Projeto Político Pedagógico

Para delinear o perfil profissional que o mercado necessita, consultou-se, também, os
representantes de indústrias têxteis e questões legais do MEC - Ministério da Educação. Assim sendo, foram elencadas as principais características necessárias ao bom desempenho do Técnico em Produção e Design de Moda.
O profissional de moda deve ter auto-estima e confiança; desenvolver postura expansiva e estar
pronto para encarar desafios, para corrigir as falhas dos processos e não buscar o culpado; saber ouvir e avaliar as críticas, bem como estar preparado para argumentações; criar afinidades com a modelagem e a estética; a leitura deve ser constante e em todas as áreas, não apenas as ligadas à moda; é fundamental ser investigativo e saber entrar no universo do seu consumidor; ser ousado e saber desempenhar seu marketing pessoal com suas atitudes.
O Técnico em Produção e Design de Moda deverá ter algumas atitudes desenvolvidas durante o
seu curso: aceitar e enfrentar desafios; ser cordial; desenvolver bom relacionamento com as pessoas; ter espírito de pesquisa; ter espírito de iniciativa e liderança; usar o bom senso nas decisões; ter espírito empreendedor; ser criativo, crítico e responsável; ser dinâmico, flexível e criativo na resolução de problemas; ter autonomia; gerenciar equipes de trabalho e propor idéias inovadoras; trabalhar em equipe; comunicar e apresentar estudos, conclusões e pareceres técnicos; promover relacionamentos interpessoais; desenvolver postura pró-ativa, ética e profissional; solucionar problemas e sugerir alternativas de maneira abrangente; ter disposição para mudanças; buscar constantemente o autodesenvolvimento.

Através de contato com entidades ligadas à indústria e comércio de Jaraguá do Sul, para a
identificação dos arranjos produtivos locais, que sinalizam as diretriz econômica local. Arranjos produtivos locais, segundo Amorim1 (2007: p.75), “são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, com foco em um conjunto específico de atividades econômicas que apresentam vínculos, mesmo que sejam incipientes”.
Nesse sentido, a fim de tornar mais consistente essa identificação das especializações produtivas
localizadas, ao que estamos chamando de Diretriz Econômica Local e/ou Regional, Amorim (2007: p.83) propõe a verificação do Quociente Locacional (QL) “para medir a concentração de certa atividade econômica ‘setor’ numa determinada área [...].” O Quociente Locacional pode ser obtido a partir da aplicação da seguinte equação:
Eij / Ei.
QLij =
E.j E..
15.000 / 80.000
QLij = = 5,40
54.412 / 1.598.454
Onde: Eij = empregos no setor i da região j;(15.000)
Ei. = total de empregos no setor i de todas as regiões;(80.000)
E.j = total de empregos em todos os setores da região j;(54.412)
1 AMORIM, M. Desenvolvimento produtivo do território. In: ZAPATA, T; AMORIM, M. & ARNS, P.C. Desenvolvimento territorial à distância. Florianópolis: SeaD, UFSC, 2007. 153p.
E.. = total de empregos em todos os setores de todas as regiões (1.598.454). 2
Este valor do Quociente Locacional possibilita uma aproximação para a identificação de um arranjo
produtivo local, considerando o nível de especialização de um dado setor produtivo em relação ao conjunto da produção em diferentes escalas de análise, segundo AMORIM, 2007:
Desse modo, QL<1, indica um grau de especialização produtiva local menor que
o conjunto; QL=1 indica um grau de especialização produtiva local igual ao
conjunto e, finalmente, QL>1, indica um grau de especialização produtiva local
maior que o conjunto.
O valor do QL relacionado à área de Moda e Têxtil, considerando a dimensão de empregos desse
setor em relação ao conjunto é 5,40; sendo assim forte indicativo de que há um grau de especialização produtiva local maior que o conjunto. Logo podemos afirmar que há fortes indícios para se justificar a oferta do Curso Técnico em Produção e Design de Moda no campus Jaraguá do Sul, a fim de atender a demanda dos cidadãos, do mercado e da sociedade.
Segundo dados da ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil 3, até 2005, o panorama nacional
da moda brasileira nos mostra que o setor têxtil e de moda tem pouca representatividade no comércio exterior de têxteis, em torno de 0,5% do total global. Em 2007, porém houve uma reação positiva e as exportações fecharam em 2,4 bilhões de dólares.
Embora o Brasil seja auto-suficiente na produção de algodão, e apareça entre os 8 maiores
produtores têxteis e de confecção mundial, é evidente que o enfoque ainda está na produção de artigos como índigo, malhas, tecidos, fios e filamentos.
Hoje, além de continuar exportando matéria-prima para o setor de moda, o Brasil ainda está sendo
muito valorizado por exportar também produtos confeccionados, o que ajuda a aquecer a economia.
Conforme VALENTE, Raquel (Coordenadora do Curso de Moda de Santa Marcelina):
“Ocupando o oitavo lugar em produção têxtil do mundo, o Brasil é um mercado em
franca expansão. Sendo assim, a cada ano, novos postos de trabalho são abertos,
ampliando o leque de opções para quem se forma ou se especializa em Moda”.
Devemos enfatizar que necessitamos, urgentemente, criar novos produtos com maior valor
agregado, pois as nossas exportações estão baseadas em produtos primários e secundários, o que traz baixo valor de divisas para nosso país.
Uma das grandes problemáticas encontradas para as exportações de produtos confeccionados é a
falta de padronização das tabelas de medidas para o desenvolvimento das modelagens. A Associação Brasileira do Vestuário (ABRAVEST), desde 2003, vem estudando as possibilidades de padronização 2 Dados acessados com os sítios do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE/BRASIL), FIESC, SEBRAE E APEVI - acessado em 10/novembro/2008.
3 http://www.abit.org.br – Boletim ABIT - acessado em 12/2007.
nacional de medidas e dimensões do corpo humano brasileiro, visando traçar perfis regionais, através da tecnologia do body scanners para medir amostragens da população em vários pontos do país e formular tabelas de medidas padronizadas.
O setor têxtil apresenta, em geral, um significativo aumento dos investimentos em tecnologia; nesta
década, em torno de 1 bilhão de dólares ao ano e, conseqüentemente, aumentou sua produtividade em 64%.
A entrada de investidores financeiros na moda brasileira é uma tendência consolidada hoje, e que
começou há dez anos. Santa Catarina deu um grande salto rumo ao crescimento no setor de moda, através
da formação de um importante grupo, a brusquense AMC Têxtil4, que iniciou a tendência de aquisição de marcas famosas por grandes grupos, visando ao fortalecimento da moda catarinense.
De suas aquisições, pode-se comentar que constam Colcci (adquirida há oito anos), Sommer,
Carmelitas, Coca-Cola Clothing Line e, mais recentemente, Zoomp, Fórum e Triton.
O surgimento de três holdings fortalece o mercado de moda brasileiro, entre elas estão Tarpon
Investment Group, composta pelas empresas Arrezo e Schultz; a In-Brands, que corresponde a Ellus, 2nd Floor, Isabela Capeto e a I’M (Identidade de Moda).
Em 2008, foram programados vários projetos em ambos os países para comemorar o aniversário de
cem anos da Imigração Japonesa no Brasil. Através destes projetos, a moda procura expandir-se mais ainda, e mostrar a que veio.
No Brasil, o setor de moda ocupa o segundo lugar em números de vagas de emprego, perdendo
apenas para o setor alimentício. Então, percebe-se que a indústria da moda brasileira ganha cada vez mais espaço no mercado nacional e internacional. Santa Catarina, atualmente, é o 8º maior exportador do país, para vários países e em diversos segmentos. Jaraguá do Sul é o 4º maior exportador do estado, em destaque nos segmentos metal-mecânico, alimentício, têxtil e mobiliário.
Em virtude deste sucesso, toda a comunidade acadêmica está buscando, com seriedade,
especializar-se na área, trazendo inovação, conceitos e verdadeiro design.
Através de pesquisas, percebeu-se que o Brasil oferece a maior quantidade de cursos de
graduação em moda e estilismo do mundo. O problema está em não serem devidamente valorizados e incentivados para que a qualidade impere e não apenas a quantidade.
As escolas brasileiras de moda estão dando uma atenção especial para o design, com a finalidade
de fortalecer a sua visão do setor lá fora, mas existem outros mercados dentro da moda nos quais se pode investir, como é o caso da modelagem, produção de moda, design de acessórios entre outros. São setores que estão em deficiência de pessoal qualificado.
Para atender a demanda de mercado, é importante que a formação profissional seja acessível e de
qualidade, para que a comunidade local e até mesmo as demais regiões, possam reconhecê-la como ferramenta para atuar no mundo do trabalho com a perspectiva de que cada indivíduo se torne um agente transformador.
4 http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp acessado 01/04/2008 Em Santa Catarina, pólo têxtil brasileiro, a cada ano, tem crescido a busca por tais profissionais, e isso inspira a população local a voltar a estudar. Segundo a revista VEJA5, “o setor têxtil continua a ser uma
das rotas de ascensão social dos pobres. A participação dos operários com nível médio dobrou, os salários subiram e uma nova classe média parece surgir dos teares e das máquinas de costura” .
Mesmo sendo prejudicado pela concorrência asiática desde a década de 90, a partir de 2004, ficou
bem evidente que houve um aquecimento no setor têxtil e as engrenagens têm se movimentado de Norte a Sul do país. Porém, com maior cautela e consciência de que os importados são ameaça constantes e que, atualmente, só sobrevivem aqueles que conseguem conciliar preço, qualidade e design.
A revista VEJA destaca a cidade de Jaraguá do Sul como cidade modelo, erguida a partir dos
conhecimentos e da descendência de europeus, que tem tido ótimo desempenho no setor têxtil, a ponto de possibilitar a melhora do padrão de vida da comunidade, e que melhor tem conciliado o desenvolvimento econômico, populacional e social. Atualmente, o setor é responsável por 22% do PIB da cidade, e a classifica entre as 50 cidades brasileiras com maior oferta de emprego.
Diversos eventos ligados ao mundo fashion vêm sendo patrocinados e incentivados pela
Associação Brasileira da Indústria Têxtil - ABIT, como o atual São Paulo Fashion Week, entre outros, além de apoio e incentivo a diversos estilistas brasileiros.
Há uma preocupação da ABIT em incentivar os segmentos de confecção e moda que, justamente
por serem os elos finais da cadeia, estão ligados diretamente ao mercado consumidor.
O Santa Catarina Moda Contemporânea – SCMC, projeto que une várias empresas da indústria
têxtil e as instituições de ensino, visando desenvolver um conceito atual de que nosso estado faz e dita moda, destaca também, os talentos profissionais. Investindo no presente para colher no futuro, o produto final possui maior valor agregado.
A Empresa Malwee, de Jaraguá do Sul, é destaque nas questões de reciclagem e preservação do
meio ambiente e, em apenas 40 anos de atuação no ramo têxtil, tem investido no mercado interno e em produtos para o público C e D. Atualmente, emprega 6 mil pessoas e produz, hoje, 36 milhões de peças/ano.
Já a empresa Marisol, também de Jaraguá do Sul, tem apostado no desenvolvimento de produtos
para o público mais rico, em produtos com valor agregado e, desde 2000, tem investido em design e
apostado em grifes renomadas, como a Rosa Chá. Em 2005, inaugurou uma loja em Milão, uma das
regiões mais caras da Itália, estando vizinha a grifes consagradas mundialmente, como Prada e Dolce & Gabbana. Tem consciência da responsabilidade social, investe em programas de incentivo à saúde da criança, de reintegração social de ex-presidiários, dando emprego a eles e, também, direciona incentivos para a educação pública, inclusive para o CEFET-SC.
Considerando este cenário, é evidente que o sistema moda é um “figurino em desenvolvimento” e
tem apresentado a necessidade de capacitação técnica de qualidade e com foco no desenvolvimento das habilidades destes profissionais.
5 Revista VEJA de 23/julho/2008.
Todas as pessoas que atuam em alguma profissão ou ofício adquirem maior segurança de sua
atuação a partir de seu tempo de experiência ou qualificação profissional. Atualmente, para alcançar a satisfação pessoal e a segurança em suas atividades há o apoio tanto dos governos que tem incentivado a educação ao alcance de todos; e da iniciativa privada que percebe o aumento da produtividade e da qualidade de seus serviços e produtos através da capacitação técnica de seus colaboradores. Além de saber, é imprescindível saber fazer.
Aprender a fazer. Reitera a certeza de que é a escola um espaço para estímulo e
aprendizagem de competência para o trabalho, não como sinônimo de profissão,
mas como domínio de habilidades essenciais à geração de bens e de riquezas,
mas sobretudo de realização pessoal e construção social. (ANTUNES, 2008, p.
45)
No primeiro semestre de 2008, o Grupo de Reestruturação do curso de Moda - formado pelo corpo
docente do Curso Técnico em Moda e Estilismo e o Núcleo Pedagógico e Departamento de
Desenvolvimento de Ensino, desenvolveu pesquisas de campo (em forma de questionário oral). Através das entrevistas junto aos empresários e Departamentos de Desenvolvimento de Produtos e Coordenações de Moda de oito empresas, de médio porte, da cidade de Jaraguá do Sul, conseguimos delinear uma imagem mais próxima da realidade da demanda do mercado, que é muito amplo nas formas de trabalho e clientela.
Também, obtivemos dados que nos direcionaram na construção da matriz curricular e tivemos a
certeza de o IF – SC, campus Jaraguá do Sul poderá estruturar este Curso Técnico em Produção e Design de Moda, possivelmente por um período superior a dez anos e, ainda, haverá demanda. Destacamos o fato de termos contatado apenas com empresas de médio e grande porte, sendo que ainda há muitas micro e pequenas empresas.
Neste período, coletamos informações muito interessantes, como o fato de muitas das empresas
adotarem o recrutamento interno para suprir as vagas do setor de criação e desenvolvimento de produtos e, apontaram a forte necessidade da capacitação continuada para seus funcionários, o que abre a possibilidade ainda de se estruturar Cursos de Formação Inicial e Continuada – FIC, e da oferta de cursos de graduação na área de moda.
De maneira resumida, as empresas percebem que há necessidade de o Curso Técnico também
inserir situações que aproximem o discente da realidade encontrada na indústria. As principais carências apontadas foram na área de modelagem, costura, tecnologias e processos, criatividade e desenvolvimento de produtos – com enfoque no design, ferramentas de desenho tanto manual como computadorizadas, formação de custos, produção e apresentação do produto ao mercado, comunicação interpessoal e o trabalho em equipe.
O Curso Técnico em Moda e Estilismo teve seu início em 2004 e, desde então, tem apresentado
demanda para preenchimento das vagas oferecidas, que inicialmente eram de 25 alunos por turma e, atualmente, são 32 alunos/turma. Nos semestres compreendidos entre os anos de 2006/1 até 2008/2, tem apresentado em média 04 candidatos para cada vaga oferecida, sendo este curso oferecido no período noturno. E, atualmente, o curso tem atraído pessoas de outras cidades e estados.
O mercado tem necessidade de profissionais multidisciplinares e que estejam dispostos a ampliar
seu conhecimento, e firmar compromisso com a formação continuada e as quatro aprendizagens
essenciais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser; destaque que consta na “Declaração Mundial sobre Educação para Todos” de1990, citada por ANTUNES, 2008.
Assim sendo, o panorama demonstra a necessidade de continuidade e de investimentos neste
curso para atender a esse público de uma maneira cada vez mais eficaz.

O Curso Técnico em Produção e Design de Moda prima por oportunizar e qualificar o indivíduo
profissionalmente, tanto para atender a empresas da região quanto para constituir seu próprio
empreendimento. Deverá apresentar aptidão no decorrer do curso, estando preparado para enfrentar os desafios do mercado de trabalho na área de desenvolvimento de produtos de moda, atendendo as seguintes competências:
 Comunicar-se de forma adequada por escrito e oralmente, com embasamento científico,
buscando desenvolver o seu potencial como pesquisador.
 Identificar, analisar e aplicar as tendências de moda.
 Trabalhar em equipe e coordenar projetos, atendendo aos cronogramas e metas envolvidas no
processo de transformação de matérias primas em produtos.
 Conhecer metodologias de pesquisa e análises de dados para elaborar projetos de moda.
 Identificar e analisar aspectos estéticos, mercadológicos, psicológicos, sócio-culturais e
históricos através dos tempos, inseridos no abrangente sistema moda.
 Analisar e interpretar técnicas, figuras históricas, conceitos e produtos que façam parte do
referencial do profissional de moda.
 Compor figurinos, layouts, coordenação de estilo para fotografia e publicidade.
 Compreender a importância do design, do valor agregado e da qualidade para o
desenvolvimento de produtos, adequando os projetos às necessidades do usuário e às demandas
de mercado. Sistematizar dados e elementos concernentes ao projeto de design, enfatizando a
inovação e criatividade no processo.
 Desenvolver a percepção e sensibilidade criativa, observando as demandas de mercado, estilos
e a moda como fenômeno econômico e sócio-cultural, interpretando as tendências globais, gerando
protótipos e coleções, atendendo as características da anatomia humana e suas necessidades
ergométricas.
 Aprender a arte de observar e recriar, expressando-se e comunicando-se através de variadas
técnicas de desenho e teoria de cores, aplicando-as no desenvolvimento de produtos e elementos
decorativos, como estampas e bordados, direcionando-os ao seu estilo pessoal.
 Interpretar e construir fichas técnicas.
 Conhecer os vários materiais têxteis, as tecnologias, softwares e seus aplicativos ligado à
industrialização e ao processo produtivo, com enfoque em modelagem e confecção, para sua
utilização aplicada ao projeto de design.
 Perceber as diferentes estruturas de tecidos e composições e conhecer as nomenclaturas
técnicas, bem como a construção das peças.
 Elaborar a formação de preço – custos dos produtos projetados, a fim de identificar a viabilidade
técnica e econômica do projeto.
 Gerenciar e realizar eventos, utilizando as ferramentas de marketing e divulgação para
lançamento de produtos juntos ao mercado, através de desfiles, catálogos, exposições e eventos
afins.
 Coordenar e desenvolver equipes de trabalho que atuem na produção de eventos de moda,
aplicando técnicas de gestão de pessoas.

A metodologia está voltada para a construção de competências, criando o hábito e a atitude de
enfrentar a aprendizagem com uma problemática para o qual deve ser encontrada uma resposta, bem comoensinar a propor problemas para si mesmo e resolvê-los.
Assim, a metodologia do ensino/aprendizagem visa ao desenvolvimento de competências,
habilidades e atitudes de acordo com o perfil do técnico proposto. Para atingir o perfil desejado, diversas práticas pedagógicas são propostas, entre as quais: pesquisa, práticas laboratoriais, visitas técnicas a indústrias, contextualização dos conhecimentos, trabalhos com projetos, solução de problemas, aulas expositivas e dialogadas e outras.
Desta forma, o aprendizado se constrói pela prática intencionalizada que se transfigura em práxis.
Como anuiu Serafim (2002, p. 46)6 “A teoria, separada da prática, seria puramente contemplativa e, como tal, ineficaz sobre o real: a prática, desprovida da significação teórica, seria pura operação mecânica, atividade cega”.

Diretor DEPE:
Catia Regina Barp Machado,
ensino.jar@ifsc.edu.br
(47) 3276-8716
Contato:
Vivian Andreatta Los
(47) 32768724

A avaliação se dará durante todos os momentos do processo ensino e aprendizagem, valorizando o
desenvolvimento do estudante qualitativa e quantitativamente. Em cada unidade curricular o professor
responsável aplicará avaliações pertinentes aos conteúdos teóricos e práticos vistos ao longo do curso. As
avaliações serão organizadas baseadas nos seguintes princípios: a avaliação será diagnóstica, processual,
formativa e diversificada.
Para além dos conhecimentos e habilidades definidos em cada Unidade Curricular serão
considerados como critérios de avaliação as atitudes gerais: trabalhar em equipe; respeitar a comunidade acadêmica; cumprir as tarefas solicitadas, respeitando os prazos; contribuir para as aulas com interesse e empenho; zelar pelo patrimônio escolar e demonstrar iniciativa nas aulas.
O processo avaliativo tem como base de sustentação a Lei 9394/96 e do Regimento didático
pedagógico ( RDP) do IFSC.
A avaliação ocorrerá durante o processo e deverá acompanhar o desenvolvimento do estudante na
obtenção das competências requeridas para exercer a sua profissão. Para tanto deverão ser avaliados os conhecimentos, habilidades e atitudes dos estudantes no desempenho de suas atividades. A cada conhecimento, habilidade ou atitude avaliada será atribuída uma nota.

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