Projeto Político Pedagógico

Auxilia na análise e solução dos problemas de processo e qualidade. Aplica ferramentas de qualidade para a melhoria da produtividade e satisfação dos clientes.

O assistente de controle de qualidade pode atuar em indústrias, comércios e empresas prestadoras de serviço ou qualquer organização que queira implementar a qualidade dentro de seus processos ou procedimentos internos.

1 - Compreender os conceitos e aplicações da qualidade e do controle de qualidade;
2 - Aplicar as ferramentas da qualidade;
3 - Identificar não conformidades em produtos e processos, suas possíveis causas, ações
corretivas e preventivas;
4 - Colaborar na busca da melhoria da qualidade, produtividade e satisfação dos clientes;
5 - Ter a capacidade de inserir-se nas relações sociais e no mundo de trabalho, respeitando a
diversidade de opiniões, de culturas, de gênero, de etnias, de modos de ser e pontos de vista;
6 - Relacionar informações, construir argumentações e elaborar proposições de intervenção no
enfrentamento de situações-problema;
7 - Compreender-se enquanto sujeito de direitos e deveres, reconhecendo uma visão histórica
e crítica das relações sociais, em consonância com os princípios que regem os direitos humanos.

A metodologia do trabalho pedagógico é adotada tendo em vista algumas finalidades e características do IFSC, entre elas a articulação entre teoria e prática, educação e trabalho. Essa interdisciplinaridade proposta é importante para que o processo de formação do Assistente de Controle de Qualidade contribua efetivamente para o desenvolvimento e aplicação das competências adquiridas, para o exercício pleno da cidadania, por meio do desenvolvimento do pensamento crítico e autônomo de cidadãos participativos, conscientes de seus direitos sociais. As estratégias de ensino referem-se aos meios utilizados pelos docentes na articulação do processo de ensino, em consonância com atividades e resultados esperados. Considerando que o público dos cursos de PROEJA é caracterizado por ser formado por pessoas cujas histórias de vida não possibilitaram a formação na Educação Básica no tempo regular, a metodologia de acompanhamento dos trabalhadores-estudantes é necessária para que aconteça realmente o diálogo entre o saber empírico dos trabalhadores e o saber escolarizado. Neste contexto, em articulação do processo de ensino, estão previstas: aulas expositivas, reflexivas e dialogadas, atividades de trabalhos em equipe, visitas técnicas a partir do embasamento teórico reflexivo, apresentação de seminários em sala de aula, participação dos trabalhadores-estudantes em eventos, atividades de laboratório e aulas de campo.

Responsável pelo PPC

Daiana Schmidt

daiana.schmidt@ifsc.edu.br, depe.slo@ifsc.edu.br, (49) 3344-8495

 

Coordenador do Curso

Luiz Alberto Vicari

luiz.vicari@ifsc.edu.br, (49) 3344-8495

 

Articulador do Curso

Gabriel Mathias Ferrari

gabriel.ferrari@ifsc.edu.br, (49) 3344-8495

A avaliação é concebida como parte integrante do processo educativo. Não deve ser um instrumento de classificação, de seleção ou de exclusão social, mas de construção coletiva dos sujeitos que possibilite a ação-reflexão-ação do processo de ensino e aprendizagem.

Para os trabalhadores-estudantes, são ações que viabilizem tanto o domínio técnico como o domínio dos demais aspectos relevantes à formação cidadã. Enquanto instrumento do processo didático-pedagógico, deve ser processual, diagnóstica e qualitativa, ferramenta construtiva que promova melhorias e inovações, com vistas ao aperfeiçoamento didático-pedagógico. A avaliação deve abranger aspectos qualitativos e quantitativos, sendo que os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos. A avaliação dos aspectos qualitativos compreende o diagnóstico, a orientação e a reorientação do processo de ensino e aprendizagem visando à construção dos conhecimentos.

Os instrumentos avaliativos devem atender às peculiaridades dos estudantes, uma avaliação emancipatória que contribua para que o sujeito possa qualificar-se e atuar melhor no mundo do trabalho. E podem constar de: observação diária dos trabalhadores-estudantes pelos professores, em suas diversas atividades; trabalhos de pesquisa individual ou coletiva; testes e provas escritos com ou sem consulta; atividades avaliativas orais quando o/a estudante têm muita dificuldade em se expressar por escrito, onde o mesmo pode com palavras expressar suas experiências de vida e profissionais; debates em grupo; autoavaliação como ferramenta diagnóstica; entrevistas e arguições; resoluções de exercícios; planejamento ou execução de experimentos ou projetos; relatórios referentes aos trabalhos, experimentos ou visitas técnicas; atividades práticas referentes àquela formação; realização de eventos ou atividades abertas à comunidade; demais instrumentos que a prática pedagógica indicar.

A avaliação deve considerar o crescimento do estudante qualitativa e quantitativamente. O resultado da avaliação final será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis).O valor final do aproveitamento será composto pelas avaliações que o professor considerar importantes, podendo ser de cunho formal ou prático feitas ao longo de cada unidade curricular. É importante registrar que a avaliação será realizada, em cada componente curricular, por bloco de conteúdos propostos neste projeto, considerando os objetivos ou competências propostos no plano de ensino. Será obrigatória a frequência às atividades correspondentes a cada componente curricular, ficando nela reprovado o estudante que não comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) das mesmas.

Haverá recuperação paralela de conteúdos e avaliações. A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências. Sem desconsiderar uma formação integral e igualitária.

E conforme a Resolução CEPE/186/2017, o trabalhador-estudante terá oportunidade de fazer atividade substitutiva à avaliação não realizada, por meio de processo específico, acompanhado pelo articulador, não se aplicando o disposto no artigo 97 do RDP.

Por não se tratar de oferta regular, não haverá possibilidade de realização de plano de estudo individual e/ou turma especial. O trancamento de matrícula não não está previsto neste projeto pedagógico de curso.

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