Projeto Político Pedagógico

O egresso do Curso de Formação Continuada em Português Língua de Acolhimento se comunicará em língua portuguesa do Brasil, em um nível intermediário, sendo capaz de iniciar, manter e encerrar uma conversa em círculos sociais ou profissionais.

O egresso estará apto a se comunicar em língua portuguesa do Brasil, podendo acessar satisfatoriamente diversos serviços públicos, como saúde e educação, além de integrar-se à vida social e ao mundo do trabalho por meio da língua portuguesa.

O egresso deverá, ao fim do Curso, ser capaz de: comunicar-se fluentemente com falantes da língua de acolhimento, tanto em círculos sociais quanto profissionais, compreendendo o contexto sociocultural em que a interação está inserida e fazendo as escolhas léxico-gramaticais e pragmático-discursivas mais apropriadas; entender as ideias principais de textos complexos, inclusive textos de caráter técnico e relacionados ao mundo do trabalho; produzir textos, claros e detalhados, de gêneros variados sobre temas familiares, da esfera social e profissional; e argumentar a favor de um ponto de vista, indicando vantagens e desvantagens de uma determinada opção.

Visando a facilitar a integração social e profissional do imigrante jovem e adulto, busca-se desenvolver competências de interação oral, de leitura e de escrita em português brasileiro. Para isso, o ensino da
língua portuguesa buscará envolver ativamente os discentes, propondo aprendizagens socialmente
relevantes para esse público. O ensino de língua será integrado a atividades físicas e manuais,
enfocando a língua em uso e desenvolvendo ações dinâmicas que motivem os discentes a prosseguirem
o estudo da língua de acolhimento. Essas ações podem incluir aulas práticas de culinária, escrita e
publicação conjunta de livros de receita, clubes de leituras, oficinas de temas variados, prática de
esportes e palestras com convidados. Além disso, o material explorado em sala de aula será composto
por textos autênticos, incluindo, por exemplo, formulários de instituições públicas, currículos, notícias,
telejornais, entrevistas, a fim de que o discente tenha acesso a práticas de interação reais. O ensino da
língua de acolhimento busca promover a igualdade, a melhoria do acesso ao mundo do trabalho, a
sensibilização para a diversidade cultural, religiosa e linguística do Brasil e o combate à exclusão e a
todas as formas de exploração de imigrantes. A avaliação dos discentes será processual, sendo realizada
ao longo da unidade curricular do curso, e a recuperação será oferecida, na forma de exercícios ou
tarefas adicionais, sempre que for identificada uma dificuldade em atingir os objetivos da unidade
curricular.

Chefe DEPE:
Edson Sidnei Maciel Teixeira, ensino.gw@ifsc.edu.br, (47) 3276-9600.

Nome do(s) responsável(is) pelo PPC e contatos:
Anderson Bertoldi, anderson.bertoldi@ifsc.edu.br, (47) 3276-9600.
Estela Ramos de Souza de Oliveira, estela.souza@ifsc.edu.br, (47) 3276-9600.

A avaliação dos discentes será processual, sendo realizada ao longo da unidade curricular do curso, e a recuperação será oferecida, na forma de exercícios ou tarefas adicionais, sempre que for identificada uma dificuldade em atingir os objetivos da unidade curricular. Assim, a avaliação permitirá o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva.

Os instrumentos de avaliação do aprendizado da língua portuguesa incluirão aulas práticas de culinária, escrita e publicação conjunta de livros de receita, clubes de leituras, oficinas de temas variados, prática de esportes, palestras com convidados, entre outros, que permitirão aos docentes avaliar a capacidade de interação dos discentes, seja por meio de textos orais ou textos escritos.

Serão critérios de avaliação: a capacidade de compreensão das tarefas propostas, permitindo ao discente realizar as tarefas solicitadas para o desenvolvimento da aprendizagem da língua; a capacidade de interação em língua portuguesa, dentro dos objetivos estipulados para cada módulo do Curso; o envolvimento com a realização de tarefas, em aula ou extraclasse, que visem à ampliação das capacidades de interação e dos conhecimentos linguísticos do discente.

De acordo com o Regulamento Didático Pedagógico (RDP), o resultado da avaliação de cada unidade curricular será expresso por notas inteiras de 0 (zero) a 10 (dez), sendo 6 (seis) o resultado  mínimo para aprovação em um componente curricular. Para aprovação, o discente também precisa ter uma frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente curricular.

Ao fim de cada unidade curricular, os docentes reunir-se-ão com a equipe pedagógica que acompanhou a turma ao longo do semestre para a realização do Conselho de Classe da turma, que consistirá em um espaço para reflexão, revisão de estratégias de ensino, tomada de decisões sobre a prática educativa e avaliação do aproveitamento dos alunos.

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