Projeto Político Pedagógico

Em conformidade com o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos constituem-se atribuições do egresso: Analisar os métodos e os processos laborais. Identificar fatores de risco de acidentes do trabalho, de doenças profissionais e de trabalho e de presença de agentes ambientais agressivos ao trabalhador. Realizar procedimentos de orientação sobre medidas de eliminação e neutralização de riscos. Elaborar procedimentos de acordo com a natureza da empresa. Promover programas, eventos e capacitações. Divulgar normas e procedimentos de segurança e higiene ocupacional. Indica, solicita e inspeciona equipamentos de proteção coletiva e individual contra incêndio. Levantar e utilizar dados estatísticos de doenças e acidentes de trabalho para ajustes das ações prevencionistas. Produzir relatórios referentes à segurança e à saúde do trabalhador.

Em conformidade com o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos constituem-se áreas de atuação do egresso: Indústrias. Hospitais. Comércios. Construção civil. Portos e aeroportos. Centrais de logística. Instituições de ensino. Fabricação e representação de equipamentos de segurança. Empresas e consultorias para capacitações em segurança do trabalho.

Orientar e coordenar o sistema de Segurança do Trabalho, investigando riscos e causas de acidentes; ● Analisar as políticas de saúde e segurança vigentes e executar os programas de prevenção de acidentes; ● Inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa e identificar fatores de riscos e acidentes; ● Propor normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações para prevenção dos acidentes; ● Inspecionar os sistemas de combate a incêndios e demais equipamentos de proteção; ● Elaborar relatórios de inspeções qualitativas e quantitativas, conforme o caso; ● Registrar em documento próprio a ocorrência do acidente de trabalho; ● Manter contato junto aos serviços médico e social da instituição para o atendimento necessário aos acidentados; ● Orientar os colaboradores no que se refere à observância das normas de segurança; ● Promover e ministrar treinamentos sobre segurança e qualidade de vida no trabalho; ● Incentivar campanhas e coordenar a publicação de material educativo sobre Segurança e Medicina do Trabalho; ● Investigar acidentes ocorridos, examinar as condições, identificar suas causas e propor providências cabíveis; ● Desenvolver programas de ação prevencionista, palestras, cursos para a redução dos acidentes e controle de sinistros, gerando assim a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e da produtividade no ambiente de trabalho.

O processo de construção do conhecimento deve ocorrer de forma participativa, considerando docentes e discentes, sujeitos desta prática. Convém tomarmos a prática social como ponto de partida e de chegada na construção do conhecimento, utilizando situações-problemas reais vivenciadas pelos discentes, que a partir da seleção de conhecimentos científicos das diferentes áreas do conhecimento podem propor alternativas ou soluções; planejando um novo fazer frente ao contexto social em que se está inserido. Desta forma, é possível implementar a interdisciplinaridade. O conhecimento se dá pela ação do sujeito sobre o objeto de conhecimento. O conhecimento novo é elaborado a partir do conhecimento prévio, das representações que o discente já tem, portanto, é preciso promover situações de interação para que se identifique a visão de mundo destes como ponto de partida para o processo ensino-aprendizagem. Ao identificar a visão de mundo dos estudantes podemos também identificar representações que devem ser reconstruídas, pois se configuram em limites explicativos, são uma visão parcial e fragmentada da realidade. Caso contrário, se tornarão obstáculos na construção do conhecimento. O ato de conhecimento não se dá de uma vez e sim, por sucessivas aproximações, pelo estabelecimento de relações. Portanto, o planejamento das aulas devem levar em consideração o perfil da turma, identificando as principais características do corpo discente, sua experiência profissional e suas potencialidades e limitações. A partir disso, o docente conseguirá definir quais as melhores estratégias didáticas a serem utilizadas, assim como planejar a sequência de avaliações que mais se adequem a um diagnóstico realista do processo de ensino-aprendizagem. Também será necessário, apesar do caráter multidisciplinar do curso, tentar ir além: promover a interdisciplinaridade, permitindo que os grupos de trabalhos juntos possam produzir soluções bem mais eficazes do que aquelas pensadas pelos docentes e gestores individualmente. Para tanto, é preciso voltar à avaliação diagnóstica das turmas, para então planejar pesquisas e ações que possam permitir que os alunos, além da teoria, possam aprender na prática a partir dos contextos vividos, da vida real, de suas experiências positivas e negativas no mercado de trabalho e nas suas atuações como cidadãos. Para garantir que o encontro entre a teoria e a prática seja profícuo, o curso sugere a realização de atividades externas como participação em eventos e visitas técnicas promovidos por outras instituições externas ao IFSC. Tais atividades poderão ser consideradas como atividades da carga horária das disciplinas, desde que ocorram no período letivo, sejam agendadas com antecedência e tenham a participação dos alunos matriculados na unidade curricular envolvida. Em resumo, o curso Técnico em Segurança do Trabalho será um espaço de estímulo às ações interdisciplinares, onde o aluno possa construir - somando a experiência vivida, o conhecimento técnico e a teoria - soluções para os problemas da área, com responsabilidade cidadã, visão abrangente e proatividade.

Prof. Jacson Rodrigo Dreher, jacson@ifsc.edu.br, fone: (049)3313-1240

Prof. Mauro Ceretta Moreira, mcmoreira@ifsc.edu.br, fone: (049)3313-1240

Avaliar implica um processo de ação-reflexão-ação e culmina na tomada de decisões sobre aspectos da realidade. A avaliação será desenvolvida numa perspectiva processual e contínua, objetivando a apropriação/(re)construção do conhecimento que contribui com a formação integral dos estudantes, por meio de um processo interativo, considerando que o estudante é um ser criativo, autônomo, participativo e reflexivo, capaz de propor mudanças significativas na realidade. A avaliação terá caráter diagnóstico, visando identificar os conhecimentos já consolidados e os conhecimentos e conceitos que ainda deverão ser trabalhados localizando necessidades, buscando identificar os obstáculos que impedem o estudante de avançar na apreensão dos conhecimentos no intuito de dar-lhe suporte para a mudança, onde o docente estabelece novo plano de ação para viabilizar a aprendizagem à todos. As diferentes formas de avaliação terão a finalidade de contribuir no processo ensino-aprendizagem e assegurar a qualidade do ensino. Neste projeto do Curso Técnico de Segurança do Trabalho, compreende-se a avaliação como processo e não como produto. Assim, são assumidas as funções: diagnóstica, formativa e somativa de forma integrada ao processo ensino-aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princípios norteadores para a reorientação das práticas de ensino pelo docente, visando a construção dos conhecimentos pelos alunos. Em conformidade com o Regimento Didático-Pedagógico (RDP) da instituição, previsto no artigo 36, deve-se considerar os diferentes instrumentos de avaliação: Art. 36. Os instrumentos de avaliação serão diversificados e deverão constar no plano de ensino do componente curricular, estimulando o aluno a: pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania. As avaliações podem constar de: I - observação diária dos alunos pelos professores, em suas diversas atividades; II - trabalhos de pesquisa individual ou coletiva; III - testes e provas escritos, com ou sem consulta; IV - entrevistas e arguições; V - resoluções de exercícios; VI - planejamento ou execução de experimentos ou projetos; VII - relatórios referentes aos trabalhos, experimentais ou visitas técnicas; VIII - atividades práticas referentes aquela formação; IX - realização de eventos ou atividades abertas a comunidade; X - auto avaliação descritiva e avaliação pelos colegas da classe; XI - demais instrumentos que a prática pedagógica indicar. A avaliação presencial dos alunos se dará de modo pontual e processual. A avaliação pontual refere-se a atividades/tarefas específicas, como trabalhos de pesquisa, testes e provas, seminários, exercícios, entre outras, A avaliação processual compreende o acompanhamento da evolução do aluno através da observação de sua participação e envolvimento nas atividades propostas. Segundo a Resolução CEPE/IFSC nº 04/2017, mesmo na modalidade à distância as provas, as defesas de trabalhos e a prática em laboratório ocorrerão obrigatoriamente em momentos presenciais, realizados no campus do IFSC que oferece o curso. Conforme o mesmo documento, tanto a avaliação quanto as atividades de estudo no âmbito da EAD podem se dar de modo diversificado, por exemplo: “(...) fóruns, chats, objetos de aprendizagem, questionários objetivos e/ou dissertativos, enquetes, wiki, glossário, blog, estudo de caso, portfólio, mapas conceituais, produção mídias visuais ou auditivas, MOOCs, midiateca, hipermídias, entre outros (...). O projeto pedagógico prevê a expressão do resultado da avaliação final registrada por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). Sendo o resultado mínimo considerado para a aprovação em um componente curricular a nota 6 (seis). De acordo com as notas apresentadas, o registro final a ser definido em Conselho de Classe, apresenta-se da seguinte forma: apto ou não-apto em cada unidade curricular. A RDP ainda prevê a recuperação de estudos (concomitante ao ensino) e a revisão da atividade de avaliação, quando necessárias. Também estão previstas pelo curso as atividades de nivelamento e monitoria, quando for o caso, atendendo aos requisitos de permanência e êxito, e organizadas mediante as orientações divulgadas semestralmente pelo Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) do campus Chapecó. Será obrigatória a frequência às atividades presenciais (teóricas e/ou práticas) correspondentes a cada componente curricular, ficando nela reprovado o aluno que não comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento). Para as atividades à distância será considerada frequência as postagens das atividades propostas em cada unidade curricular. Cabe ao aluno acompanhar a sua frequência no curso. Cabe ao conselho de classe a deliberação sobre excesso de faltas, considerando os motivos devidamente documentados. Por meio dos instrumentos de avaliação da aprendizagem, o educando poderá se autoavaliar identificando suas potencialidades e dificuldades de aprendizagem com a ajuda do docente. O docente também poderá realizar autoavaliação acerca de sua atuação profissional, seus métodos, seus recursos didáticos, avaliando a efetividade de seu planejamento. A avaliação deve ser praticada como um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. O percentual de uma única avaliação presencial não pode superar 50% (cinqüenta porcento) do total da nota final da unidade curricular. O curso Técnico em Segurança do Trabalho prevê a formação de profissionais responsáveis pelo planejamento, implementação e controle de medidas coletivas e individuais na área. Tais características exigem uma formação normativa, legal e técnico-operacional rigorosa, unindo a formação teórica- normativa à uma prática profissional proativa, minuciosa e responsável, pois a atuação profissional dos futuros técnicos em questão envolvem a garantia de mais segurança às pessoas de um modo geral. Nesse sentido, os instrumentos de avaliação de aprendizagem pretendem confirmar a formação de um profissional comprometido com os objetivos do curso e uma postura cidadã consciente e responsável, que atenda às normas vigentes de segurança do trabalho impostas pelos órgãos competentes.

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