Profissional capaz de aplicar princípios e definiçõ es de análise de dados para desenvolver sistemas
computacionais. Deve ainda estar habilitado a modelar, implementar e manter banco de dados; realizar testes de programas de computador; elaborar documentação de sistemas e executar manutenção de programas de computador.
O egresso pode atuar em departamentos de desenvolvimento de sistemas em organizaçõ es
governamentais e não governamentais, podendo também atuar como profissional autônomo.
O aluno egresso do Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas deverá possuir as
competências profissionais listadas abaixo:
• Desenvolver o raciocínio ló gico para a programação de computadores;
• Utilizar linguagens de programação nas plataformas desktop, web e/ou mobile;
• Realizar manutenção em sistemas computacionais;
• Planejar e executar testes de programas computacionais;
• Implementar e manipular bancos de dados;
• Aplicar princípios e definição de análise de dados e documentação;
• Efetuar troca de informaçõ es entre dispositivos e/ou sistemas computacionais;
• Utilizar a linguagem oral e escrita de forma ampla, com o objetivo de se comunicar através de diferentes meios de comunicação, com pessoas diversas e em diferentes meios sociais.
O Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas, concomitante ao Ensino Médio, orienta-se pelo
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IFSC e pelas diretrizes curriculares nacionais para os cursos técnicos de nível médio.
A elaboração do currículo desse curso implica em açõ es pedagó gicas que possibilitem ao aluno a
construção do seu conhecimento. Nessa construção de novos saberes, a escola constitui-se em um espaço onde professores e alunos são sujeitos de uma relação crítica e criadora. Assim, a intervenção pedagó gica favorece a aprendizagem a partir da diversidade.
Busca-se aprimorar como proposta um currículo interdisciplinar, que atende ao desenvolvimento de
capacidades traçadas a partir de situaçõ es problemas da referida área profissional.
Dessa forma, num processo de transposição didática, do mundo social para o ambiente
educacional, as situaçõ es problemas do cotidiano, da convivência em sociedade e do trabalho, quase sempre, precisam ser organizadas de forma a simular o real. A essa nova situação daremos o nome de situação de aprendizagem, e que deve ser entendida como um conceito fundamental para nossa metodologia de desenvolvimento de capacidades.
Para o desenho da metodologia de desenvolvimento de capacidades, nas diferentes unidades
curriculares, propõ e-se as seguintes etapas:
- Contextualização e mobilização. O aluno compreende a essência e a importância da(s)
capacidade(s) a ser desenvolvida na unidade curricular, assim como as possíveis situaçõ es de
aprendizagem relacionadas àquela(s) capacidade(s). Nessa etapa, o aluno situa-se no conjunto das suas aprendizagens anteriores e em seu itinerário formativo. Na contextualização, referências e articulaçõ es com as situaçõ es concretas de vida e trabalho são realizadas.
- Definição da(s) atividade(s) de aprendizagem. A referência da situação de aprendizagem é
estabelecida. As atividades de aprendizagem estão inteiramente relacionadas aos conteúdos que precisam ser mobilizados para enfrentar a situação de aprendizagem proposta. Nessas atividades, propõ e-se oenvolvimento dos alunos a partir de variados procedimentos didáticos, tais como: resolução de um problema; pesquisa bibliográfica; viagens de estudos; leitura dirigida; execução de experimentos;
interpretação de textos técnicos e científicos relacionados aos temas trabalhados; dentre outras possibilidades.
- Organização da atividade de aprendizagem. Definição das orientaçõ es minimamente
necessárias para realização das atividades. Previsão das condiçõ es, estratégias e os recursos para o desenvolvimento das atividades de aprendizagem propostas.
- Análise e avaliação das atividades de aprendizagem. As pró prias atividades de aprendizagem e
os resultados por elas obtidos poderão ser utilizados enquanto instrumentos avaliativos, servindo para reflexão individual ou coletiva.
A partir dessa sequência metodoló gica, são possíveis vários formatos de desenhos, respeitando-se
a autonomia didático-pedagó gica de cada professor(a).
Na proposta curricular do curso, o componente curricular do Projeto Integrador apresenta-se como
um exercício interdisciplinar, no qual a turma será organizada em equipes, escolhendo os temas e os professores orientadores, que auxiliarão no desenvolvido do projeto escolhido pelo grupo. Os demais professores, tanto da área técnica, quanto da formação geral, também auxiliarão os estudantes na construção do projeto integrador, levando em conta o desenvolvimento científico e a formação integral do cidadão. A realização de Projetos Integradores surge em resposta à forma tradicional de ensinar, visto que o ensino por projetos é uma das formas de organizar o trabalho escolar que visa a levar os alunos à busca do conhecimento a partir da problematização de temas, do aprofundamento dos estudos, do diálogo entre diferentes áreas de conhecimentos, interdisciplinarmente, e do desenvolvimento de conteúdos atitudinais colaborativas e investigativas.
Chefe DEPE: Delcio Luís Demarchi - ensino.gw@ifsc.edu.br - (47) 3276-9600
Coordenador: Edilson Hipolito da Silva - edilson.hipolito@ifsc.edu.br - (47) 3276-9600
A avaliação consiste na verificação das conteúdos procedimentais e capacidades desenvolvidas na
Unidade Curricular (UC) cursado. A avaliação prima pelo caráter diagnóstico e formativo, devendo ser processual, somativa, continuada e diversificada. A avaliação não deve ser um instrumento de classificação, seleção e exclusão social, mas de construção coletiva dos sujeitos e de uma escola de qualidade.
A avaliação da aprendizagem dos estudantes visa à sua progressão para o alcance do perfil
profissional de conclusão, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados e deverão constar no plano de ensino do unidade
curricular estimulando o aluno à: pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania.
Conforme Resolução 041/2014/CONSUP, que dispõ e sobre o Regulamento Didático Pedagó gico (RDP) o exposto na avaliação serão registradas no diário de classe, sendo analisadas conjuntamente com os alunos e devolvidas a eles, no prazo máximo de 15 (quinze) dias apó s sua aplicação.
A decisão do resultado final, pelo professor, dependerá da análise do conjunto de avaliaçõ es, suas
ponderaçõ es e as discussõ es do conselho de classe final.
O resultado da avaliação será registrado em valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis).
A recuperação de estudos, a que todos os alunos têm direito, compreenderá a realização de novas
atividades pedagó gicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem. Ao final dos estudos de recuperação, o aluno será submetido à nova avaliação, cujo resultado será registrado pelo professor, prevalecendo o maior valor entre o obtido na avaliação realizada antes da recuperação e o obtido na avaliação apó s a recuperação.
O conselho de classe é uma instância diagnó stica e deliberativa sobre a avaliação do processo ensino-aprendizagem e sua realização para os cursos técnicos é obrigató ria, devendo ocorrer pelo menos 2 (duas) vezes por período letivo: conselho intermediário e conselho final. Os conselhos serão organizados pela Coordenadoria do Curso, com o assessoramento da Coordenadoria Pedagó gica, sendo que será obrigató ria a presença dos professores do curso. Será elaborada uma ata dos temas e deliberaçõ es da reunião para registro oficial, anexada a lista de assinatura dos participantes. A decisão do conselho de classe é soberana sobre as decisõ es educativas individuais, devendo-se sempre buscar o consenso,
confirmando sua legitimidade. Nos conselhos de classe intermediários, os representantes de turma, orientados pela Coordenadoria de Curso, em parceria com a Coordenadoria Pedagó gica, realizarão uma avaliação com a turma, a fim de identificarem as questõ es educativas a serem levadas ao conselho de classe, contribuindo para a avaliação de todo o processo ensino-aprendizagem.