Projeto Político Pedagógico

O eixo tecnológico de Produção Alimentícia compreende tecnologias relacionadas ao beneficiamento e industrialização de alimentos e bebidas. Abrange ações de planejamento, operação, implantação e gerenciamento, além da aplicação metodológica das normas de segurança e qualidade dos processos físicos, químicos e biológicos, presentes nessa elaboração ou industrialização. Inclui atividades de aquisição e otimização de máquinas e implementos, análise sensorial, controle de insumos e produtos, controle fitossanitário, distribuição e comercialização, relacionadas ao desenvolvimento permanente de soluções tecnológicas e produtos de origem vegetal e animal. Essencial à organização curricular destes cursos: ética, desenvolvimento sustentável, cooperativismo, consciência ambiental, empreendedorismo, normas técnicas e de segurança, além da capacidade de compor equipes, atuando com iniciativa, criatividade e sociabilidade. O egresso estará apto a “executar os processos de produção de bebidas não-alcoólicas de acordo com as normas de qualidade, segurança de alimentos, saúde, segurança e meio ambiente” - Conforme catálogo de curso FIC.

O egresso deste curso estará apto a atuar em indústrias de pequeno, médio ou grande porte; estabelecimentos produtores de sucos de maçã e de uva e de outras bebidas não-alcoólicas derivadas destas frutas; agroindústrias familiares; propriedades rurais; órgãos públicos, entre outros estabelecimentos relacionados ao processamento de maçã e de uva para suco e outras bebidas não alcóolicas.

- Conhecer formas contemporâneas de linguagem, almejando o exercício da cidadania e preparação para o trabalho;

- Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações, estabelecendo estratégias de solução e integrando conhecimentos das ciências e de outros campos do saber;

- Entender a sociedade, sua gênese e a transformação dos fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana e do seu papel como agente social;

- Executar os processos de produção de bebidas não-alcoólicas de acordo com as normas de qualidade, segurança dos alimentos, saúde, segurança e meio ambiente;

- Manipular alimentos com higiene e sanidade, prevenindo o contágio por doenças transmitidas por alimentos;

- Compreender as ciências como instrumento de interpretação da realidade através da observação e da experimentação sistemática;

- Articular os conhecimentos de diferentes áreas para atuar de forma crítica e cidadã sobre questões relacionadas ao ambiente, à cultura, à sociedade e ao mundo do trabalho;

- Investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes conceitos e propriedades matemáticas, empregando estratégias e recursos, como observação de padrões, experimentações e diferentes tecnologias;

- Compreender-se enquanto sujeito de direitos e deveres, reconhecendo uma visão histórica e crítica das relações sociais, em consonância com os princípios que regem os direitos humanos.

Os trabalhadores-estudantes enfrentam diversas dificuldades de aprendizagem. Entre as possíveis causas estão a idade dos alunos, o tempo que estiveram longe da escola, a falta de hábito de estudo, a incompreensão dos conteúdos, o não uso da língua na norma culta e a não compreensão da necessidade de estudar determinados componentes curriculares. Ao retornarem à escola precisam compreendê-la como um espaço de relações, diálogos, reflexões e aprendizagens enquanto experiências significativas em suas vidas. Entre os princípios considerados pela Instituição, e em consonância com o Regimento Didático Pedagógico (RDP) do IFSC, a avaliação prima pelo caráter diagnóstico e formativo, devendo ser processual, somativa, contínua e diversificada. A avaliação como ato diagnóstico e como processo contínuo tem por objetivo a inclusão, subsidiando ações que viabilizem tanto o domínio técnico como o domínio dos demais aspectos relevantes à formação do cidadão. Serve para indicar avanços e dificuldades na ação educativa, devendo subsidiar a reflexão da prática pedagógica. A avaliação não deve ser um instrumento de classificação, de seleção ou de exclusão social, mas de construção coletiva dos sujeitos e de uma escola de qualidade. A título de exemplificação, apresenta-se, na sequência, as múltiplas dimensões elucidadas neste projeto sobre o funcionamento do processo avaliativo: - Diagnóstica: na medida em que caracteriza o desenvolvimento do trabalhador-estudante no processo de ensino-aprendizagem, visualizando avanços e dificuldades e realizando ajustes, tomando decisões necessárias às estratégias de ensino e ao desempenho dos sujeitos do processo; - Processual: quando reconhece que a aprendizagem acontece em diferentes tempos, por processos singulares e particulares de cada sujeito, tem ritmos próprios e lógicas diversas, em função de experiências anteriores mediadas por necessidades múltiplas e por vivências individuais que integram e compõem o repertório a partir do qual realiza novos aprendizados, e ressignifica os antigos; - Formativa: na medida em que o sujeito tem consciência da atividade que desenvolve, dos objetivos da aprendizagem, podendo participar da regulação da atividade de forma consciente, segundo estratégias metacognitivas que precisam ser compreendidas pelos educadores. Pode expressar seus erros, como hipóteses de aprendizagem, limitações, expressar o que sabe, o que não sabe e o que precisa saber; - Somativa: expressa o resultado referente ao desempenho do trabalhador-estudante durante o curso, por meio de menções, relatórios ou notas. A intervenção dos professores no processo avaliativo é fundamental para a reorientação e o redimensionamento da prática pedagógica. Os professores procuram perceber as dificuldades e buscar estratégias metodológicas visando a superação delas, seja com orientações individuais ou em grupo, ou com palestras para toda a turma. Especificamente na operação de ferramentas, as avaliações acontecerão de forma teórico-prática, ou seja, de forma que o aluno possa expressar as habilidades pessoais e registrar os conhecimentos de forma escrita e oral. A avaliação se dará durante todos os momentos do processo de ensino e aprendizagem, valorizando o crescimento do estudante qualitativa e quantitativamente. Haverá recuperação paralela de conteúdos e avaliações. A recuperação de estudos deverá compreender a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das competências. Sobre o processo avaliativo dos trabalhadores-estudantes, suas funções primordiais são:

- Obter evidências sobre o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à constituição de competências, visando à tomada de decisões sobre o encaminhamento dos processos de ensino e aprendizagem e/ou a progressão do estudante para o semestre seguinte;

- Analisar a consonância do trabalho pedagógico com as finalidades educativas previstas no Projeto Pedagógico do Curso.

- Estabelecer previamente, por componente curricular, critérios que permitam visualizar os avanços e as dificuldades dos estudantes na constituição das competências.

Considera-se que a avaliação de aprendizagem é uma ação de acompanhamento dos trabalhadores-estudantes do curso e, nesse sentido, não se aplica o disposto no artigo 97 do Regulamento Didático-Pedagógico do IFSC (RDP), sendo oportunizada uma atividade substitutiva à avaliação não realizada, por meio de processo específico.

Ao final dos estudos de recuperação o aluno será submetido à avaliação, cujo resultado será registrado pelo professor. Para a aprovação, o aluno deverá atingir, no mínimo, 75% de frequência em cada Unidade Curricular.

Raquel Franciscatti dos Reis, raquel.franciscatti@ifsc.edu.br, (49) 3236-3117

Pedro Rates Vieira, pedro.vieira@ifsc.edu.br, (49) 3236-3113

Mariana De Vasconcellos Dullius, mariana.dullius@ifsc.edu.br, (49) 3236-3113

Jailson De Jesus, jailson.jesus@ifsc.edu.br, (49) 3236-3113

Geovani Raulino, geovani.raulino@ifsc.edu.br, (49) 3236-3113

Filipe Marchioro Pfutzenreuter, filipe.pfutzenreuter@ifsc.edu.br, (49) 3236-3113

Priscilla Nunes, priscilla.nunes@ifsc.edu.br, (49) 3236-3117

Paola Andreza Ávila Soares, paola.avila@ifsc.edu.br, (49) 32363100

Considera-se que a avaliação de aprendizagem é uma ação de acompanhamento dos trabalhadores-estudantes do curso e, nesse sentido, não se aplica o disposto no artigo 97 do Regulamento Didático-Pedagógico do IFSC (RDP), sendo oportunizada uma atividade substitutiva à avaliação não realizada, por meio de processo específico.

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