Projeto Político Pedagógico

O Técnico em Química será habilitado para:
-Operar, controlar e monitorar processos industriais e laboratoriais.
-Controlar a qualidade de matérias-primas, insumos e produtos.
-Realizar amostragens, análises químicas, físico-químicas e microbiológicas.
-Desenvolver produtos e processos.
-Comprar e estocar matérias-primas, insumos e produtos.
-Controlar estoques de produtos acabados.
-Realizar a especificação de produtos e processos e a seleção de fornecedores de produtos químicos.

Locais e ambientes de trabalho:
Indústrias Químicas
Laboratórios de Controle de Qualidade, de Certificação de Produtos Químicos, Alimentícios e Afins
Laboratórios de Ensino, de Pesquisa e de Desenvolvimento em Indústrias ou Empresas Químicas
Empresas de Consultoria, Assistência Técnica, de Comercialização de Produtos Químicos, Farmoquímicos
e Farmacêuticos
Estações de Tratamento de Águas e Efluentes

-Desempenhar cargos e funções técnicas no âmbito das atribuições respectivas;
-Realizar ensaios e pesquisa em geral;

-Pesquisar e desenvolver métodos e produtos;
-Efetuar análises químicas, físico-químicas, bromatológicas, toxicológicas e legais;
-Realizar padronização e controle de qualidade;
-Operar e efetuar a manutenção de equipamentos e instalações relativas à profissão de químico e
execução de trabalhos técnicos de químicos;
-Dirigir, supervisionar, programar, coordenar, orientar e atuar como responsável técnico no âmbito das
respectivas atribuições;
-Conduzir e controlar operações e processos industriais, de trabalhos técnicos, montagens, reparos e
manutenção.

33. Metodologia de desenvolvimento pedagógico do curso:
A prática pedagógica do Curso Técnico em Química orienta-se pelo Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) do IFSC e pelo Regulamento Didático Pedagógico (RDP). O currículo do curso se
constitui em uma organização de conteúdos teóricos e práticos que tem por objetivo promover a
interdisciplinaridade no processo ensino/aprendizagem, por meio de ações pedagógicas que possibilitem ao
aluno a construção de seu conhecimento e a aplicação dos já construídos. Dentro deste contexto, todos e
cada um são sujeitos do conhecer e do aprender, visando a construção do conhecimento, partindo da
reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa, interdisciplinar e contextualizada.
Buscando a construção do seu conhecimento, o educando, profissional técnico em formação, 

precisa conhecer a realidade a qual encontrará, avaliar os problemas apresentados, buscar e aplicar
soluções prováveis e, sobretudo, refletir criticamente sobre os resultados. Além disso, em uma sociedade
em constante mudança, o profissional também deve agir proativamente na melhoria e otimização de
processos dentro de sua área de atuação, antecipando-se a possíveis problemas futuros. A prática de
relacionar os conceitos teóricos e práticos para além dos limites da sala de aula, incentivada desde o início
do curso, mas principalmente durante a unidade curricular “Projeto Integrador” conscientiza os alunos do
importante papel profissional do Técnico em Química e sua contribuição na sociedade. As práticas
pedagógicas e os métodos de ensino utilizados em cada unidade curricular devem ser estabelecidos no
respectivo plano de ensino, definidos pelo professor responsável. Podemos destacar algumas atividades,
tais como:
• aulas teóricas expositivas e dialogadas;
• aulas práticas em laboratórios;
• estudos dirigidos, estudos de caso e seminários;
• discussão de artigos científicos;
• visitas técnicas em empresas afins;
• trabalhos realizados em grupo;
• participação em eventos e feiras da área;
• elaboração de relatórios;
• elaboração e desenvolvimento de projetos.
Estas práticas pedagógicas podem ser atendidas em parte ou de forma total na promoção do
conhecimento e formação do profissional, além de promover a problematização e contextualização dos
temas do curso, assegurando a inter-relação do tripé ensino, pesquisa e extensão. Com as atividades
práticas, espera-se que os estudantes consolidem o conhecimento aprendido em sala de aula pela
aplicação da teoria, além de vivenciarem a prática cotidiana profissional. Desde o primeiro semestre, o 

aluno conciliará as aulas teóricas, com aulas práticas, conforme exposto na estrutura curricular do curso. As
visitas técnicas em indústrias, laboratórios e locais afins, participação e organização de eventos,
complementam e dinamizam o processo de aprendizagem, além de proporcionar a integração recíproca
entre várias unidades curriculares, levando ao aluno a reflexão e integração dos diversos conhecimentos
vistos na sala de aula. Serão realizadas reuniões periódicas de conselho de classe, envolvendo os
professores e a equipe pedagógica do câmpus, para debater estratégias visando estabelecer a melhor
integração entre as diferentes unidades curriculares.
O Projeto Integrador visará articular os conhecimentos construídos através das diversas unidades
curriculares. Com oferta no último ano de curso, o desenvolvimento do projeto permitirá ao aluno utilizar os
conhecimentos relativos aos eixos temáticos da área técnica de formação profissional do curso de Química
para identificar, avaliar e solucionar problemas inerentes à área profissional. No início da unidade curricular
do Projeto Integrador, os estudantes escolherão os temas e os professores orientadores, os quais
auxiliarão no desenvolvimento do projeto escolhido. Dependendo da complexidade do tema escolhido, os
estudantes poderão trabalhar individualmente, em duplas ou em trios, a critério do professor responsável
pela unidade curricular Projeto Integrador I. Nesta etapa, será elaborado um projeto de pesquisa a ser
implementado na UC Projeto Integrador II.
Na unidade curricular Projeto Integrador II, os estudantes colocarão em prática as atividades
experimentais planejadas no Projeto Integrador I. O produto final dessa unidade será um artigo científico,
redigido com o auxílio do docente responsável pela disciplina de Linguagens e Comunicação. Ao final da
unidade, os alunos defenderão seu projeto numa seção de pôsteres, sendo avaliados pelo professor
responsável pela disciplina de Projeto Integrador II e pelo professor orientador, podendo ser convidado um
professor avaliador a critério dos envolvidos.

Chefe DEPE:
Silmar Primieri depe.lgs@ifsc.edu.br (49) 3221-4209

Contatos:
João Gustavo Provesi joao.provesi@ifsc.edu.br (49) 3221-4258
Letícia Tramontini leticia.tramontini@ifsc.edu.br (49) 3221-4250
Michael Ramos Nunes michael.nunes@ifsc.edu.br (49) 3221-4250

Nome do Coordenador/proponente do curso:
Marco Aurelio Woehl marco.aurelio@ifsc.edu.br (49) 3221-4249

34. Avaliação da aprendizagem:
O discente será constantemente avaliado pelo professor, por diferentes instrumentos, sempre na
perspectiva de alcançar os objetivos preestabelecidos para cada unidade curricular, seja em atividades
práticas que exijam interação com colegas (avaliação socializada) ou em atividades individuais (avaliação
individualizada), com intuito de observar e diagnosticar dificuldades de aprendizagem. Para isso, a
avaliação se dará em todos os momentos do processo ensino e aprendizagem, valorizando o
desenvolvimento do aluno de maneira qualitativa e quantitativa. Em cada unidade curricular o professor
responsável aplicará avaliações pertinentes aos conteúdos teóricos e práticos vistos ao longo do curso. As
avaliações serão organizadas e baseadas nos seguintes princípios: diagnóstica, processual, formativa e
diversificada, para a construção da autonomia e responsabilidade do educando.
A avaliação faz parte do processo educativo, de ensino e aprendizagem, sendo fundamental que
deixe de ser um instrumento de classificação, seleção e exclusão social. A avaliação, assim, deve localizar 

as necessidades e se comprometer com a sua superação. Deste modo, quando identificado um ou mais
estudantes com prejuízo no acompanhamento da unidade curricular, é preciso parar para atendê-los
buscando alternativas de ensino e de avaliação, revendo conceitos, repensando práticas de sala de aula e
revendo o plano de ensino.
O processo avaliativo tem como base de sustentação a Lei 9394/96 e o Regimento Didático
Pedagógico (RDP) do IFSC. A avaliação ocorrerá durante o processo e deverá acompanhar o
desenvolvimento do aluno no atendimento dos objetivos requeridos para exercer a sua profissão. Para tanto
deverão ser avaliados os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos no desempenho de suas
atividades.
Para além dos conhecimentos e objetivos definidos em cada Unidade Curricular serão
considerados como critérios de avaliação as atitudes gerais: assiduidade, trabalho em equipe; respeito a
comunidade escolar; cumprimento das tarefas solicitadas, respeito aos prazos; participação das aulas com
interesse e empenho; zelo pelo patrimônio escolar e demonstração de iniciativa nas aulas. As formas ou
tipos de avaliação podem abranger avaliação escrita e/ou oral, individual e em grupo, apresentação de
trabalhos (escrito e oral); avaliações práticas em laboratórios, relatórios, construção individual ou em grupo,
de soluções de problemas da sociedade, estudos de casos, fóruns de debate, construção de mapas
conceituais, portfólio, simuladores, produção de vídeo, questionários (dissertativos e objetivos) entre outros.
Caberá ao professor dar ciência ao aluno do resultado da sua avaliação, informando a ele quais pontos ele
deve melhorar. A avaliação deverá compreender, o diagnóstico, a orientação e a reorientação do processo
de aprendizagem visando à construção dos conhecimentos. Para isso, os instrumentos de avaliação
deverão ser diversificados e deverão constar no plano de ensino do componente curricular, estimulando o
aluno à: pesquisa, reflexão, iniciativa, criatividade, laboralidade e cidadania.
A atribuição do conceito avaliativo final da disciplina seguirá a normatização interna do IFSC, seja
em termos de percentual mínimo de presença exigido para aprovação em cursos com modalidade
presencial, seja em termos de escala de notas atribuídas. Caso o estudante não atinja a nota mínima
necessária para a aprovação, ao final do semestre, dentro do período letivo, caberá a cada professor
realizar uma recuperação. A sistematização desta recuperação ficará a cargo de cada professor. A
reprovação em uma disciplina implica ao aluno que ele realize nova matrícula na disciplina em que não
obteve sucesso. O jubilamento de um aluno será realizado conforme regimento interno do IFSC.

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