Projeto Político Pedagógico

O perfil profissional do egresso, conforme definido na terceira edição do Catálogo Nacional de
Cursos Superiores de Tecnologia (CNCST), é: "Analisa, projeta, desenvolve, testa, implanta e mantém sistemas computacionais de informação. Avalia, seleciona, especifica e utiliza metodologias, tecnologias e ferramentas da Engenharia de Software,linguagens de programação e bancos de dados. Coordena equipes de produção de softwares. Vistoria, realiza perícia, avalia, emite laudo e parecer técnico em sua área de formação (CNCST, 2016)."

● Empresas de planejamento, desenvolvimento de projetos, assistência técnica e consultoria.
● Empresas de tecnologia.
● Empresas em geral (indústria, comércio e serviços).
● Organizações não-governamentais.
● Órgãos públicos.
● Institutos e Centros de Pesquisa.
● Instituições de Ensino, mediante formação requerida pela legislação vigente.

As competências aqui apresentadas seguem a taxonomia de bloom2 revisada e foram baseadas
no referencial de formação da Sociedade Brasileira de Computação e nas diretrizes curriculares do INEP
para o ENADE 2021.
O egresso do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do câmpus São José do IFSC
deverá desenvolver as seguintes competências:

C.1. Desenvolver programas de computador empregando linguagens de programação e raciocínio lógico;

C.2. Analisar, projetar, documentar, implementar, testar, implantar e manter sistemas computacionais
para diferentes plataformas;

C.3. Avaliar, selecionar e utilizar ferramentas, metodologias e tecnologias adequadas ao problema e ao
contexto para a produção de sistemas computacionais;

C.4. Definir, modelar, implementar, adequar e melhorar processos de desenvolvimento de software;

C.5. Promover a qualidade do processo de desenvolvimento e do produto de software, tais como
usabilidade, robustez e segurança dos sistemas computacionais e dos processos envolvidos em
sua produção;

C.6. Especificar e gerenciar requisitos de software e o projeto de interfaces;

C.7. Projetar e implementar o armazenamento e o tratamento de dados em sistemas computacionais;

C.8. Gerenciar projetos de software;

C.9. Gerenciar configurações de software;

C.10. Interpretar e elaborar gráficos, tabelas e diagramas;

C.11. Conhecer os conceitos básicos de arquitetura de computadores;

C.12. Conhecer e utilizar adequadamente recursos de sistemas operacionais e redes de computadores;

C.13. Conhecer a legislação e as normas técnicas pertinentes à área, agindo com ética e responsabilidade perante as questões sociais, profissionais, ambientais, legais, políticas,
humanísticas e tecnológicas;

C.14. Identificar, analisar e modelar processos de negócio, possibilitando ações empreendedoras.

Uma das características desejadas no perfil do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de
Sistemas egresso do Câmpus São José é a inserção e adaptação rápida ao mundo do trabalho, sem, no
entanto, perder de vista uma formação humanista, crítica e reflexiva. Grande parte dessa característica
depende da integração entre a teoria e a prática no currículo do curso. As práticas pedagógicas de cada
docente também constituem, entre outros, fatores determinantes para que a referida integração aconteça de
forma efetiva.
Nesse sentido, algumas ações podem fortalecer esse objetivo:
● A contextualização das disciplinas com problemas reais do universo profissional do Tecnólogo e, em
particular, do Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas;
● A efetiva integração de extensão no currículo do curso, principalmente por meio de ações de
extensão que estimulem os discentes a, de forma supervisionada, prospectar demandas da
sociedade e propor correspondentes intervenções;
● O incentivo à adoção de metodologias ativas na prática docente, com o objetivo de tornar o discente
protagonista do processo de ensino-aprendizagem, propiciando o desenvolvimento de seu espírito
investigativo e inovador;
● A utilização de atividades em laboratório, com o objetivo de proporcionar ao discente a
aplicabilidade da teoria na resolução de problemas didáticos com gradativo aumento do grau de
dificuldade;

● A utilização de atividades práticas que promovam a integração entre as diversas disciplinas,
utilizando seus conceitos para resolver problemas concretos de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas.
Por fim, a integração entre a teoria e a prática tem como grandes aliadas as atividades de extensão
com caráter de interdisciplinaridade, alocadas em três fases do curso.

Chefe DEPE:
Prof. M.Sc. João Carlos Bez Batti - depe.sje@ifsc.edu.br / (48) 3381 2840.

Coordenador/proponente do curso:                                                                                               Prof. Dr. Arliones Stevert Hoeller Junior - arliones.hoeller@ifsc.edu.br / (48) 3381 2850.

As atividades avaliativas consistem em provas objetivas e dissertativas, desenvolvimento de
projetos, exposição de trabalhos, listas de exercícios, seminários, estudos de casos, apresentação de
relatórios técnicos, produção de oficinas em laboratórios, entre outros instrumentos pedagógicos adequados a cada componente curricular. O docente pode utilizar um AVEA para apoiar a aplicação das avaliações, por exemplo, para coletar entregas. Todas as avaliações devem prever a possibilidade de recuperação de estudos pelos estudantes nos termos da RDP do IFSC, Art. 163. Consideradas suas peculiaridades, não cabe regime de recuperação de estudos aos componentes curriculares de Estágio, Atividades Complementares e Atividades de Extensão.
A coordenação do curso poderá organizar reuniões pedagógicas para avaliação do processo ensino-aprendizagem, durante e ao final de cada semestre, consistindo em um espaço para refletir, revisar e
tomar decisões sobre a prática educativa e para avaliar o aproveitamento dos discentes. Os resultados
deverão guiar ações da coordenação e do NDE, assim como para implementar o acompanhamento
pedagógico individual de discentes, quando necessário. Deste modo, as reuniões pedagógicas apoiarão o desenvolvimento e a autonomia do discente de forma contínua e efetiva, resultando em informações
sistematizadas e disponibilizadas à gestão do curso, setor pedagógico do câmpus e, eventualmente, aos discentes.

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