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Banca de DEFESA: ARTHUR DANIEL REPOLHO VALENTE SOBRAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARTHUR DANIEL REPOLHO VALENTE SOBRAL
DATA: 21/12/2020
HORA: 10:00
LOCAL: sala online
TÍTULO:

Caracterização Espaço-Sazonal da Qualidade da Água na Lagoa de Ibiraquera - SC


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Imbituba. Laguna Costeira. Garopaba. Sazonalidade. Precipitação.



PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
RESUMO:
 Os ecossistemas costeiros sofrem constante deterioração de suas características naturais devido às fortes alterações antrópicas em regiões litorâneas, ocasionadas especialmente pela urbanização e pelo adensamento populacional. As lagunas costeiras são sistemas importantes que ligam o oceano à porção continental. A Lagoa de Ibiraquera, entre Imbituba e Garopaba, no litoral sul de Santa Catarina, sofre pela urbanização de suas margens e pelos impactos ocasionados pelo aporte populacional na região. Portanto, visou-se caracterizar as águas de referida laguna, entre julho de 2019 a junho de 2020 através, em 14 pontos amostrais, abordando aspectos como a influência de variáveis climáticas e da sazonalidade das estações e a dinâmica de abertura e fechamento da barra que a conecta ao mar. As análises dos parâmetros ph, temperatura, turbidez, D.B.O., condutividade elétrica, salinidade, oxigênio dissolvido, coliformes totais, E. coli, fósforo total, potássio, nitrogênio amoniacal, nitrito, nitrato, sílica, sulfeto, detergentes (las) e fosfato foram realizadas in situ e em laboratórios do IFSC campus Garopaba e do CISAM-Sul; a obtenção de dados de temperatura do ar e da precipitação foi feita remotamente, através do EPAGRI/CIRAM. Empregou-se estatística descritiva, correlação de Pearson, e estatística multivariada para analisar o comportamento dos mesmos. Os resultados obtidos apontaram grandes variações dos parâmetros de qualidade da água; as variáveis meteorológicas não tiveram forte influência sobre o comportamento deles; a dinâmica de abertura e fechamento da barra influenciou bastante as características da água. Concluiu-se que em períodos de barra fechada, a laguna teve maior deterioração de suas águas, especialmente quanto aos parâmetros microbiológicos coliformes totais e E. coli, que apresentaram valores alarmantes. Quanto à sazonalidade, os meses de verão apresentaram maiores valores de coliformes totais, E. coli, nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal e fosfato na Lagoa de Ibiraquera, justificando-se pelo elevado aumento de contingente populacional devido ao turismo na região, e, denotando assim a grande quantidade de lançamento de efluentes clandestinos no corpo hídrico. Se aplicou o índice de Qualidade de Águas Costeiras – IQAC visando sintetizar informações da qualidade da água, que a classificou como ruim. Assim, sugeriu-se um monitoramento que abranja melhor as características do complexo lagunar, bem como mais atenção quanto aos parâmetros microbiológicos que podem oferecer risco a banhistas; também se enfatizou que o entorno da laguna merece mais atenção quanto à regularização estrutural, a fim e evitar maiores prejuízos ao corpo hídrico. A dinâmica de abertura e fechamento da barra deve ser pauta na gestão da Lagoa de Ibiraquera, ponderando-se prós e contras sobre a mesma.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1306326 - EDUARDO CARGNIN FERREIRA
Interno - 1576236 - MARCELO RENNO BRAGA
Interno - 1094639 - MARIO FRANCISCO LEAL DE QUADRO
Notícia cadastrada em: 23/11/2020 15:22
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