Projeto Político Pedagógico

O perfil do egresso do Curso de Engenharia de Telecomunicações do IFSC - Campus São José é derivado das seguintes diretrizes: (i) Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Engenharia do CNE/CES (CNE, 2019), (ii) Referenciais Curriculares Nacionais dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura (MEC, 2010); (iii) atividades previstas pelo CONFEA e (iv) das necessidades dos arranjos produtivos locais (ACATE, 2020).

As áreas de atuação do egresso estão de acordo com as DCNs da Engenharia e com o Referencial Nacional para Engenharia de Telecomunicações (MEC, 2010). Especificamente, no seu Art. 5º, as DCNs da Engenharia fazem a seguinte colocação: Art. 5º O desenvolvimento do perfil e das competências, estabelecidas para o egresso do curso de graduação em Engenharia, visam à atuação em campos da área e correlatos, em conformidade com o estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso (PPC), podendo compreender uma ou mais das seguintes áreas de atuação: I - atuação em todo o ciclo de vida e contexto do projeto de produtos (bens e serviços) e de seus componentes, sistemas e processos produtivos, inclusive inovando-os; II - atuação em todo o ciclo de vida e contexto de empreendimentos, inclusive na sua gestão e manutenção; e III - atuação na formação e atualização de futuros engenheiros e profissionais envolvidos em projetos de produtos (bens e serviços) e empreendimentos. Por sua vez, conforme o Referencial Nacional para Engenharia de Telecomunicações (MEC, 2010), O Engenheiro de Telecomunicações é habilitado para trabalhar em empresas de telecomunicações, no desenvolvimento e operação de sistemas de comunicações e com tecnologia da informação; em empresas de Telemática, com técnicas analógicas e digitais; em empresas de telefonia e radiocomunicação fixa e móvel com satélites de comunicação; comunicação multimídia e telecomunicação via cabo ou rádio; com instalações, equipamentos elétricos, eletrônicos, magnéticos e ópticos da Engenharia de Comunicação e de Telecomunicações; e com sistemas de cabeamento estruturado e fibras ópticas; em empresas de radiodifusão de sons e imagens, analógicas e digitais. O Referencial Nacional para Engenharia de Telecomunicações (MEC, 2010) expõe também os temas abordados na formação: Atendidos os conteúdos do núcleo básico da Engenharia, os conteúdos profissionalizantes do curso são: Eletricidade; Circuitos Elétricos; Circuitos Lógicos; Eletromagnetismo; Eletrônica Analógica e Digital; Propagação de Ondas; Antenas; Dispositivos Ópticos; Processamento Digital de Sinais; Redes de Computadores; Telefonia; Comunicações Móveis e sem Fio; Sistemas Ópticos; Comunicação Via Satélite; Sistemas Modulados e Codificados

As competências gerais e específicas serão desenvolvidas em Unidades Curriculares (UCs), Atividades de Extensão e Atividades Complementares. Para fins de organização, as UCs com afinidades entre si estão agrupadas em eixos formativos conforme mostra a Figura 1. O Quadro 1 apresenta uma descrição de cada eixo e o conjunto de UCs obrigatórias envolvidas

Uma das características desejadas no perfil do Engenheiro de Telecomunicações egresso do Campus São José é a inserção e adaptação rápida ao mundo do trabalho, sem, no entanto, perder de vista uma formação generalista e com embasamento científico, humanista, crítico e reflexivo. Grande parte dessa característica depende da integração entre a teoria e a prática no currículo e da implementação dessas ações ao longo do curso. As práticas pedagógicas de cada docente também constituem entre outros, fatores determinantes para que a referida integração aconteça de forma efetiva.

Coordenadoria do curso Engenharia de Telecomunicações - engtelecom@ifsc.edu.br / (48) 3381 2850

Por se tratar de curso presencial com carga horária a distância, faz-se necessário definir neste momento os dois tipos de avaliações possíveis. Denominam-se avaliações presenciais as atividades avaliativas realizadas obrigatoriamente com presença do discente no campus. Denominam-se avaliações a distância as atividades avaliativas mediadas por um ambiente virtua de ensino e aprendizagem (AVEA) e sem obrigatoriedade de presença do discente no câmpus. As avaliações presenciais poderão ser realizadas por meio de provas objetivas e dissertativas, exposição de trabalhos, seminários, estudos de casos, apresentação de relatórios técnicos, produção de oficinas em laboratórios da área, entre outros instrumentos pedagógicos adequados a cada componente curricular. As avaliações a distância devem ser realizadas conforme previsto na metodologia de cada unidade curricular, constante na seção 27 deste documento. No repertório de atividades possíveis, são exemplos de avaliação a distância envios de tarefas, participação em fóruns de discussão, questionários objetivos e/ou dissertativos, enquetes, edição de wikis, glossários, estudos de caso, portfólios, exposição de trabalhos ou seminários por video-conferência, apresentação de relatórios técnicos, entre outros métodos avaliativos adequados a cada componente curricular que possam ser executados satisfatoriamente sem a presença do discente na instituição. Ressalta-se que, para a realização de atividade em ambientes profissionais, é necessário que haja um termo de cooperação técnica. Conforme a RDP do IFSC, Art. 163, tanto para avaliações presenciais quanto a distância, a recuperação de estudos compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem, podendo estas atividades ocorrer, preferencialmente, no horário regular de aula, podendo ser criadas estratégias alternativas que atendam necessidades específicas, tais como atividades sistemáticas em horário de atendimento paralelo e estudos dirigidos. O discente será submetido a nova avaliação ao final dos estudos de recuperação, sendo o resultado final registrado pelo professor, prevalecendo a melhor avaliação entre as realizadas antes e depois da recuperação de estudos. Consideradas suas peculiaridades, não cabe regime de recuperação de estudos aos componentes curriculares de Projetos Integradores, Estágio Obrigatório, Atividades Complementares, Atividades de Extensão e Projeto Final de Curso. A coordenação do curso poderá organizar reuniões pedagógicas para avaliação do processo ensino-aprendizagem, durante e ao final de cada semestre, consistindo em um espaço para refletir, revisar e tomar decisões sobre a prática educativa e para avaliar o aproveitamento dos discentes. Os resultados deverão guiar ações da coordenação e do NDE, assim como para implementar o acompanhamento pedagógico individual de discentes, quando necessário. Deste modo, as reuniões pedagógicas apoiarão o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva, resultando em informações sistematizadas e disponibilizadas à gestão do curso, setor pedagógico do campus e, eventualmente, aos discentes.

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