Projeto Político Pedagógico

O Técnico em Eletromecânica será habilitado para:
• Planejar, controlar e executar a instalação, a manutenção e a entrega técnica de máquinas e equipamentos eletromecânicos industriais, considerando as normas, os padrões e os requisitos técnicos de qualidade, saúde e segurança e de meio ambiente.
• Elaborar projetos de produtos relacionados a máquinas e equipamentos eletromecânicos especificando materiais para construção mecânica e elétrica por meio de técnicas de usinagem e soldagem.
• Realizar inspeção visual, dimensional e testes em sistemas, instrumentos, equipamentos eletromecânicos, pneumáticos e hidráulicos de máquinas.
• Reconhecer tecnologias inovadoras presentes no segmento visando a atender às transformações digitais na sociedade.

Para atuação como Técnico em Eletromecânica, são fundamentais:
• Conhecimentos e saberes relacionados aos processos de planejamento, produção e manutenção de equipamentos eletromecânicos de modo a assegurar a saúde e a segurança dos trabalhadores e dos usuários.
• Conhecimentos e saberes relacionados à sustentabilidade do processo produtivo, às técnicas e aos processos de produção, às normas técnicas, à liderança de equipes, à solução de problemas técnicos e trabalhistas e à gestão de conflitos.

• Indústrias com linhas de produção automatizadas, aeroespaciais, automobilística, metalmecânica e plástico.
• Empresas de manutenção e reparos eletromecânicos, que atuam na instalação, manutenção, comercialização e utilização de equipamentos e sistemas eletromecânicos.

1. Interpretar e desenvolver diagramas elétricos/projetos elétricos de baixa tensão;
2. Interpretar e desenvolver desenhos técnicos mecânicos;
3. Selecionar e classificar materiais e componentes para sistemas elétricos e mecânicos;
4. Operacionalizar processos de fabricação mecânica;
5. Instalar e operar máquinas e equipamentos eletromecânicos;
6. Aplicar ferramentas de controle de qualidade e gestão da manutenção;
7. Realizar manutenção de máquinas, equipamentos e instalações industriais;
8. Instalar e inspecionar sistemas eletrohidráulicos e eletropneumáticos.

33. Metodologia de desenvolvimento pedagógico do curso: Este PPC fundamenta-se em uma concepção de processo ensino-aprendizagem por competências, cuja ênfase está na capacidade de o aluno articular e mobilizar habilidades, conhecimentos e atitudes para a resolução de problemas profissionais, e de atuar de forma crítica e transformadora em todas as esferas de sua vida e da sociedade em que vive. Assim, propõe um currículo que valoriza a prática do diálogo e de ações que promovam tanto a autonomia quanto uma postura solidária e ética por parte dos estudantes. A elaboração do currículo do Curso Técnico em Eletromecânica implica em ações pedagógicas que possibilitem ao aluno a construção do seu conhecimento. Nessa construção de novos saberes, a escola constitui-se em um espaço onde professores e alunos são sujeitos de uma relação crítica e criadora. Assim, a intervenção pedagógica deve favorecer a aprendizagem a partir da diversidade, da contextualização e da interdisciplinaridade. Desta forma, a metodologia de ensino por competências baseia-se em situações-problemas, projetos ou situações reais do mundo do trabalho, preparando o educando para intevir no meio social com base numa formação educativa sólida e qualificada. Neste sentido dá-se aos estudantes papel ativo no processo de ensino-aprendizagem, isto é, ele age, reage, resolve problemas vive o processo; ele deve ser estimulado a aprender a aprender. O docente, por sua vez é um mediador e não transmissor do conhecimento. Ele deverá problematizar, apresentar desafios aos alunos, perguntar, indicar possíveis caminhos, estimular, orientar, assessorar, informar e explicar (PINHEIRO E BURINI, 2004). Os procedimentos didáticos metodológicos propostos pelo Regimento Didático Pedagógico (RDP) são: • Aulas expositivas dialogadas, exposição de vídeos, seminários, etc., em sala de aula; • Aulas práticas de laboratório; • Viagens técnicas, de estudos; • Trabalhos de pesquisa; • Montagem de experimentos ou procedimentos experimentais; • Elaboração de conclusões de experimentos e/ou assuntos trabalhados de forma teórica; • Confecção de cartazes e maquetes; • Desenvolvimento de projetos; • Interpretação de textos técnicos e científicos relacionados aos conteúdos trabalhados. Dando conta de aprofundar a inter-relação curricular entre as disciplinas, no terceiro semestre propõe-se a construção do Projeto Integrador, que visa articular os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Entende-se como Projeto Integrador a atividade curricular que tem o objetivo de desenvolver as competências que estão sendo adquiridas no período letivo. Com oferta no último ano de curso, esse projeto permitirá ao aluno utilizar os conhecimentos relativos aos eixos temáticos da área técnica de formação profissional do curso de Eletromecânica para identificar, avaliar e solucionar problemas inerentes à área profissional. No início da unidade curricular do Projeto Integrador, os estudantes serão divididos em equipes, escolherão os temas e os professores orientadores, que auxiliarão no desenvolvido do projeto escolhido pelo grupo. Os demais professores, tanto da área técnica, quanto da formação geral, também auxiliarão os estudantes na construção do projeto integrador, levando em conta o desenvolvimento científico e a formação integral do cidadão. A realização de Projetos Integradores surge em resposta à forma tradicional de ensinar, visto que o ensino por projetos é uma das maneiras de organizar o trabalho escolar que visa levar os estudantes à busca do conhecimento a partir da problematização de temas, do aprofundamento dos estudos, do diálogo entre diferentes áreas de conhecimentos, interdisciplinarmente, e do desenvolvimento de atitudes colaborativas e investigativas.

Chefe DEPE:
Diego Nones Bissigo. Email: ensino.smo@ifsc.edu.br. Fone: (49) 3631-0461. 4.

Docentes:
Kal-El Basílio Brito. Email: eletromecanica.smo@ifsc.edu.br; kal.brito@ifsc.edu.br. Fone: (49) 3631-0465.
Luiz Carlos Baron. Email: luiz.baron@ifsc.edu.br. Fone: (49) 3631-0465

34. Avaliação da aprendizagem: No que tange a avaliação da aprendizagem, Cipriano Luckesi (2000) enfatiza que ela baseia-se num “juízo de qualidade sobre dados relevantes para uma tomada de decisão”. Nestes termos, não há avaliação se ela não trouxer um diagnóstico que contribua para melhorar a aprendizagem. Assim, este projeto concebe a avaliação como um processo sistematizado de registro e acompanhamento dos resultados obtidos em relação às metas educativas estabelecidas previamente. O objetivo da avaliação é, portanto, instigar docentes e os discentes a analisarem os avanços e os retrocessos da construção do conhecimento, refletindo sobre o seu desenvolvimento para que sejam feitas as mudanças metodológicas necessárias, visando ainda mais atingir a qualidade dos trabalhos educativos. De acordo com o regimento Didático Pedagógico (RDP) do IFSC, a avaliação, em consonância com os objetivos previstos no Projeto Pedagógico de Curso (PPC), abrange os aspectos qualitativos e quantitativos, sendo que os qualitativos preponderam sobre os quantitativos. Importante frisar, que, a avaliação dos aspectos qualitativos compreende o diagnóstico, a orientação e a reorientação do processo de ensino-aprendizagem visando à construção dos conhecimentos. A verificação do rendimento escolar será feita de forma diversificada, através de: a) Observação diária dos alunos pelos professores, em suas diversas atividades; b) Trabalhos de pesquisa individual ou coletiva; c) Testes e provas escritos, com ou sem consulta; d) Entrevistas e arguições; e) Resoluções de exercícios; f) Planejamento ou execução de experimentos ou projetos; g) Relatórios referentes aos trabalhos, experimentos ou visitas técnicas; h) Atividades práticas referentes àquela formação; i) Realização de eventos ou atividades abertas à comunidade; j) Autoavaliação descritiva e avaliação pelos colegas da classe; k) Demais instrumentos que a prática pedagógica indicar. Esses instrumentos avaliativos devem atender às peculiaridades dos alunos, dando conta de realizar uma avaliação emancipatória que contribua para que possam qualificar-se e inserir-se no mundo do trabalho com competência técnica para interagir e transformar a realidade social, visando o bem comum. De acordo com o Regimento Didático Pedagógico (RDP) as avaliações serão registradas no diário de classe, sendo analisadas conjuntamente com os alunos e devolvidas aos mesmos, no prazo máximo de 15 (quinze) dias letivos após sua aplicação. A recuperação de estudos, a que todos os alunos têm direito, compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem. As novas atividades ocorrerão, preferencialmente, no horário regular de aula, podendo ser criadas estratégias alternativas que atendam necessidades específicas, tais como atividades sistemáticas em horário de atendimento paralelo e estudos dirigidos. Ao final dos estudos de recuperação o aluno será submetido à nova avaliação, cujo resultado será registrado pelo professor, prevalecendo o maior valor entre o obtido na avaliação realizada antes da recuperação e o obtido na avaliação após a recuperação. É importante considerar que as justificativas de faltas devem seguir os critérios estabelecidos no Regulamento Didático Pedagógico do IFSC, sendo aceitas e concedidas apenas nos casos previstos em lei, mediante pedido a ser protocolado pelo aluno ou pelo seu representante, com apresentação de documentação original comprobatória, à Coordenação do Curso ou Coordenadoria Pedagógica. O resultado da avaliação final será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez). O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis). O professor tem liberdade de atribuir valores fracionados de 0 a 10 nas avaliações parciais. O controle da frequência às aulas serão de responsabilidade do professor, sob a supervisão da Coordenação de Curso. Será obrigatória a frequência às atividades correspondentes a cada componente curricular, ficando nela reprovado o aluno que não comparecer, no mínimo, a 75% (setenta e cinco por cento) das mesmas.

35. Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores: Conforme a Resolução Nº 20 do CONSUP, de 25 de junho de 2018, Capítulo XII, página 22, a validação de componentes curriculares poderá ocorrer: • para estudos realizados em componente curricular de outro curso de mesmo nível ou superior em que obteve êxito, no IFSC. • para reconhecimento de saberes (RS) relativos a uma profissão, adquiridos por trabalhadores, ao longo da sua experiência profissional; • para o reconhecimento de estudos (RE) realizados em outro curso de mesmo nível ou superior em que obteve êxito, em outra instituição. O requerimento de solicitação de validação será formalizado pelo aluno à Coordenadoria de Curso, no prazo estipulado no calendário acadêmico. A validação pelo reconhecimento de estudos (RE) será analisada pela Coordenadoria de Curso, mediante parecer do professor do componente curricular, fundamentada no programa de ensino e no histórico escolar do aluno, o qual deverá conter: carga horária, nota e frequência de aprovação. Para a aceitação da validação, o programa do componente curricular cursado deverá contemplar no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) do componente a ser validado. Além disso, a carga horária do componente curricular cursado deverá corresponder a no mínimo a 75% (setenta e cinco por cento) do componente a ser validado. Para a validação pelo reconhecimento de saberes (RS) o aluno será analisado por uma comissão de pelo menos 2 (dois) professores do curso, mediante realização de atividade avaliativa. Da data do pedido até o resultado, o aluno deverá frequentar as aulas do(s) componente(s) curricular(es) que houver solicitado a validação. A Coordenadoria de Curso poderá solicitar documentação complementar ao solicitante. 36. Atendimento ao discente: No Instituto Federal de Santa Catarina – Campus de São Miguel do Oeste existem vários programas de atendimento ao discente. Um deles é o PAEVS (Programa de Atendimento ao Estudante em Vulnerabilidade Social) que visa contribuir para um maior bem-estar dos estudantes e para a melhoria de seu desempenho acadêmico, favorecendo sua permanência na instituição. Visando apoiar os discentes, a escola também lhes oferece a oportunidade de participação em projetos de pesquisa, extensão, monitoria e estágios. Essas iniciativas visam proporcionar um espaço de aprendizagem para os estudantes, contribuindo para a qualidade de sua formação, para o aprofundamento teórico e para o desenvolvimento de competências relacionadas à atividade profissional pretendida. A instituição propicia ainda suporte pedagógico por meio de atendimento extraclasse, para o qual cada docente disponibilizará 2 horas semanais para auxiliar os discentes a sanar suas dúvidas. A Coordenadoria Pedagógica, por sua vez, contribui com o processo formativo dos estudantes prestando assistência multidisciplinar (pedagógica, psicológica e social). Apoiando e promovendo ações que visem à melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem. Ela busca também auxiliar no desempenho acadêmico dos estudantes, através de acompanhamento individual ou em grupo, desenvolvendo estratégias de estudos que facilitem o processo ensinoaprendizagem, analisando resultados do desempenho dos alunos no semestre, de forma a subsidiar decisões e correções por parte dos professores, coordenadores de curso e direção. O IFSC oferece aos estudantes a possibilidade de realizar intercâmbios, de acordo com as regras definidas no Regulamento Didático Pedagógico, bem como por outras normas definidas pela instituição. Além disso, disponibiliza àqueles que se encontrarem nas situações previstas no Decreto-Lei nº 1.044/69 e na Lei nº 6.202/75, enquanto perdurar comprovadamente a situação de exceção, atendimento domiciliar, além de garantir às pessoas com necessidades específicas, obrigatoriamente, acesso à comunicação, informação e participação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos no decorrer do curso. O Câmpus presta também serviços administrativos aos alunos, servidores e comunidade externa por meio de setores como: registro e secretaria acadêmica, biblioteca, departamento de compras, gestão de pessoas, entre outros. Os estudantes público-alvo da Educação Especial poderão acessar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que terá por objetivo identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos acessíveis e recursos de Tecnologia Assistiva que contribuam com a minimização das barreiras físicas, atitudinais, educacionais, comunicacionais e outras que possam interferir na plena participação nas atividades educacionais e sociais.

37. Atividade em EaD: Não se aplica para cursos que são totalmente presenciais.

38. Equipe multidisciplinar: Não se aplica para cursos que são totalmente presenciais.
38.1. Atividades de tutoria: Não se aplica para cursos que são totalmente presenciais.
38.2. Material didático institucional: Não se aplica para cursos que são totalmente presenciais.
38.3. Mecanismos de interação entre docentes, tutores e estudantes: Não se aplica para cursos que são totalmente presenciais.

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