Projeto Político Pedagógico

Especifica e desenvolve software para microcontroladores, microprocessadores e dispositivos de lógica reconfigurável. Projeta hardware para sistemas embarcados. Aplica técnicas de engenharia de software, de projeto de circuitos eletroeletrônicos e de design de produto no desenvolvimento de sistemas embarcados. Testa e avalia o desempenho de sistemas embarcados. Especifica requisitos mínimos de hardware e software para sistemas embarcados. Utiliza adequadamente ferramentas, equipamentos, dispositivos e ambientes de programação, no projeto de sistemas embarcados. Participa de equipes de projeto e gerencia equipes técnicas na área de desenvolvimento de sistemas embarcados. Realiza estudos de viabilidade técnica e econômica na área. Vistoria, realiza perícia, avalia, emite laudo e parecer técnico em sua área de formação.

De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (MEC, 2016), são definidos os seguintes campos de atuação do egresso:
● Empresas do setor automotivo;
● Indústrias de equipamentos de automação e controle;
● Indústrias de equipamentos de segurança;
● Indústrias de equipamentos de telecomunicações;
● Indústrias do setor eletroeletrônico;
● Institutos e Centros de Pesquisa;
● Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

O discente que concluir o Curso Superior de Tecnologia em Sistemas Embarcados do IFSC Câmpus Tubarão é capacitado para:
1. Compreender os princípios de atuação profissional, da área de SE, no que se refere ao desenvolvimento sustentável, a responsabilidade social e a conscientização das mudanças históricas que demarcaram a era das novas relações sociais entre os indivíduos e as novas tecnologias;

2. Analisar e projetar sistemas computacionais embarcados, de operação isolada e integrados a outros sistemas, seguindo as metodologias adequadas e as recomendações de qualidade e de segurança;

3. Aprimorar processos de negócio por meio da identificação de oportunidades e da elaboração e execução de projetos empregando os conhecimentos da área;

4. Implementar sistemas automatizados e de controle de processos, utilizando-se de plataformas embarcadas associadas a sensores e atuadores, seguindo especificações e diretrizes de projeto e de segurança;

5. Analisar e projetar versões de sistemas operacionais embarcados, aplicados a plataformas específicas, de forma a fornecer suporte ao desenvolvimento de aplicações, seguindo as metodologias adequadas e as recomendações de qualidade e de segurança;

6. Avaliar e testar SEs de modo a garantir que este foi desenvolvido de maneira apropriada e consistente, correspondendo aos requisitos estabelecidos e apresentando o comportamento esperado;

7. Gerenciar projetos de desenvolvimento de aplicações embarcadas, empregando de forma otimizada recursos tecnológicos e humanos.

8. Especificar e desenvolver SEs aplicados ao contexto de internet das coisas (IoT), contribuindo para o desenvolvimento de aplicações integradas a outros ambientes e com a troca de informações via internet.

O desenvolvimento das competências previstas em cada unidade curricular deve prever uma articulação entre as bases tecnológicas, como também a interdisciplinaridade entre as unidades curriculares. Assim, a comunicação e a complementaridade entre as unidades curriculares dos semestres deverão ocorrer continuamente.
Por interdisciplinaridade compreende-se, segundo Libâneo (1994), que a mediação dos docentes é essencial para apresentar conhecimentos atualizados, contextualizados, respeitando valores culturais e individuais e construindo o processo de ensino aprendizagem.
O processo de aprendizagem vincula-se a uma proposta interdisciplinar, pois compreender as conexões entre assuntos e ideias é essencial para adaptação ao mundo pós-acadêmico. Considerando que os sujeitos estabelecem as conexões de diferentes modos, diversificação de recursos e personalização são importantes para que haja inclusão.
Assim, vincula-se diversos conhecimentos, possibilitando a formulação de um saber crítico e reflexivo, tentando superar a fragmentação de ideias, relacionando as unidades curriculares e compreendendo melhor a realidade. As formas como acontecerão estas mediações dar-se-ão através de diversas técnicas de ensino, tais como: expositivo-dialogada, atividades de laboratório, trabalho individual, trabalho em grupo, debate, estudo de caso, seminário, painel integrado, visita técnica e a campos de trabalho, palestras com gestores da área, leitura de artigos e similares com temas relevantes para formação em Informática, atividades de extensão e também pelas reuniões pedagógicas regulares de construção, discussão e socialização dos planos das unidades curriculares e das formas de avaliação realizadas, pelo menos, uma vez por semestre.

Chefe DEPE:
Lucas Schmidt, depe.tub@ifsc.edu.br, telefone +55 (48) 3301-9102.

Nome do Coordenador/proponente do curso:
Fernando Silvano Gonçalves, fernando.goncalves@ifsc.edu.br, telefone +55 (48) 3301-9119

Ver Projeto Pedagógico do Curso.

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