Projeto Político Pedagógico

- Executar operações administrativas de planejamento, pesquisa, análise e assessoria no que tange à gestão de pessoal, de materiais e produção, de serviços, à gestão financeira, orçamentária e mercadológica.
- Utilizar sistemas de informação e aplicar conceitos e modelos de gestão em funções administrativas, seja operacionais, de coordenação, de chefia intermediária, seja de direção superior, sob orientação.
- Elaborar orçamentos, fluxos de caixa e demais demonstrativos financeiros.
- Elaborar e expedir relatórios e documentos diversos.
- Auxiliar na elaboração de pareceres e laudos para tomada de decisões.

Ao final do curso, há uma ampla variedade de áreas de atuação que o egresso do Curso Técnico Subsequente em Administração poderá atuar, sendo algumas:
a) indústrias do setor produtivo, dos mais variados tipos, como: alimentícia; agroindústria; metalmecânica; moveleira; infraestrutura;
b) unidades produtoras de matérias-primas diversas;
c) empresas prestadoras de serviços, tais como: instituições financeiras; comércio; construção civil; escritórios e consultórios de profissionais liberais; empresas de serviços básicos, como energia elétrica e telecomunicações; d) empresas de consultoria e implementação de sistemas de produção;
e) instituições públicas;
f) organizações do terceiro setor;
g) universidades e centros educacionais e de pesquisa.

O Curso Técnico Subsequente em Administração deve possibilitar a formação profissional que revele as seguintes competências: 1. Identificar, sistematizar e interpretar informações do contexto organizacional (ambiente interno e externo) de modo a auxiliar a gestão na tomada de decisão; 2. Auxiliar no planejamento, na organização, na direção e no controle de rotinas administrativas com visão sistêmica e sustentável; 3. Auxiliar na concepção e operacionalização de empreendimentos; 4. Executar rotinas administrativas na área de marketing, produção de bens e de serviços, finanças e pessoas.

33. Metodologia de desenvolvimento pedagógico do curso: A metodologia proposta está de acordo com o Projeto Pedagógico Institucional do IFSC (Resolução Consup Nº 7 de 04 de março de 2020, Plano de Desenvolvimento Institucional 2020-2024) e atende a Resolução CNE/CP Nº 1, de 5 de janeiro de 2021, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional e Tecnológica contemplando os princípios nela contidos. Nessa perspectiva, a prática pedagógica é pautada na aprendizagem com ênfase na concepção de currículo interdisciplinar a partir da socialização dos saberes. Destacam-se as linhas norteadoras deste Projeto Pedagógico de Curso (PPC) no que diz respeito à metodologia: • A construção dos conhecimentos pressupõe que docentes e estudantes assumam a condição de sujeitos da prática educativa. Constituem-se como princípios da prática educativa a contextualização; a integração entre teoria e prática; a pesquisa; a problematização; a aprendizagem significativa; a interdisciplinaridade e a autonomia; • O papel do docente consiste na mediação do processo de ensino-aprendizagem a partir do diálogo, criando condições para a participação dos estudantes. Reconhecendo que estes possuem conhecimentos de mundo historicamente construído a partir de suas vivências e experiências, que devem ser valorizados como ponto de partida na construção de novos conhecimentos; • Os recursos didáticos serão selecionados a partir dos objetivos de cada unidade curricular com a perspectiva de criar situações significativas de aprendizagem, reforçando os nexos entre ciência, tecnologia e sociedade; • A avaliação consiste em um ato diagnóstico e contínuo, subsidiando a “ação-reflexão-ação” de todos os sujeitos envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Portanto, que considera os aspectos qualitativos e os quantitativos, sendo fundamental que a avaliação deixe de ser um instrumento de classificação, seleção e exclusão social e se torne uma ferramenta diagnóstica e processual que considera a progressão do estudante; • A metodologia de abordagem de cada Unidade Curricular será definida a partir dos objetivos estabelecidos para cada conhecimento estudado. As aulas poderão ser desenvolvidas de forma expositiva e dialogada, em práticas de laboratórios, resolução de problemas, apresentações, pesquisas, desenvolvimentos de projetos, entre outras abordagens coerentes com o projeto do curso. Assim, a avaliação é um processo e pode indicar avanços e dificuldades na ação educativa, devendo remeter o professor a uma reflexão sobre sua prática. É necessário que as metodologias de sala de aula trabalhem com a diversidade, considerando as diferenças sociais, linguísticas e culturais dos alunos. A avaliação não deve ser um instrumento de classificação, seleção e exclusão social, mas de construção coletiva dos sujeitos e de uma escola de qualidade. Avaliar pressupõe a análise dos processos de ensino e de aprendizagem, localizando dificuldades e necessidades formativas, redirecionando as práticas para o aprendizado e desenvolvimento do aluno. Vale ressaltar que a aprendizagem não se dá de forma única, linear e restrita ao tempo e espaço em sala de aula. Sendo assim, é imprescindível propor novas estratégias e metodologias de ensino que contemplem as múltiplas formas de aprendizagem nos diversos espaços educativos (PDI IFSC 2020-2024, Capítulo 3 - Projeto Pedagógico Institucional). A educação ambiental também está presente de forma transversal, ao se compor de exemplos e propostas de desenvolvimento que tragam como possível temática/objetivo aos sistemas o auxílio nas relações conscientes e harmoniosas com o meio ambiente, podendo serem adaptados às peculiaridades de cada turma e momento histórico. Este tema será pautado pelas seguintes legislações: Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Resolução CNE/CEB nº 2, de 15 de junho de 2012. No desenvolvimento do Projeto Integrador (PI), o estudante deve identificar um problema da área da Administração e apresentará uma solução para este. As Unidades Curriculares (UCs) que correspondem ao PI ocorrerão durante o terceiro e quarto semestres do curso a fim de desenvolver competências e habilidades técnicas por meio da implementação prática de um projeto na área de Administração, de forma a integrar os conhecimentos adquiridos no curso pelo desenvolvimento de atividades práticas. Os projetos desenvolvidos serão socializados junto à comunidade escolar. Por se tratar de um curso técnico subsequente, a distribuição da carga horária em cada semestre permite que os estudantes tenham aulas presenciais somente em três períodos por semana durante os quatro semestres do curso, e por ser no turno noturno, possibilita que os outros turnos e dias sejam ocupados para outras atividades do estudante, como trabalho profissional (bastante comum ao público subsequente) ou busca de atendimento junto ao docente e demais demandas do curso. Essa relação entre trabalho profissional e prática vivenciada no curso é indispensável, pois o conhecimento é percebido quando há manifestação de mudança de atitudes e comportamentos na prática social, gerando melhorias por meio do trabalho.

Chefe DEPE:
Daiana Schmidt
E-mail: depe.slo@ifsc.edu.br
Telefone: (49) 3344 – 8495

Coordenador do curso: 
Jonas Mussói Garcia
E-mail: jonas.mussoi@ifsc.edu.br
Telefone: (49) 3344-8495

A avaliação consiste em um instrumento diagnóstico, processual e formativo, fundamental para toda prática pedagógica. Que visa localizar necessidades e compreender superações do educando durante o processo. Também serve para que o docente tenha subsídios que sustentem tomadas de decisões sobre encaminhamentos nos processos de ensino e aprendizagem, ou seja, apontem as progressões desejáveis do fazer educativo do docente. Por isso, a avaliação do processo de ensino e aprendizagem, será realizada de forma contínua, permitindo a recuperação por parte dos estudantes, durante todo o processo de ensino e aprendizagem. Sobre a avaliação da aprendizagem, o Art. 96 do Regulamento Didático Pedagógico (RDP), aprovado pela Resolução Consup Nº 20, de 25 de junho de 2018, orienta que os instrumentos de avaliação serão diversificados, e deverão constar no plano de ensino do componente curricular, estimulando o estudante à: pesquisa, reflexão, iniciativa, autonomia, criatividade, laboralidade e cidadania. As formas ou tipos de avaliação presencial, podem abranger trabalhos de pesquisa individual ou coletiva, testes e provas escritos, com ou sem consulta, resoluções de exercícios, relatórios e atividades práticas referentes àquela formação e demais instrumentos que a prática pedagógica indicar. Além desses, serão considerados como critérios de avaliação, a observação diária dos estudantes pelos docentes. Onde os docentes contribuem e incentivam para o desenvolvimento de atitudes comportamentais, trabalho em equipe, respeito a comunidade escolar, zelo pelo patrimônio e o cumprimento das tarefas e prazos, valorizando as iniciativas e as contribuições dos estudantes nas aulas. As avaliações a distância e presenciais seguirão as datas previstas no cronograma geral do curso, de acordo com o Calendário Acadêmico do Câmpus, e no Plano de Ensino de cada Unidade Curricular. De acordo com o Art. 96 do RDP, as avaliações serão registradas no diário de classe, sendo analisadas conjuntamente com os estudantes e devolvidas aos mesmos, no prazo máximo de 15 (quinze) dias letivos após sua aplicação. O estudante terá nova oportunidade de prestar atividades de avaliação não realizadas por motivo de doença ou por falecimento de familiares, convocação do judiciário e do serviço militar, desde que encaminhe, em até 2 (dois) dias letivos contados do final do afastamento, um requerimento à Coordenadoria de Curso, com os documentos comprobatórios do impedimento. O requerimento deverá indicar a data e o horário das atividades de avaliação não realizadas, o componente curricular e o nome do seu docente. Segundo o Art.97 do RDP, a comprovação de ausência por motivo de saúde, somente será aceito o atestado médico ou o odontológico Ainda, segundo o RDP, o Art. 98 orienta que a recuperação de estudos, a que todos os estudantes têm direito, compreenderá a realização de novas atividades pedagógicas no decorrer do período letivo, que possam promover a aprendizagem. As novas atividades ocorrerão, preferencialmente, no horário regular de aula, podendo ser criadas estratégias alternativas que atendam necessidades específicas, tais como atividades sistemáticas em horário de atendimento paralelo e estudos dirigidos. Ao final dos estudos de recuperação o estudante será submetido à avaliação, cujo resultado será registrado pelo docente, prevalecendo o maior valor entre o obtido na avaliação realizada antes da recuperação e o obtido na avaliação após a recuperação. Também será permitida a revisão de atividades avaliativas, por solicitação do estudante, quando ele discordar da correção realizada pelo docente. O Art. 100 do RDP indica que o controle da frequência às aulas será de responsabilidade do docente, devendo ser efetuado no sistema acadêmico, sob a supervisão da Coordenadoria de Curso, que por sua vez, pode contar com o auxílio da Coordenadoria Pedagógica. Cabe ao estudante acompanhar a sua frequência às aulas. Os Conselhos de Classe se dividem em dois momentos distintos: conselho intermediário e conselho final. O conselho intermediário, será participativo e representativo, que consiste em um espaço para refletir, revisar e tomar decisões sobre a prática educativa a partir dos apontamentos dos estudantes. Já o conselho de classe final, enquanto reunião de caráter deliberativo, serve para avaliar o aproveitamento dos estudantes em cada Unidade Curricular (UC). A decisão do resultado final dependerá da análise do conjunto de avaliações, ponderações, discussões e encaminhamentos do conselho de classe final. Cabe ao conselho a deliberação sobre excesso de faltas, considerando os motivos devidamente documentados (Art. 103 do RDP). Conforme o Art. 102, o resultado da avaliação final será registrado por valores inteiros de 0 (zero) a 10 (dez) O resultado mínimo para aprovação em um componente curricular é 6 (seis) e o docente tem liberdade para atribuir valores fracionados de 0 a 10 nas avaliações parciais. Ao estudante que comparecer a menos de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária estabelecida no PPC para o componente curricular será atribuído o resultado 0 (zero). A decisão do resultado final, pelo docente, dependerá da análise do conjunto de avaliações, suas ponderações e as discussões do conselho de classe final. A interação nas unidades curriculares, que agregarão parte da Carga Horária destinada ao EaD (apresentadas no item 29 deste documento), acontecerá no ambiente virtual institucional de ensino e aprendizagem (AVEA), suportado pela plataforma Moodle. Poderão ser realizadas atividades EaD, sendo cada docente responsável por elaborar o material de apoio e oferecer o suporte às atividades. Como material de estudo, serão disponibilizados trechos de referências teóricas, cases para estudo e eventuais produtos audiovisuais da mídia nacional e internacional (como reportagens, vídeos ou filmes) sobre o tema. As atividades síncronas podem ocorrer via webconferência, e as assíncronas podem ocorrer na forma de videoaulas, fóruns, questionários e locais para postagem dos arquivos, incluindo a apresentação do AVEA (Moodle), entre outras atividades a serem desenvolvidas assincronamente (a qualquer tempo, desde que respeitadas as datas limite). Para esses casos, as avaliações poderão ser planejadas e executadas no AVEA. O docente pode utilizar critérios tradicionais de correção, portfólio ou rubrica. Respeitando sempre os critérios do plano de ensino. Buscando utilizar na avaliação, preferencialmente, as mesmas metodologias utilizadas na explicação do conteúdo. As opções de atividades avaliativas podem variar entre fóruns, trabalhos em grupos, mapas conceituais, portfólio, questionários (dissertativos e objetivos), levantamento de dados, simuladores, produção de vídeo, pesquisas, entre outras atividades elaboradas no ambiente virtual.

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