Projeto Político Pedagógico

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O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) representa uma importante atividade econômica desenvolvida na região de entorno do câmpus Gaspar. Esta região é reconhecida como um importante polo tecnológico, com destaque para a área de desenvolvimento de sistemas. São ao todo mais de 600 empresas de TI, sendo a maioria delas atua na área de desenvolvimento de software (BLUSOFT, 2010).

 

Considerando essa característica regional, o egresso poderá atuar neste grande setor de TI. Visto que a informática fornece suporte as atividades fins dos diversos setores produtivos, o profissional poderá também atuar nas empresas industriais, comerciais ou de serviços de outras áreas. O profissional pode também atuar no setor público.

 

Possíveis postos de trabalho para este profissional são:

 

  • Programador de computador

  • Programador Web

  • Desenvolvedor de jogos digitais

  • Técnico de suporte

  • Operador de computador

  • Técnico de redes

O aluno egresso do Curso Técnico em Informática é o profissional com as seguintes competências:

 

  • Desenvolve programas de computador, seguindo as especificações e paradigmas da lógica de programação e das linguagens de programação, de forma responsável e com consciência de seu papel social.

  • Informatiza processos de negócios através da identificação de oportunidades e da elaboração e execução de projetos empregando os conhecimentos da área.

  • Implanta, mantém, presta suporte e utiliza sistemas computacionais, visando o seu uso de forma alinhada e atualizada com o seu propósito.

  • Expressa-se de forma proficiente na escrita e na oralidade atendendo as demandas do mundo do trabalho e da vida em sociedade;

  • Realiza uma análise crítica e situada da realidade social na qual interage e nela desenvolve atividades individuais ou em grupo, conduzindo equipes, atuando com ética, responsabilidade, espírito inovador e empreendedor, com compromisso social e profissional;

  • Analisa de maneira crítica as interações dos homens com o meio físico, levando 
    em consideração aspectos históricos, biológicos, sociais, culturais e geográficos e as transformações oriundas desse processo.

O Curso Técnico Integrado de Informática tem sua matriz curricular organizada em
fases e seu processo de avaliação centrado em competências. Esta opção requer dos
professores a busca de metodologias diferenciadas daquelas que visam apenas à
transferência de conhecimentos, para outras que promovam a construção e a criação de
conhecimentos. Nesse contexto, o professor assume o papel de mediador do processo de
ensino e aprendizagem, assumindo, juntamente com o aluno, protagonismo nesse
processo (BRASIL, 2002, 2006).
As bases tecnológicas explicitadas em cada unidade curricular deverão estar bem
consolidadas para a concretização das competências e habilidades que o aluno deverá
construir ao longo de sua formação. Além disso, faz-se mister a preocupação com uma
prática inter/transdisciplinar implicada no diálogo amplo e contínuo entre as diversas
unidades curriculares, seus conteúdos de ensino, as competências que elas promovem e
o fazer pedagógico (SACRISTÁN, 2000). Além disso, a constituição das ementas de cada
unidade curricular e o projeto do curso como um todo é perpassado pela transversalidade
de grandes temáticas apontadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio, abordando o respeito à diversidade, orientação sexual, saúde
, meio-ambiente,
ética e cidadania e pluralidade cultural (BRASIL, 2002).
A prática pedagógica desenvolvida no
IFSC
privilegia a formação do cidadão crítico e
consciente do seu papel na sociedade. Nessa prática, o aluno se coloca como sujeito
ativo no processo de aprendizagem, na interação com o conhecimento e com os demais 
sujeitos que compõem o processo educativo. Além disso, ele é chamado a participar
ativamente da instituição através de órgãos de representação e participação estudantil.
Nessa perspectiva, as atividades curriculares proporcionam a análise interpretativa e
crítica das competências profissionais estabelecidas no perfil do egresso, bem como das
práticas sociais relacionadas ao contexto da formação do Técnico em Informática. Para
tanto, além das atividades promovidas no âmbito de cada unidade curricular, o curso
conta com atividades integradoras de conteúdos, como as práticas relacionadas ao
projeto integrador, as visitas técnicas, a participação em eventos culturais internos e
externos, a participação em eventos técnico-científicos internos e externos, debates,
seminários, jogos como instrumentos pedagógicos, simulações e estruturação de
hipóteses. Também, serão oferecidas aos alunos atividades extracurriculares na forma de
oficinas e projetos de extensão, que poderão envolver práticas culturais, esportivas,
educacionais e de reforço escolar.
O fazer pedagógico do curso está pautado na interação entre professor e aluno,
buscando o desenvolvimento das competências profissionais, apropriando-se de métodos
ativos que desafiam e motivam os alunos à construção dessas competências, à reflexão,
à iniciativa, ao espírito empreendedor, à criatividade, à formação continuada, ao
compromisso ético e social, à pesquisa e ao trabalho em equipe
(PERRENAUD, 1999,
2000)
.
A proposta do curso envolve a promoção da articulação entre ensino, pesquisa e
extensão, materializada no projeto integrador, mas também nas diversas práticas
integralizadoras dos conteúdos já descritas anteriormente. Igualmente, prevê o incentivo à
participação dos alunos como bolsistas em projetos de pesquisa e extensão de áreas
correlatas ao curso.
Essa opção está ancorada nos seguintes princípios norteadores:
• formação humana integral;
• formação profissional voltada ao social;
• aprendizagem significativa;
• valor dos saberes dos alunos nas atividades educativas;
• diversidade de atividades formativas;
• trabalho coletivo;
• pesquisa como princípio educativo;
• integração entre os saberes (BRASIL, 1999).
A concretização da práxis educativa fundamentada nos princípios elencados acima dá-
se por meio da utilização de metodologias diversificadas, considerando as competências
profissionais a serem construídas ao longo da integralização do currículo nas unidades
curriculares e buscando atualizações permanentes, agregando novas tecnologias nas
estratégias de ensino. De acordo com as especificidades das competências e as
temáticas a serem desenvolvidas, podem-se aplicar várias metodologias, destacando-se:
trabalhos individuais, trabalhos em pequenos e grandes grupos, solução de problemas,
pesquisa aplicada, estudo de caso, exposição oral, debates, visitas técnicas e culturais,
jogos, simulações, palestras, seminários, projetos integradores, etc.
O uso de novas tecnologias é um fator que possibilita o desenvolvimento das
habilidades especificadas em cada unidade curricular, entre elas a de aprender a
aprender, possibilitando assim a formação do aluno para além do período em que ele
permanece no curso. Logo, é no uso da tecnologia para o aprendizado que se oferece
recursos para a exploração de conceitos e ideias, tornando-se um fator determinante para
a qualidade no processo social de produção de conhecimento (BRASIL, 2006b).
5 Nome do responsável pelo projeto:
Saulo Vargas, Yuri Adib Salomão e Ana Paula Kuczmynda da Silveira
6 Contatos:
Glaucia Marian Tenfen - depe.gas@ifsc.edu.br - (47) 3318-3709
Leonardo Leira Fernandes - leonardo.fernandes@ifsc.edu.br - (47) 3318-3718
7 Nome do Coordenador do curso:
Leonardo Leira Fernandes
8 Contato/ Regime de trabalho/ Currículo Lattes:
leonardo.fernandes@ifsc.edu.br /40h DE/
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível
Técnico (BRASIL, 1999), a
avaliação, no processo de construção do conhecimento na
educação profissional, deve ser um instrumento que possibilite a identificação do
desenvolvimento do aluno (atitudes, conhecimentos e habilidades) e forneça elementos
para orientações necessárias, complementações e enriquecimento do processo de ensino
e aprendizagem. Os parâmetros para a avaliação serão, naturalmente, as atitudes,
conhecimentos e habilidades que se definiu alcançar.
Na formação profissional por competências, os professores e os alunos precisam ter
clareza de que competências serão construídas e que serão estabelecidos acordos para
seu alcance, definindo as evidências e os critérios a serem considerados no caminho,
para que possam colher elementos que sinalizem como estão seguindo e o que podem
fazer para avançar na direção proposta.
O processo exige a adoção de metodologias dinâmicas que considerem o aluno da
educação profissional como ator e coautor de seu desenvolvimento na interação com os
professores, colegas, mundo produtivo e acadêmico, dentre outros. Igualmente é preciso
ter em mente
que a avaliação deve implicar um processo contínuo de reflexão sobre o
ensino e aprendizagem, envolvendo todos os sujeitos que fazem parte do processo:
estudantes, pais/responsáveis, professores, núcleo pedagógico e gestores. Dessa forma,
a avaliação deve incluir obrigatoriamente a reflexão e autoavaliação, promovendo
realinhamentos constantes e adequações das unidades curriculares, dos conteúdos de
ensino e das escolhas metodológicas aos alunos e suas demandas. Igualmente, a
avaliação precisa ser entendida como parte de um processo mais amplo, adotando um
viés formativo e contínuo (BRASIL, 1999, 2000, 2006). Portanto, a
avaliação será
processual e diagnóstica, acompanhando o desempenho e desenvolvimento do aluno na
constituição das competências e habilidades requeridas para o exercício profissional e
cidadania, numa constante prática de ação-reflexão-ação de todos os sujeitos envolvidos
no processo ensino-aprendizagem
Os instrumentos de acompanhamento do processo de aprendizagem dentro desta
perspectiva serão organizados através de dinâmicas diversas, que envolvem desde
provas e trabalhos individuais e em grupo, até o desenvolvimento de projetos, seminários,
portfólios, pesquisa aplicada, defesas de trabalhos, autoavaliação, entre outros. No
âmbito de cada unidade curricular haverá, pelo menos, ao longo do semestre, três
avaliações, de maneira a compor o conceito final do aluno. Tendo em vista a percepção
de que o processo de aprendizagem é contínuo e implica momentos e movimentos
anteriores à entrada no Ensino Médio, será incentivada a prática de avaliações
diagnósticas nas primeiras fases do curso, com o objetivo de se levantar conhecimentos
pré-construídos pelos alunos. Além disso, o curso prevê dois conselhos de classe, para os
quais os professores devem trazer registros qualitativos do processo de ensino e
aprendizagem.
Sendo o currículo do curso concebido por competências (PERRENAUD, 1999, 2000),
adota-se uma dinâmica adequada para o acompanhamento da construção dessas
competências, conforme relacionado a seguir:
• explicitação da função da avaliação: tanto professores quanto alunos são levados a
compreender o que é o processo de avaliação;
• definição do que é competência, traduzindo-se esse conceito para a formação do aluno;
• estabelecimento de critérios que evidenciem o desenvolvimento da competência
avaliada;
• escolha dos instrumentos de avaliação a serem utilizados;
• atribuição de uma nota que expresse o desenvolvimento do aluno, em conformidade
com o Regulamento Didático-Pedagógico do Instituto Federal de Santa Catarina.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados e deverão constar no plano de
ensino do componente curricular, estimulando o aluno à: pesquisa, reflexão, iniciativa,
criatividade, laboralidade e cidadania.
O controle da frequência às aulas será de responsabilidade do professor, sob a
supervisão da Coordenadoria de Curso. Será obrigatória a frequência às atividades
correspondentes a cada componente curricular. Ficará com resultado 0 (zero) na
componente curricular o aluno que não comparecer a, no mínimo, 75% de sua carga
horária estabelecida neste PPC.
A recuperação de estudos compreenderá a realização de novas atividades
pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem. As
novas atividades ocorrerão preferencialmente no horário regular de aula, podendo ser
criadas estratégias alternativas que atendem necessidades específicas, tais como
atividades sistemáticas em horário de atendimento paralelo e estudos dirigidos.
Será permitida a revisão de atividade de avaliação, por solicitação do aluno, quando
ele discordar da correção realizada pelo professor nos termos definidos no Regulamento
Didático-Pedagógico do Instituto Federal de Santa Catarina.
Para fins da certificação e habilitação, torna-se necessária uma classificação final que
possa traduzir o grau de capacidade que o aluno evidencia no processo de formação,
após ter participado do conjunto diversificado de atividades curriculares oferecidas. Essa
classificação será dada através da atribuição de notas finais
Nesse sentido, o Regulamento Didático-Pedagógico do Instituto Federal de Santa
Catarina prevê que o ensino técnico de nível médio terá o resultado da avaliação de cada
componente curricular registrado em valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez), sendo 6 (seis)
o resultado mínimo para aprovação. O registro parcial de cada componente curricular será
realizado pelo professor no diário de classe. A decisão do resultado final, pelo professor,
dependerá de análise do conjunto de avaliações, suas ponderações, da frequência às
aulas e das discussões do conselho de classe final.
Os instrumentos utilizados para o registro do processo de avaliação da aprendizagem
e da frequência dos alunos serão os disponíveis no Sistema Acadêmico do IFSC e outros
construídos pelo núcleo pedagógico do câmpus Gaspar para acompanhamento das
atividades pedagógicas
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