua área de atuação, antecipando-se a possíveis problemas futuros. A prática de relacionar os conceitos teóricos e práticos para além dos limites da sala de aula, incentivada desde o início do curso, conscientiza os alunos do importante papel profissional do Tecnólogo em Alimentos e sua contribuição na sociedade.

As práticas pedagógicas e os métodos de ensino utilizados em cada unidade curricular devem ser estabelecidos no respectivo plano de ensino, definidos pelo professor responsável e aprovados pelo Colegiado do curso. De uma forma geral, podemos destacar algumas atividades, tais como: - aulas teóricas expositivas e dialogadas,

- aulas práticas em laboratórios,

- estudos dirigidos, estudos de caso e seminários,

- discussão de artigos científicos,

- visitas técnicas em indústrias de alimentos e empresas afins,

- trabalhos realizados em grupo e individuais,

- participação em eventos e feiras da área,

- elaboração de relatórios,

- elaboração e desenvolvimento de projetos.

Estas práticas pedagógicas podem ser atendidas em parte ou de forma total na promoção do conhecimento e formação do profissional, além de promover a problematização e contextualização dos temas do curso, assegurando a inter-relação do tripé ensino, pesquisa e extensão.

Assim, o currículo do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos está estruturado em seis semestres, para os quais são definidos os objetivos e as bases tecnológicas necessárias para a construção das competências. Nos dois primeiros semestres, são oferecidas unidades curriculares que fornecem os conhecimentos básicos necessários para as unidades mais especificas da área de Tecnologia em Alimentos.

Do terceiro ao quinto semestre, serão ministradas as unidades curriculares relacionadas a área de bioquímica e microbiologia de alimentos, análises e controle de qualidade e as unidades de tecnologia, que passam por todos os grupos de matérias-primas e alimentos de origem animal e vegetal. Além disso, com foco para a formação de um profissional com perfil empreendedor, durante o curso são oferecidas unidades curriculares na área das Ciências Sociais Aplicadas, que se inter-relacionam com as unidades específicas para uma visão ampla e completa do papel do tecnólogo de alimentos no mercado de trabalho.

Desde o primeiro semestre, o aluno conciliará as aulas teóricas e práticas, conforme exposto na estrutura curricular do curso. Embora a proposta envolva 40 vagas no processo seletivo, as aulas práticas serão oferecidas em turmas com número reduzido de alunos, que não ultrapasse 20 alunos, para não prejudicar o processo de aprendizagem. A estrutura de laboratórios e o corpo docente do Câmpus Urupema garante a viabilidade para formação de mais de uma turma, em horários distintos e alternados, quando envolver atividades de aula prática em laboratórios.

Neste contexto, também é importante promover ao máximo a interdisciplinaridade, visto que a prática permite ao aluno, de modo mais amplo do que seria possível em uma unidade curricular individual, a reflexão, discussão e compreensão dos conhecimentos, alcançando uma visão unitária e comum do saber. Serão realizadas reuniões periódicas entre os professores do curso, para debater estratégias visando Instituto Federal de Santa Catarina – Reitoria Rua: 14 de julho, 150 | Coqueiros | Florianópolis /SC | CEP: 88.075-010 Fone: (48) 3877-9000 | www.ifsc.edu.br | CNPJ 11.402.887/0001-60 estabelecer a melhor integração entre as diferentes unidades curriculares. Além disso, a unidade curricular "Desenvolvimento de Novos Produtos", oferecida no quinto semestre, também é uma oportunidade para o aluno integrar todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, uma vez que envolve desde conceitos de administração e marketing até o processamento do produto, ou seja, a tecnologia de alimentos propriamente dita.

As atividades extraclasse, como as visitas técnicas em indústrias de alimentos e locais afins, complementam e dinamizam o processo de aprendizagem, além de proporcionar a integração recíproca entre várias unidades curriculares, levando ao aluno a reflexão e integração dos diversos conhecimentos vistos na sala de aula. Estas atividades complementares do Curso Superior de Tecnologia em Alimentos têm como objetivo central permitir uma flexibilidade para que o aluno tenha condições de direcionar sua formação de acordo com seu interesse e/ou necessidade, sentindo-se estimulado a usufruir das vivências da articulação ensino, pesquisa e extensão. Estas atividades são obrigatórias e devem ser realizadas fora do horário do curso normal e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga horária mínima de 240 horas.

Para validação das atividades complementares é necessário a apresentação de certificados ou atestados, contendo o número de horas e descrição das atividades desenvolvidas. A relação de atividades permitidas, bem com a carga horária e o período de realização, serão regulamentas pelo colegiado do curso e deverão manter aderência ao perfil profissiográfico do egresso.

No sexto semestre, é realizado o estágio obrigatório, onde o aluno desenvolve um projeto de desenvolvimento técnico e/ou uma atividade de pesquisa dentro de contexto da prática, na indústria de alimentos ou laboratório de pesquisa no qual realiza seu estágio, integrando as habilidades e conhecimentos adquirido durante o curso, desenvolvendo a capacidade crítica de planejamento e estimulando características como proatividade e empreendedorismo.

O resultado deste processo é um egresso preparado para o mercado de trabalho, com comportamento e entendimento de cidadão autônomo e competente, com capacidade de tomar iniciativa e empreender projetos inovadores na área de Tecnologia em Alimentos.

Chefe DEPE: Dr. Rogerio de Oliveira Anese, e-mail: rogerio.anese@ifsc.edu.br, fone: +55 (49) 3236-3115.

Contato: Dra . Leilane Costa de Conto, e-mail: leilane.conto@ifsc.edu.br, fone: +55 (49) 3236-3100.

Nome do Coordenador/proponente do curso: Dra . Leilane Costa de Conto, e-mail: leilane.conto@ifsc.edu.br, fone: +55 (49) 3236-3100.

A avaliação é um instrumento diagnóstico voltado ao crescimento estando a serviço de uma prática pedagógica para a transformação social localizando necessidades e compreendendo superações, aspectos atitudinais e culturais do educando. Sendo assim, neste curso, as avaliações acontecerão através de: avaliação diagnóstica, processual, formativa, somativa, continuada e diversificada. Serão considerados critérios como: assiduidade, realização das tarefas, participação nas aulas, avaliação individual, trabalhos em equipes, colaboração e cooperação com colegas e professor.

Outro fundamento é a continuidade, sendo a avaliação realizada durante todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, valorizando o crescimento do aluno qualitativa e quantitativamente. Haverá recuperação paralela de conteúdos e avaliações. A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências.

A avaliação prima pelo caráter diagnóstico e formativo, consistindo em um conjunto de ações que permitem recolher dados, visando à análise da constituição das competências por parte do aluno, previstas no plano de curso. Suas funções primordiais são:

• obter evidências sobre o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à constituição de competências, visando a tomada de decisões sobre o encaminhamento dos processos de ensino e aprendizagem e/ou a progressão do aluno para o semestre seguinte;

• analisar a consonância do trabalho pedagógico com as finalidades educativas previstas no Projeto Pedagógico do Curso;

• estabelecer previamente, por unidade curricular, critérios que permitam visualizar os avanços e as dificuldades dos alunos na constituição das competências. Os critérios servirão de referência para o aluno avaliar sua trajetória e para que o professor tenha indicativos que sustentem tomadas de decisões.

Conforme o Art. 167 do Regulamento Didático Pedagógico do IFSC (Resolução Nº 41, de 20 de novembro de 2014), o resultado da avaliação será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez) e o resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis).

Serão realizadas reuniões entre os docentes, coordenação e Núcleo Pedagógico durante o desenvolvimento dos semestres, conforme previsto no Regulamento Didático Pedagógico do IFSC.

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