fases e seu processo de avaliação centrado em competências. Esta opção requer dos
transferência de conhecimentos, para outras que promovam a construção e a criação de
conhecimentos. Nesse contexto, o professor assume o papel de mediador do processo de
processo (BRASIL, 2002, 2006).
consolidadas para a concretização das competências e habilidades que o aluno deverá
construir ao longo de sua formação. Além disso, faz-se mister a preocupação com uma
prática inter/transdisciplinar implicada no diálogo amplo e contínuo entre as diversas
unidades curriculares, seus conteúdos de ensino, as competências que elas promovem e
o fazer pedagógico (SACRISTÁN, 2000). Além disso, a constituição das ementas de cada
unidade curricular e o projeto do curso como um todo é perpassado pela transversalidade
de grandes temáticas apontadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
ética e cidadania e pluralidade cultural (BRASIL, 2002).
consciente do seu papel na sociedade. Nessa prática, o aluno se coloca como sujeito
ativo no processo de aprendizagem, na interação com o conhecimento e com os demais
sujeitos que compõem o processo educativo. Além disso, ele é chamado a participar
ativamente da instituição através de órgãos de representação e participação estudantil.
Nessa perspectiva, as atividades curriculares proporcionam a análise interpretativa e
crítica das competências profissionais estabelecidas no perfil do egresso, bem como das
práticas sociais relacionadas ao contexto da formação do Técnico em Informática. Para
tanto, além das atividades promovidas no âmbito de cada unidade curricular, o curso
conta com atividades integradoras de conteúdos, como as práticas relacionadas ao
projeto integrador, as visitas técnicas, a participação em eventos culturais internos e
externos, a participação em eventos técnico-científicos internos e externos, debates,
seminários, jogos como instrumentos pedagógicos, simulações e estruturação de
hipóteses. Também, serão oferecidas aos alunos atividades extracurriculares na forma de
oficinas e projetos de extensão, que poderão envolver práticas culturais, esportivas,
educacionais e de reforço escolar.
O fazer pedagógico do curso está pautado na interação entre professor e aluno,
buscando o desenvolvimento das competências profissionais, apropriando-se de métodos
ativos que desafiam e motivam os alunos à construção dessas competências, à reflexão,
à iniciativa, ao espírito empreendedor, à criatividade, à formação continuada, ao
compromisso ético e social, à pesquisa e ao trabalho em equipe
(PERRENAUD, 1999,
2000)
.
A proposta do curso envolve a promoção da articulação entre ensino, pesquisa e
extensão, materializada no projeto integrador, mas também nas diversas práticas
integralizadoras dos conteúdos já descritas anteriormente. Igualmente, prevê o incentivo à
participação dos alunos como bolsistas em projetos de pesquisa e extensão de áreas
correlatas ao curso.
Essa opção está ancorada nos seguintes princípios norteadores:
• formação humana integral;
• formação profissional voltada ao social;
• aprendizagem significativa;
• valor dos saberes dos alunos nas atividades educativas;
• diversidade de atividades formativas;
• trabalho coletivo;
• pesquisa como princípio educativo;
• integração entre os saberes (BRASIL, 1999).
A concretização da práxis educativa fundamentada nos princípios elencados acima dá-
se por meio da utilização de metodologias diversificadas, considerando as competências
profissionais a serem construídas ao longo da integralização do currículo nas unidades
curriculares e buscando atualizações permanentes, agregando novas tecnologias nas
estratégias de ensino. De acordo com as especificidades das competências e as
temáticas a serem desenvolvidas, podem-se aplicar várias metodologias, destacando-se:
trabalhos individuais, trabalhos em pequenos e grandes grupos, solução de problemas,
pesquisa aplicada, estudo de caso, exposição oral, debates, visitas técnicas e culturais,
jogos, simulações, palestras, seminários, projetos integradores, etc.
O uso de novas tecnologias é um fator que possibilita o desenvolvimento das
habilidades especificadas em cada unidade curricular, entre elas a de aprender a
aprender, possibilitando assim a formação do aluno para além do período em que ele
permanece no curso. Logo, é no uso da tecnologia para o aprendizado que se oferece
recursos para a exploração de conceitos e ideias, tornando-se um fator determinante para
a qualidade no processo social de produção de conhecimento (BRASIL, 2006b).